quarta-feira, 3 de junho de 2015

Cristão salgando a Terra

VAMOS  ORAR  PELA  DILMA
                          Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger

     Eu tenho tido de Deus a direção de escrever sobre a situação do país, no objetivo de esclarecer o quadro para os que são de Deus poderem orar mais de acordo com a vontade de Deus.  Isto é aproximadamente um ministério profético.
     Agora no início de 2015, estamos no início de um novo mandato presidencial e recém saídos de uma dura disputa eleitoral, que marcou uma nítida divisão do povo brasileiro: de um lado os mais carentes economicamente, que apostaram num modelo em que o Governo diz priorizar o “social”, “dando peixes” a esses, ao invés de incentivá-los “a pescar”. E por outro lado, basicamente a classe média, sobrecarregada por impostos altíssimos, que prefere rejeitar esse tipo de governo paternalista e populista.  A lisura do pleito (do resultado das eleições) tem sido questionada com veemência pelos “perdedores”.  Mas o fato é que a Presidente Dilma está reeleita.  E para os que crêem na soberania de Deus, entendemos que foi esta a vontade de Deus e foi Ele quem constituiu (de novo) a presidente (Rm.13:1).
     É fato também que o país vem de 3 mandatos tremendamente desastrosos, que legaram ao país uma dívida colossal e praticamente impagável, o que deve subjugar os governos próximos e dirigir todas as ações governamentais de ora por diante.  As últimas administrações (incluindo as do presidente Fernando Henrique) legaram também ao país uma desnacionalização imensa, um sucateamento da indústria e da infra-estrutura brasileiras, um déficit de energia, de água, de estradas, de transportes, etc.  O ensino no Brasil é digno de pena, o que pode ser verificado quando se compara o preparo dos jovens brasileiros com os das demais nações. O atraso tecnológico do “made in Brazil” também é flagrante.
     Alguém poderia perguntar: E daí? O passado do país tem glórias maiores?
     Nós cristãos ficamos atônitos e dizemos: Mas nós não votamos nesse governo. E agora?
     É preciso que se saiba que o povo de Deus é responsável pelo ambiente à sua volta. Para isso foi colocado como “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt.5:13,14). Além disso o trato de Deus para com a terra(mandando chuva, seca, calamidades da natureza, etc.) depende da atitude intercessória do seu povo (2Cr.7:14). Enfim, nós somos responsáveis pelo Governo, quer tenhamos votado nele ou não. E não está em nós o querermos “derrubar” qualquer autoridade, pois quem as constitui e quem as destitui é somente o Senhor.
     No nosso quadro atual as perspectivas futuras são as piores possíveis para o país e para a presidente Dilma. A conjuntura internacional não nos é favorável (o mundo caminha para os tempos do fim e do Governo do Anti-Cristo). A presidente Dilma não está bem embasada politicamente. E seus maiores adversários devem ser os próprios correligionários de partido, em especial o ex-presidente Lula, numa tentativa caudilhesca de preservar a sua imagem,  condenando a atual gestão. A presidente Dilma, premida pela situação econômica, não terá outra alternativa que praticar uma política econômica ortodoxa (o que já está fazendo), tentando satisfazer as instituições econômicas internacionais, em total desacordo com as orientações de seu partido, o PT.
     Não se espera humanamente sucesso na administração ortodoxa da Economia por parte de políticos totalmente heterodoxos. Por outro lado, também não se espera compreensão dos demais  políticos, que foram massacrados pelo rolo compressor petista, inclusive empurrando-os para a guilhotina no caso dos escândalos de corrupção. O povo que é beneficiado com o presente de “peixes para comer” não terá compreensão quando esses “peixes de graça” faltarem na sua mesa.  Também os organismos internacionais e os demais países não terão comiseração para com o Brasil, quando faltarem dólares para pagá-los.
     O quadro é horrível!  E nós cristãos, com isso?
     É evidente que Deus envia o sol para maus e bons, bem como a chuva e a dor. A seca vem para maus e bons também. Os cristãos também vão passar pelas dores do país.

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