quinta-feira, 20 de novembro de 2014

QUANDO SE CEDE À CORRUPÇÃO

INTEIRAMENTE ÍNTEGROS

Quando vemos imagens de corruptos e corruptores indo para cadeia, nem que seja por apenas alguns dias, com alguns deles encapuzando seus rostos, não podemos esquecer que atrás daqueles nomes há histórias de indivíduos, famílias e instituições.
Não é pequena -- e nem deveria ser -- a nossa indignação, mas não podemos deixar de fazer algumas perguntas. Do alto dos seus poderes, aqueles homens desviaram dinheiro de suas finalidades para outras.
Corruptos e corruptores não nasceram assim. Tornaram-se.
Havia neles a tendência de serem corruptos e corruptores, como há em cada um de nós, e não podemos ser ingênuos em pensar que nascemos bons.
É possível que, durante todas as suas vidas e até recentemente, esses agora corruptos e corruptores nunca tenham se apropriado de dinheiro alheio. Então, surgiu a oportunidade, para eles e centenas de outros. Centenas resistiram, mas eles cederam. Eram íntegros e se tornaram bandidos. Talvez fossem íntegros por fora mas não o eram por dentro.
Eles aproveitaram as oportunidades porque eram boas para eles. Talvez no início tenham resistido, mas seus colegas mostraram as vantagens. Aderiram.
Talvez tenham tido medo de ser descobertos, mas a leitura dos jornais lhes mostrou que o crime compensa. Aderiram.
Pode ser até que alguns tenham sido primeiramente forçados, mas lhes faltou a coragem de pular do trem em movimento. Aderiram.
Pode ser que achem que nada fizeram de errado. Aderiram.
Esta é a anatomia de toda adesão. Aderimos até a práticas com as quais não concordamos.
Quanto aos que aderem, só lhes resta o arrependimento, com a disposição de devolver o que roubaram e contribuir para que a cultura da corrupção diminua.
Quanto a nós, espectadores dos crimes alheios, cabe-nos vigiar para sermos íntegros por fora e por dentro.

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

sábado, 1 de novembro de 2014

COMO E QUANDO CEDER

TRANSIGIR OU NÃO

     Não é tarefa fácil saber quando devemos ceder e quando devemos ficar firmes.
Tendo um ideal e enfrentando oposição, não devemos desistir dele, mesmo que tenhamos que marchar sozinhos. Desistir de um ideal dado por Deus é desistir de Deus.
   
     Havendo um valor moral elevado, não devemos dispensá-lo porque os nos cercam o abandonaram. Dispensar um ideal é desvalorizar o Deus amoroso que nos legou o mandamento.
Diante de um serviço a ser executado, nao devemos parar por causa das dificuldades ou das críticas. Parar no meio de uma missão é deixar que o vazio seja a nossa causa.

     Os nossos olhos devem continuar brilhando, mesmo que nao vejam. O nosso coração deve continuar vibrando forte, mesmo que nos achem teimosos. O ideal deve crescer dentro de nós, mesmo que silenciosamente. O projeto deve continuar, mesmo que tenhamos que recuar uma vez ou tomar algum atalho.

     Sabemos, pelo suor e pelo sangue, que continuar não é tarefa fácil, como também sabemos que, em toda e qualquer circunstância, nunca devemos ofender, mesmo que a causa seja nobre. Quem ofende se torna igual ao seu ofensor. Nossa primeira causa será sempre amar.

