quinta-feira, 20 de novembro de 2014

QUANDO SE CEDE À CORRUPÇÃO

INTEIRAMENTE ÍNTEGROS

Quando vemos imagens de corruptos e corruptores indo para cadeia, nem que seja por apenas alguns dias, com alguns deles encapuzando seus rostos, não podemos esquecer que atrás daqueles nomes há histórias de indivíduos, famílias e instituições.
Não é pequena -- e nem deveria ser -- a nossa indignação, mas não podemos deixar de fazer algumas perguntas. Do alto dos seus poderes, aqueles homens desviaram dinheiro de suas finalidades para outras.
Corruptos e corruptores não nasceram assim. Tornaram-se.
Havia neles a tendência de serem corruptos e corruptores, como há em cada um de nós, e não podemos ser ingênuos em pensar que nascemos bons.
É possível que, durante todas as suas vidas e até recentemente, esses agora corruptos e corruptores nunca tenham se apropriado de dinheiro alheio. Então, surgiu a oportunidade, para eles e centenas de outros. Centenas resistiram, mas eles cederam. Eram íntegros e se tornaram bandidos. Talvez fossem íntegros por fora mas não o eram por dentro.
Eles aproveitaram as oportunidades porque eram boas para eles. Talvez no início tenham resistido, mas seus colegas mostraram as vantagens. Aderiram.
Talvez tenham tido medo de ser descobertos, mas a leitura dos jornais lhes mostrou que o crime compensa. Aderiram.
Pode ser até que alguns tenham sido primeiramente forçados, mas lhes faltou a coragem de pular do trem em movimento. Aderiram.
Pode ser que achem que nada fizeram de errado. Aderiram.
Esta é a anatomia de toda adesão. Aderimos até a práticas com as quais não concordamos.
Quanto aos que aderem, só lhes resta o arrependimento, com a disposição de devolver o que roubaram e contribuir para que a cultura da corrupção diminua.
Quanto a nós, espectadores dos crimes alheios, cabe-nos vigiar para sermos íntegros por fora e por dentro.

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

sábado, 1 de novembro de 2014

COMO E QUANDO CEDER

TRANSIGIR OU NÃO

     Não é tarefa fácil saber quando devemos ceder e quando devemos ficar firmes.
Tendo um ideal e enfrentando oposição, não devemos desistir dele, mesmo que tenhamos que marchar sozinhos. Desistir de um ideal dado por Deus é desistir de Deus.
   
     Havendo um valor moral elevado, não devemos dispensá-lo porque os nos cercam o abandonaram. Dispensar um ideal é desvalorizar o Deus amoroso que nos legou o mandamento.
Diante de um serviço a ser executado, nao devemos parar por causa das dificuldades ou das críticas. Parar no meio de uma missão é deixar que o vazio seja a nossa causa.

     Os nossos olhos devem continuar brilhando, mesmo que nao vejam. O nosso coração deve continuar vibrando forte, mesmo que nos achem teimosos. O ideal deve crescer dentro de nós, mesmo que silenciosamente. O projeto deve continuar, mesmo que tenhamos que recuar uma vez ou tomar algum atalho.

     Sabemos, pelo suor e pelo sangue, que continuar não é tarefa fácil, como também sabemos que, em toda e qualquer circunstância, nunca devemos ofender, mesmo que a causa seja nobre. Quem ofende se torna igual ao seu ofensor. Nossa primeira causa será sempre amar.

