terça-feira, 15 de novembro de 2016

CRENTES QUE NÃO DÃO FRUTO vão se perder?


LUZ ou ILUMINADO 
Pr Érico Rodolpho Bussinger
      Na Bíblia o conceito de LUZ está sempre relacionado com Deus (1 Jo.1:5). A luz tem também a ver com a VERDADE. Andar na luz é ser transparente, ter a sua vida e as suas intenções claras aos outros, e andar na VERDADE tem a ver com a sinceridade. Quem se fecha, vive uma vida privada e não se expõe está em trevas. As TREVAS são sempre relacionadas com o mundo, onde domina Satanás e a morte impera. Todos esses conceitos estão relacionados com as pessoas que não são de Deus, mas também com os religiosos por interesse, que não AMAM seus irmãos ou não têm compromisso com eles ou mesmo nem sabem quem são os irmãos (1Jo.1:5-11). É possível ter religião e andar em TREVAS. Isso traz condenação com certeza (Jo.3:19).
     A questão importante então é se você é LUZ ou se anda nas TREVAS. Como saber? É fácil. Não se trata de conceitos ou teorias. É prática. Basta observar suas obras, ou mesmo a distribuição do seu tempo. Você ama mais a LUZ ou as TREVAS? Qual é o resultado da sua religião? Você ama seus irmãos e tem compromisso com eles?
     Deus é LUZ. Jesus veio prá ser a LUZ DO MUNDO (Jo.8:12). Essa função Ele nos delegou a nós, seus discípulos (Mt.5:14). A LUZ que o mundo tem hoje somos nós, a referência de VERDADE e EXEMPLO a ser seguido. Mas NÓS quem? Será que todo crente é LUZ?
      Entre nós, que certamente vivemos os últimos tempos, há muito mais pessoas nas igrejas querendo RECEBER do que propriamente querendo SER. A Santidade é assunto que hoje espanta os crentes. Falar em meditar nas Escrituras dia e noite é quase motivo de desprezo. Exigir que irmãos AMEM seus irmãos praticamente nenhum pastor se atreve a isso, sob o risco de fracasso total. Eu diria então que na igreja há muitos ILUMINADOS (ou ABENÇOADOS). Isso muita gente quer. Ficar no foco dos holofotes muita gente quer. Aparecer. Falar. Cantar. Ter oportunidades para estar à frente. Também receber bênçãos e gozar de PROSPERIDADE muitos querem. Viver uma vida confortável, ABENÇOADA se busca com intensidade. São coisas desejáveis. Eu diria que isso é ser ILUMINADO. Em geral essas pessoas não têm LUZ própria. Eles gostam de contar testemunho dos outros, reproduzir inspiração dos outros, repassar (como na INTERNET) o trabalho dos outros. Mas não têm muita inspiração própria recebida de Deus. São cristãos da MODA. E gostam de estar no centro do FOCO (de LUZ). Mas não são LUZ, porque não AMAM seus irmãos, não querem compromisso e não têm verdadeira comunhão com eles (1Jo.1:6,7). Apesar de crentes, irão para o castigo eterno, segundo o Senhor Jesus (Mt.25:45,46).
     Afinal, você é LUZ ou somente ILUMINADO (A)? Na Igreja você É ou você só RECEBE? Conhece seus irmãos e tem comunhão com eles ou só assiste reuniões? Você é estrela, que tem luz própria ou apenas planeta, ILUMINADO. Lembre-se que a dicotomia teológica é muito forte. Salvação ou Perdição. Ou você está na LUZ e é LUZ ou está nas trevas e será condenado por isso. Não há meio termo. Os só ILUMINADOS serão condenados (Heb.6:4-8).
Afinal, ILUMINADO ou LUZ?

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

ESTÍMULO A ARRASTÕES

SITUAÇÃO  DE  MENORES  INFRATORES  NO  BRASIL

     Eu tenho ficado estarrecido em verificar até onde os últimos governos do país nos conduziram, com relação à criminalidade de menores.  Para começar, pela lei, tudo que os menores fazem não é considerado crime, mas apenas atos infracionais.
     Pelo conjunto de leis atuais, quando um menor comete um crime bárbaro, hediondo, e é preso em flagrante, ele é detido e vai a julgamento.  O juiz apenas pode decretar que ele fique "internado", por no máximo 6 meses. Não pode também decretar a duração de uma pena (que seria no máximo 3 anos).  O menor infrator ficará preso 6 meses e passará por uma reavaliação.  Ao reanalisar o caso o juiz também não pode, pelas leis, julgar quaisquer antecedentes, como outras infrações ou a conduta do infrator.  Também não pode julgar a gravidade da infração em tela.  Apenas pode julgá-lo pelo comportamento social nos últimos 6 meses.  Em caso de contra-recomendação ele pode no máximo condená-lo a uma internação de mais 6 meses.  E assim sucessivamente, até 3 anos.
     O que se tem verificado, no entanto, é que, qualquer menor infrator de alta periculosidade se comporta "exemplarmente" nos 6 meses de internação.  Quando nada, os funcionários da casa de internação o relatam, para ficarem livres dele.  Como o juiz não vai a essa casa, ele leva em consideração apenas o relatório da entidade.  Tendo um comportamento exemplar, nada justifica mais a sua manutenção, pelo que é declarado "ressocializado" e é posto em liberdade.
     E a história continua.
Pasmem por esta realidade atual do país.
     Quando recebermos notícias cada vez mais frequentes a respeito de arrastões de menores, vamos entender os porquês.
     Ore pelo Brasil.  Cada dia mais!