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

REFLEXÕES SOBRE AS ELEIÇÕES

 DILMA  X  AÉCIO
                                            Pr. Érico  R.  Bussinger                                                            
Por que não Marina?
     Cremos que Deus é soberano.  Mas o que significa isso?  Será que Ele dirige a História e os acontecimentos segundo a Sua vontade?  Ou será que Ele respeita a vontade do ser humano que criou?  Afinal, foi Deus que quis que Aécio vencesse Marina?
     Eu creio que sim.  Deus esteve, sem dúvida alguma, a dirigir os acontecimentos.  Como na última eleição presidencial nos EUA (2012), foi Deus que enviou aquele furacão “Sandy” uma semana antes das eleições.  A previsão lá é sempre difícil. Estava tudo muito turvo.  O Romney ia bem, conseguindo apoio dos evangélicos (embora ele fosse mórmon), inclusive de Billy Graham e a simpatia, senão o apoio também do dr.Dobson, famoso psicólogo cristão midiático.  Esse candidato republicano Romney representava toda a esperança evangélica conservadora contra a ameaça do Barack Obama, a essa altura já bastante conhecido de todos.  Ele era a favor do aborto, do homossexualismo, dos muçulmanos, contra Israel, etc. O Romney havia prometido acabar com o órgão federal de previsão de catástrofes da natureza, FEMA, num afã de cortar gastos, passando essa responsabilidade para os estados.  Quando veio, o furacão acertou em cheio o seu programa de governo. Ele se retratou, voltou atrás, mas já era.  Não deu mais para pegar o fio da meada e perdeu feio.  Foi  Deus!
     E no Brasil da esperança, quando muitos viam na Marina a saída?  A esmagadora maioria dos evangélicos apoiava a Marina.  E inclusive “desidrataram” a candidatura do Everaldo, em favor dela.  Mas Deus estava com quem?
     É verdade que houve profecias a favor da Marina.  Em uma delas se via um corredor luminoso à sua frente.  O Pr. que teve a visão a interpretou como sendo a presidência.  Mas não foi isso que Deus mostrou!  A mim Deus mostrou que estaria desmoronando o trono do PT.  É claro que eu entendi na época que seria através da Marina. Interpretação minha, pois o meu voto seria dela (apesar do seu partido). Não foi, mas continuo acreditando.
     No dia da eleição, pela manhã no culto, Deus me mostrou uma mulher de vestido branco, pernas longas e escuras e caída no chão.  Não entendi na hora.  Só após as 17h fui entender.  Era a Marina derrubada. Ela é do Senhor, mas a sua plataforma política, sobre os 2 partidos, não o era.  Por isso Deus a estava derrubando.  E para isso não precisaria muito. Era só Ele permitir que a grande Mídia (por Aécio) se juntasse com a máquina eleitoral (pela Dilma) para que o resultado viesse.  As denúncias de fraudes se multiplicaram pelo país inteiro: pessoas que queriam votar na Marina viam o computador rejeitar o seu voto como inválido; pessoas votavam no número 40 e o computador dava outro; ou quando se dava o voto o computador demorava, processando alguma coisa. Este foi o meu caso. Para os demais 4 votos foi tudo imediato. Para presidente demorou e apareceu uma tela branca com uma barra de carregamento até o número 60%. Depois deu o FIM.  Aconteceu com muitas outras pessoas também e há ainda muitas outras denúncias de fraudes.  Mas quem as julgará será o próprio TSE.
     Um amigo da Marina, chamado Pedro Ivo, declarou que ela estava demorando pra dar seu apoio ao Aécio, esperando por uma sinalização dele à esquerda. Segundo Ivo, os pontos importantes seriam: 1)Não redução da maioridade penal; 2)Continuidade da Reforma Agrária; 3)Não redução dos direitos trabalhistas; 4) Desengavetar demarcações de terras indígenas e 5)Política progressista em relação ao clima.  Sem entrar em detalhes, vê-se que essa não é mesmo uma plataforma política que Deus assine.  O que a Marina queria não é o mais importante para o país no momento.
     E agora?  Não tenho uma revelação de Deus específica. Mas entendo que será uma guerra dura.  De um lado a manipulação da mídia e dos institutos de pesquisas e do outro a chave das eleições na mão, ou seja, a caixa preta do voto secreto (e das apurações também).  Guerra dura.  São dois grandes pólos de poder (e de corrupção), contra qualquer dos quais a Marina não teria chances.  Ao final, eu creio que a Dilma será bastante denunciada na mídia, aparecerão mais notícias sobre a corrupção, criarão um clima de “já ganhou” para o Aécio, contra o qual não poderão reverter nas eleições. É opinião minha.  E como da “carne-seca” ninguém quer descer (são mais de 30.000 cargos de confiança, só no Governo Federal, a maioria para sindicalistas, PTistas e aliados - média de R$15.000,00-R$20.000,00 só de salário), os sindicalistas, sem-terra, etc. farão muito barulho até lá.

     Quando não mais,  a alternância de poder será salutar.  Eu creio que até Deus a quer.

     Tudo debaixo da soberania de Deus.  Afinal, é o povo quem escolhe?  Ou quem?