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

REFLEXÕES SOBRE AS ELEIÇÕES

 DILMA  X  AÉCIO
                                            Pr. Érico  R.  Bussinger                                                            
Por que não Marina?
     Cremos que Deus é soberano.  Mas o que significa isso?  Será que Ele dirige a História e os acontecimentos segundo a Sua vontade?  Ou será que Ele respeita a vontade do ser humano que criou?  Afinal, foi Deus que quis que Aécio vencesse Marina?
     Eu creio que sim.  Deus esteve, sem dúvida alguma, a dirigir os acontecimentos.  Como na última eleição presidencial nos EUA (2012), foi Deus que enviou aquele furacão “Sandy” uma semana antes das eleições.  A previsão lá é sempre difícil. Estava tudo muito turvo.  O Romney ia bem, conseguindo apoio dos evangélicos (embora ele fosse mórmon), inclusive de Billy Graham e a simpatia, senão o apoio também do dr.Dobson, famoso psicólogo cristão midiático.  Esse candidato republicano Romney representava toda a esperança evangélica conservadora contra a ameaça do Barack Obama, a essa altura já bastante conhecido de todos.  Ele era a favor do aborto, do homossexualismo, dos muçulmanos, contra Israel, etc. O Romney havia prometido acabar com o órgão federal de previsão de catástrofes da natureza, FEMA, num afã de cortar gastos, passando essa responsabilidade para os estados.  Quando veio, o furacão acertou em cheio o seu programa de governo. Ele se retratou, voltou atrás, mas já era.  Não deu mais para pegar o fio da meada e perdeu feio.  Foi  Deus!
     E no Brasil da esperança, quando muitos viam na Marina a saída?  A esmagadora maioria dos evangélicos apoiava a Marina.  E inclusive “desidrataram” a candidatura do Everaldo, em favor dela.  Mas Deus estava com quem?
     É verdade que houve profecias a favor da Marina.  Em uma delas se via um corredor luminoso à sua frente.  O Pr. que teve a visão a interpretou como sendo a presidência.  Mas não foi isso que Deus mostrou!  A mim Deus mostrou que estaria desmoronando o trono do PT.  É claro que eu entendi na época que seria através da Marina. Interpretação minha, pois o meu voto seria dela (apesar do seu partido). Não foi, mas continuo acreditando.
     No dia da eleição, pela manhã no culto, Deus me mostrou uma mulher de vestido branco, pernas longas e escuras e caída no chão.  Não entendi na hora.  Só após as 17h fui entender.  Era a Marina derrubada. Ela é do Senhor, mas a sua plataforma política, sobre os 2 partidos, não o era.  Por isso Deus a estava derrubando.  E para isso não precisaria muito. Era só Ele permitir que a grande Mídia (por Aécio) se juntasse com a máquina eleitoral (pela Dilma) para que o resultado viesse.  As denúncias de fraudes se multiplicaram pelo país inteiro: pessoas que queriam votar na Marina viam o computador rejeitar o seu voto como inválido; pessoas votavam no número 40 e o computador dava outro; ou quando se dava o voto o computador demorava, processando alguma coisa. Este foi o meu caso. Para os demais 4 votos foi tudo imediato. Para presidente demorou e apareceu uma tela branca com uma barra de carregamento até o número 60%. Depois deu o FIM.  Aconteceu com muitas outras pessoas também e há ainda muitas outras denúncias de fraudes.  Mas quem as julgará será o próprio TSE.
     Um amigo da Marina, chamado Pedro Ivo, declarou que ela estava demorando pra dar seu apoio ao Aécio, esperando por uma sinalização dele à esquerda. Segundo Ivo, os pontos importantes seriam: 1)Não redução da maioridade penal; 2)Continuidade da Reforma Agrária; 3)Não redução dos direitos trabalhistas; 4) Desengavetar demarcações de terras indígenas e 5)Política progressista em relação ao clima.  Sem entrar em detalhes, vê-se que essa não é mesmo uma plataforma política que Deus assine.  O que a Marina queria não é o mais importante para o país no momento.
     E agora?  Não tenho uma revelação de Deus específica. Mas entendo que será uma guerra dura.  De um lado a manipulação da mídia e dos institutos de pesquisas e do outro a chave das eleições na mão, ou seja, a caixa preta do voto secreto (e das apurações também).  Guerra dura.  São dois grandes pólos de poder (e de corrupção), contra qualquer dos quais a Marina não teria chances.  Ao final, eu creio que a Dilma será bastante denunciada na mídia, aparecerão mais notícias sobre a corrupção, criarão um clima de “já ganhou” para o Aécio, contra o qual não poderão reverter nas eleições. É opinião minha.  E como da “carne-seca” ninguém quer descer (são mais de 30.000 cargos de confiança, só no Governo Federal, a maioria para sindicalistas, PTistas e aliados - média de R$15.000,00-R$20.000,00 só de salário), os sindicalistas, sem-terra, etc. farão muito barulho até lá.

     Quando não mais,  a alternância de poder será salutar.  Eu creio que até Deus a quer.

     Tudo debaixo da soberania de Deus.  Afinal, é o povo quem escolhe?  Ou quem?

ATITUDES QUANDO ERRAMOS

ABRA A PORTA         Israel Belo de Azevedo

Um campo de teste para conferirmos se estamos amadurecendo, e não apenas envelhecendo, é a maneira como tratamos nossos próprios erros.
As pessoas maduras se preocupam com os seus erros, desejosas que as outras amadureçam.
Quando a nós, deve ser nossa meta não errar. O erro tem consequências e não gostamos delas, por mais que, por vezes, errar seja prazeroso, o que explica porque pecamos tanto. Uma pessoa madura procura não errar.

Estamos progredindo como pessoas quando admitimos que erramos, no sentido de que poderemos errar ou já erramos. Parece passo fácil, mas não é.
Tendo errado, o segundo passo é reconhecer que erramos. Não devíamos, mas erramos.
O reconhecimento do erro não nos deve gerar outro pecado: o de nos rejeitarmos a nós mesmos, considerando-nos indignos dos outros, de nós mesmos e até do amor de Deus. Não devemos também pendular para o extremo de banalizar o erro. Nenhum erro é banal.
O reconhecimento do erro deve contribuir para solidificar em nós o desejo de não errarmos mais.

Para que este desejo pise cada vez mais o território da realidade, precisamos refletir sobre a nossa inclinação para o erro. Se perdemos algo, perdemos: o objeto não saiu voando de nossas mãos e se escondeu em algum lugar. Se ingerimos o que não devíamos, o copo não se assentou em nossa mesa. Se ferimos alguém, ferimos.
Em muitos casos, precisamos admitir que continuaremos errando, potencialmente até alcançar o fundo da destruição, se não buscarmos ajuda. Talvez, por mais que doa, tenhamos que abrir mão de nossa soberania, para permitir que alguém intervenha e nos socorra. Pode estar aí a chance de realizarmos nosso desejo de não errar mais.
Talvez, como Deus mesmo faz, algumas pessoa estejam batendo à nossa porta, esperando que a abramos, para caminharmos juntos na estrada do amadurecimento.