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

ÚLTIMO SOPRO DE OPORTUNIDADE AOS CRISTÃOS NO OCIDENTE


DONALD  TRUMP  E  O  ANTI-CRISTO
                      Pr.  Érico  R.  Bussinger
     Contra todas as expectativas e perspectivas do mundo todo, que se tornaram mais em torcidas do que análises (pelo que elas devem ser questionadas), sagrou-se eleito Presidente dos EUA o mais  indesejado candidato, o misterioso  DONALD  TRUMP.  Conhecido muito mais por ser bilionário e extravagante, do que propriamente por suas idéias, Trump adotou algumas bandeiras políticas altamente criticadas pela maioria do mundo e inclusive pela unanimidade da grande mídia de sua pátria.  Prometendo fazer o país retornar às suas origens, reavivando o potencial da indústria dos EUA, Trump visualiza fazer com que os rendimentos da economia se traduzam em bem-estar para os norte-americanos, ao invés de serem canalizados para outros países, como a China, e para a grande massa de imigrantes estrangeiros de seu país.
     Com essas bandeiras políticas ele quis agradar a grande classe média americana, incluindo nesse conjunto todos os conservadores cristãos, que têm vivido estupefatos ante a inclinação vertiginosa dos EUA em direção à liberalização dos costumes e da ideologia de gênero,  à pregação da laicidade do estado, combatendo o cristianismo  e dos ataques à família. Isto foi o que fez parte da grande bandeira política do Obama, que ele chama de "a mudança" (change).  Com os rumos que o país tomou nos últimos anos, a Economia migrou rapidamente para o fortalecimento da China e da Ásia e as idéias políticas fizeram os EUA andarem a reboque da Europa.
     Nos últimos anos a Europa deu a bandeira (como as mudanças climáticas) e os EUA deram a "polícia" (seus exércitos) para  manterem  a paz e a ordem no mundo.  Há muito tempo também a ONU se despregou totalmente dos EUA, embora mantenha nesse país a sua séde.
     O significado escatológico disso tudo é claro:  Só mesmo um milagre de Deus poderia fazer o Trump ser eleito.  Ele fez também a maioria do Senado e da Câmara dos Deputados.  De quebra, ainda  fará a nomeação do novo ministro da Suprema Côrte, desequilibrando o empate atual nessa côrte.  Só mesmo milagre!
     A eleição de um conservador que se diz cristão e se faz acompanhar por outros cristãos conservadores retardará um pouco a formação do grande bloco de apoio ao Anti-Cristo, aquele que unirá EUA, Europa e o ocidente.  Por outro lado, a atuação nacionalista da política de Trump unirá mais rápido ainda o Oriente em torno da China, o que será o outro bloco adversário na batalha do Armagedon, quando Jesus Cristo voltará.  Quanto à Rússia do sr.Putin, que inicialmente mostra satisfação com a vitória de Trump, logo revelará suas diferenças, aproveitando um clima de guerra fria com os EUA, para unir a sua base de apoio, qual seja, a Turquia, Irã e os países árabes, numa bandeira comum de ataque a Israel. Nisso a Rússia de Putin será o Gogue dos cap.38 e 39 de Ezequiel, que invadirá Israel.
     Como se pode concluir, apesar de a eleição de Trump representar uma aparente aglutinação de forças conservadoras contra o espírito do Anti-Cristo, creio que será a última chama de oportunidade, como o reinado do Rei Josias em Judá, antes do cativeiro. A oportunidade de os cristãos e forças conservadoras se aglutinarem nos EUA será de curta duração e sem dúvida a última oportunidade.  Trump não conseguirá ser um bom líder, poderá sofrer atentado no meio do mandato e fará os organismos internacionais, a mídia, os formadores de opinião e as forças religiosas seculares, todos se unirem contra os cristãos, dando ensejo à plataforma de um "salvador" do mundo, capitaneado pela ONU, que será o próprio Anti-Cristo. Ou seja, a eleição de um conservador cristão (que ele propriamente não é) só fará unir mais depressa as forças oposicionistas liberais e reformadoras .  Isso "asfaltará" o caminho do Anti-Cristo. 
     Além do mais, a globalização é uma realidade inegável (embora não do gosto da maioria) e sozinho o Trump não poderá enfrentá-la.    Ao final, Trump sairá vencido.  E com ele todos os cristãos e conservadores do mundo todo.
     Donald Trump não representa só os evangélicos norte-americanos.  E também não podemos dizer que Deus é a verdadeira paixão dele.  O fato de Deus, que é soberano, tê-lo "eleito" não significa que ele fará toda a vontade de Deus. Na Bíblia os livros dos Reis e de Crônicas ilustram muito bem a História.  E Donald Trump será apenas mais um.  Mas não devemos nos esquecer que Deus, soberano que é, pode continuar "escrevendo a História", embora com "linhas tortas",  usando quem Ele quiser.  No passado Ele usou o Faraó, o Nabucodonosor, o rei Ciro da Pérsia e muitos outros, sem que necessariamente eles fossem seus seguidores.  Deus pode eleger e usar o Trump também.
     Em resumo, ninguém pode duvidar de que somente um milagre (de Deus) poderia eleger o inicialmente desacreditado Trump. E também não foi por sua capacidade, ou habilidade política, que ele foi eleito. Mas com toda certeza, Trump  foi eleito para cumprir um papel importante nestes últimos tempos, inclusive unir o mundo e revelar o Anti-Cristo (que inicialmente será o Anti-Trump).               Rio, novembro de 2016