ATITUDES QUANDO ERRAMOS

ABRA A PORTA         Israel Belo de Azevedo

Um campo de teste para conferirmos se estamos amadurecendo, e não apenas envelhecendo, é a maneira como tratamos nossos próprios erros.
As pessoas maduras se preocupam com os seus erros, desejosas que as outras amadureçam.
Quando a nós, deve ser nossa meta não errar. O erro tem consequências e não gostamos delas, por mais que, por vezes, errar seja prazeroso, o que explica porque pecamos tanto. Uma pessoa madura procura não errar.

Estamos progredindo como pessoas quando admitimos que erramos, no sentido de que poderemos errar ou já erramos. Parece passo fácil, mas não é.
Tendo errado, o segundo passo é reconhecer que erramos. Não devíamos, mas erramos.
O reconhecimento do erro não nos deve gerar outro pecado: o de nos rejeitarmos a nós mesmos, considerando-nos indignos dos outros, de nós mesmos e até do amor de Deus. Não devemos também pendular para o extremo de banalizar o erro. Nenhum erro é banal.
O reconhecimento do erro deve contribuir para solidificar em nós o desejo de não errarmos mais.

Para que este desejo pise cada vez mais o território da realidade, precisamos refletir sobre a nossa inclinação para o erro. Se perdemos algo, perdemos: o objeto não saiu voando de nossas mãos e se escondeu em algum lugar. Se ingerimos o que não devíamos, o copo não se assentou em nossa mesa. Se ferimos alguém, ferimos.
Em muitos casos, precisamos admitir que continuaremos errando, potencialmente até alcançar o fundo da destruição, se não buscarmos ajuda. Talvez, por mais que doa, tenhamos que abrir mão de nossa soberania, para permitir que alguém intervenha e nos socorra. Pode estar aí a chance de realizarmos nosso desejo de não errar mais.
Talvez, como Deus mesmo faz, algumas pessoa estejam batendo à nossa porta, esperando que a abramos, para caminharmos juntos na estrada do amadurecimento.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Russia defendendo CRISTÃOS ?

postagem feita- quinta-feira, 17 de outubro de 2013


RÚSSIA X ESTADOS UNIDOS O mundo está mudando...
Pr. Érico Rodolpho Bussinger
As novas gerações de adultos de hoje cresceram sob uma compreensão de Guerra Fria, ou seja, quando as pessoas que hoje têm de 20 a 50 anos nasceram e estudaram, o mundo era dividido entre o Ocidente, democrático e “livre” e os países do Oriente, que na sua maioria eram comunistas. Os mais velhos chegaram a assistir lances de grande tensão no mundo quando da iminência de uma guerra Rússia x EUA. Os que têm hoje até cerca de 20 anos não sabem bem o que era o comunismo. Isso até porque existem partidos comunistas que são legais.
O mundo se dividia entre direita e esquerda. A direita era o capitalismo, “chefiado” pelos Estados Unidos, que propalava o seu sucesso e a sua liberdade, ao contrário dos comunistas, que eram escravizados e muito atrasados tecnologicamente. Pelo outro lado, se propagavam os ideais justiceiros, onde todos seriam “iguais”, não havendo ricos ao lado de pobres. E é claro que esta mensagem esquerdista encantava no Ocidente a muitos jovens “idealistas”.A pregação de um regime justo e um progresso dividido por todos aqui na terra substituía os ideais cristãos, de uma pregação do futuro. E os jovens eram chamados a formar fileiras pela “Revolução Socialista”. De fato, esta aconteceu em muitos países, trouxe guerras, matou multidões, derrubou os regimes anteriores, instaurou a censura, a pena de morte e a Economia sob o controle do Estado. Este ciclo de regime comunista já vai completando 100 anos, com a proximidade da comemoração da tomada de poder na Rússia.
Com a pregação da Perestroika na União Soviética e a “queda do muro de Berlim” na Alemanha, o comunismo começou a desmoronar. E hoje sobrevive em pouquíssimos países, sendo o maior deles a China. Com a “conversão” da Rússia, o comunismo perdeu o charme, o dinheiro da propaganda oficial e muitos defensores. Não é mesmo uma propaganda que atraia as mentes mais modernas. Parece mesmo uma ideologia do passado.
E nós com relação a isto, como nos posicionamos? É fato marcante que a queda do comunismo se deveu ao crescimento dos cristãos por ele perseguidos, bem como às suas orações. Isso porque o comunismo fez questão de se colocar como ateu, num desafio claro a Deus, que o aceitou (Sl.2:2-5). Mas os cristãos sabem também que nossa comemoração da queda do comunismo não deve ser festejada junto aos capitalistas, direitistas ou aos americanos. É fato marcante também que, mesmo tendo se convertido ao capitalismo, a Rússia mantém a sua independência, bem como seu poder nuclear e não compactua com as bandeiras americanas, nem mesmo suas empresas se subordinam ao controle das grandes “corporações” norte-americanas. Dizem até que mais de 80% da Economia russa hoje é controlada pela “máfia russa”, que não se sabe bem o que é. Dizem também que está intimamente ligada ao seu líder Vladimir Putin. E para completar a distância, a Rússia e os produtos russos não são facilmente “vendidos” no Ocidente. Por aqui não se fala muito na Rússia, embora seja hoje um país “livre”, democrático e capitalista. Ou seja, ainda existe no Ocidente aquela desconfiança nos russos. Nós, o povo em geral, não sabemos quem são os russos, quem é Vladimir Putin.
Notícias recentes dão conta, entretanto, da grande sabedoria, sagacidade e proatividade por parte dos russos, com relação aos temas mundiais, como o Oriente Médio ou as armas químicas na Síria, em especial. As declarações recentes do presidente russo Vladimir Putin em defesa do cristianismo no Oriente Médio, no entanto, causaram grande surpresa. Dentre os grandes governantes, ele foi o único que denunciou e se levantou em defesa das minorias cristãs que estão sendo expulsas e dizimadas nos países de maioria muçulmana do Oriente Médio. Perguntamos, que interesse o Sr. Putin teria em defender as minorias cristãs no Oriente Médio, quando mesmo os governantes de países “cristãos”, como na Europa e os EUA, não o fazem?
Procurando um pouco de coerência, vemos também que o Sr. Putin tem se levantado contra o aborto, o sexo sem critérios, contra o homossexualismo e outras bandeiras moralistas chamadas “cristãs”. Em contraste, o sr. Obama, presidente dos EUA tem adotado todos esses “liberalismos”, além de perseguir os cristãos conservadores do seu país e se colocar lado a lado com os ideais muçulmanos. Será que as posições estão se invertendo? Será que o Sr. Putin está buscando os votos “cristãos” do seu país? E o Sr. Barack Obama está buscando os votos “muçulmanos”?
De fato, o mundo mudou. A grande ameaça à paz são hoje os muçulmanos. Mas eles atribuem isso a Israel. Os comunistas não fazem mais propaganda. As novas gerações não sabem o que era o comunismo. Os Estados Unidos não são mais um país cristão. Nem a Europa o é. E o presidente russo defende os cristãos!
Com toda certeza, vemos uma maior atividade cristã hoje na África e na Ásia. Os cristãos de lá estão mais ativos e influenciando seus governantes. A grande guerra do momento é a “jihad”, do islamismo contra Israel e contra os cristãos. Israel parece que já aceitou essa “jihad”, baseado na profecia de Joel 3:9. Por outro lado, os cristãos do Ocidente estão cada vez mais longe do poder e se rendendo ao islã. O mundo está mudando!

É o DINHEIRO...

...A RAIZ DO MAL
Diz-me um advogado que as lides no tribunal só têm um objetivo: dinheiro. Dinheiro para o cliente (vencedor). Dinheiro para o advogado (defensor). (Os advogados, que não concordarem, por favor, não fiquem aborrecidos comigo, mas com o seu colega.) Diz-me um lojista que o tratamento cordial para com o potencial consumidor só tem um objetivo: ficar com o dinheiro dele. (Os comerciantes que pensam diferente protestem contra o seu colega, não contra mim.) Diz-me um pastor enfadado com o seu labor na igreja: "eu só estou aqui por causa do dinheiro". (Os pastores aborrecidos que gostam do que fazem, como eu gosto, não se entristeçam comigo, mas com o seu colega.) O ônibus que faz o trajeto entre dois pontos carrega as pessoas que podem trazer dinheiro à empresa de transporte. A construtora levanta o prédio com apartamentos que serão ocupados pelos compradores que tenham dinheiro. A montadora pensa seus automóveis de olho no dinheiro dos que vão segurar os volantes dos seus veículos. O dinheiro pode não comprar tudo, mas tudo é feito para quem o tem para comprar. Então, para ganhá-lo, as pessoas lhe prestam culto, vendem-lhe suas almas, matam e se matam para o ter. O dinheiro tem olhos que brilham quando é somado, ou melhor, multiplicado. O dinheiro apaixona. O dinheiro cega. O dinheiro torna inimigos os irmãos. O dinheiro faz escravos os iguais. O dinheiro seduz honestos ao roubo. O dinheiro leva puros à mentira. O dinheiro corrompe os santos. Só têm um caminho para não ser guiado por ele: é não amá-lo. O amor ao dinheiro é mesmo a raiz de todos os males (1Timóteo 6.10). Desejo-lhe um BOM DIA.Israel Belo de Azevedo

DEUS ou ARTISTAS ?