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

OBEDECER OU PENSAR...



 QUANDO  NÃO  ENTENDEMOS...
                         Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
      Na época do Renascimento (uns 500 anos atrás) começaram a endeusar a "razão".  E não foi por coincidência.  Havia uma mente pensante dirigindo o mundo contra Deus, naquela época também.  Para os últimos tempos, em que já estamos vivendo, do que fartamente nos advertiu o Senhor, os homens deixariam o Senhor e a fé por qualquer outra coisa.  A lógica, a verossimilidade (o que parece ser a verdade) e a razão receberiam destaque.  E em conseqüência os homens se afastariam da verdade (o que é a essência da apostasia).   Desde que nossos pais Adão e Eva quiseram comer da árvore do conhecimento, de lá para cá isso tem norteado todo  avanço da humanidade e todo progresso da Ciência.
     Em Mc.11:1-7 encontramos a ordem de Jesus para seus discípulos irem à sua frente buscar o jumentinho.  Era evidente que alguém iria protestar, como é óbvio que em todo ato de obediência que tivermos que fazer, para agradar a Deus, haverá alguém (ou a nossa própria razão) a questionar.  Na hora não daria para entender porque o Mestre queria montar um jumentinho (e não a mãe, adulta).  Só bem mais tarde se compreendeu o significado daquele ato.
     Ainda em Mc.11:12-14 encontramos a inexplicável maldição de uma figueira que não tinha frutos, porque não era época. Só no dia seguinte os discípulos encontrariam uma explicação de Jesus.
     O apóstolo Pedro nos recomenda que "cinjamos" o nosso entendimento, para dar lugar à obediência (1Pe.1:13,14).  E diz que é pela obediência que nós cristãos purificamos a nossa alma (1Pe.1:22).  Diríamos até que o "obedecer é melhor do que o questionar".  Mas é exatamente nisto onde nós encontramos os maiores desafios para a nossa obediência e o nosso crescimento em direção à maturidade.  É difícil para nós que "pensamos" o simplesmente obedecer.
     O apóstolo Paulo nos afirma que exatamente devido a esse ponto é que Deus não chamou muitos sábios segundo a carne, mas preferiu usar os de menos entendimento para realizar a sua obra maravilhosa (1Co.1:26,27).   A diferença de comportamentos reside exatamente na fé, sem a qual é impossível agradar a Deus (Hb.11:6).  Quem se dirige pela razão vai perguntar primeiro.  Quem se dirige pela fé vai obedecer primeiro.  Os frutos desses dois comportamentos se diferenciam claramente. E têm conseqüência pelo resto da vida e da eternidade.
     Se quisermos "entender" a obra de Deus primeiro, vamos certamente ser impedidos de agir pela fé, o que pode nos fazer retroceder até à perdição (Hb.10:39).  É triste pensar-se nessa hipótese, de um "crente bem intencionado" vir a naufragar exatamente na fé (1Tm.1:19).
     Eu creio que a maioria de nós teremos sempre dificuldades espirituais na área de nossos pensamentos.  Quando a "deusa razão" se entroniza (e os homens elogiam muito uma pessoa assim) já estamos próximos de desagradar a Deus.  É,portanto, muito pertinente a recomendação de Pedro:  "cingir o entendimento".  Eu entendo isto como sendo a necessidade de "amarrarmos" o nosso entendimento, em prol da obediência, para irmos purificando a nossa alma (1Pe.1:22). Segundo Paulo, isso seria equivalente a "levar todo o pensamento cativo à obediência de Cristo" (1Co.10:4,5).
     Em resumo, sempre haverá muita coisa que não entenderemos.  Mas o melhor será nos dirigirmos pela obediência ao que sabemos.  É melhor nos dirigirmos pelas nossas certezas (fé) do que pelas nossas dúvidas (onde trabalha a razão).  E quando com o Senhor, por toda a eternidade, acredito que teremos oportunidades suficientes para tirar nossas dúvidas todas.
     Lembrando que seremos justificados pelas obras (fruto da obediência) - Tg.1:21,24,25, não deveríamos perder muito tempo com o que não entendemos.  A enciclopédia da ignorância é sempre muito maior do que a do conhecimento (aqui na Terra).
     Seja você também uma pessoa que persevera pela fé e segue para produzir frutos (Hb.10:38,39).
Paz!