CULTO ou SHOW
Pr. Érico R. Bussinger
Seria bom todo cristão saber e toda igreja ensinar o que significam os 2 primeiros mandamentos dados por Deus ao Seu povo de Israel (Ex.20:3,4). Não se sabe que critérios Deus utilizou para os colocar em primeiro lugar na lista de 10. Pode ser que aos olhos de Deus fossem os mais importantes, embora na avaliação dos judeus o texto de Dt.6:5 (amar a Deus sobre todas as coisas) aparecesse no primeiro lugar dentre 613 mandamentos contidos no Antigo Testamento. Na verdade são muito relacionados entre si. Amar e dar culto a Deus. Quando Deus disse que Seu povo não tivesse outros deuses, nem os adorasse, subentendia que lhE fosse dada adoração contínua. E foi o que Jesus entendeu, quando utilizou esse texto para repreender Satanás (Mt.4:10). “Está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e a Ele darás culto.” Mas ocorre que desta forma não se acha escrito isso em parte alguma do Antigo Testamento. Jesus enunciou os 2 primeiros mandamentos na forma afirmativa, quando em Ex.20 Deus enuncia na forma negativa. Para nós que cremos e amamos ao Senhor, é a mesma coisa. Para um religioso, entretanto, são diferentes. Para quem pensa em apenas “cumprir” os preceitos da religião pelo mínimo, a forma negativa é mais cômoda: Se eu não adoro a deuses quaisquer (nem ao Senhor), então estou bem, cumprindo o primeiro mandamento. Na verdade não está. Se não adora a outro deus qualquer (em princípio até os ateus o fazem), mas também não adora ao único soberano Deus, não está no espírito da lei, embora aos seus olhos esteja cumprindo a letra da lei. É semelhante ao caso do dízimo. Quem o dá “religiosamente” acha que está cumprindo a lei. Mas se a sua oferta não for no “espírito da oferta”(com alegria e liberalidade), será como a de Caim, que não foi aceita.
Adorar a Deus é questão de atitude. Adoração é reverência, parar tudo o mais e dar atenção. Já o dar culto a Deus é questão de ação, fazer algo que lhe agrade (ofertar, louvar, agradecer, etc.). Todo cristão deveria aprender logo no início de sua caminhada que o ser humano foi criado para adorar e dar culto a Deus. Não para assistir reuniões. Abraão adorava e cultuava a Deus mesmo sem fazer ou assistir reuniões. Em nossos dias a prática da religião, em uma maioria das igrejas, tem consistido meramente em “assistir reuniões”.E é evidente que toda igreja vai querer que o religioso leve também alguma oferta. E para eles está bem.
A verdade é que Deus espera receber culto, com a atitude de adoração, por parte de todas as pessoas e não somente dos cristãos. Mas se as pessoas naturais nem querem crer em Deus, quanto mais lhe dar alguma coisa ou sacrifício. Então os cristãos devem fazê-lo por elas. Este é o sentido do conceito de sacerdócio. Em 1Pe.2:9 nos é dito que todo cristão deve ser um sacerdote. E sacerdote não “assiste reunião”. Ele trabalha, oferecendo sacrifícios a Deus. Por si e pelos outros. A maioria dos crentes em nossos dias, entretanto, não faz mais do que passivamente assistir às reuniões da igreja. Não trabalham, não oferecem sacrifícios e até nem adoram a Deus (porque se distraem). Simplesmente, “vão à igreja para assistir reuniões”. E não é isso que agrada a Deus (Dt.10:12).
Alguém há de perguntar: “Como é então que eu faço para agradar a Deus, cumprir Seu mandamento e lhE dar culto verdadeiro? E onde?” Realmente é difícil dar culto a Deus em um ambiente massificado, onde o dirigente é um animador de auditório e o culto é apenas um show. As pessoas vão ali só para assistir e os apresentadores os querem assim! Quando muito querem que as pessoas correspondam às suas manipulações. Não há espaço para a espontaneidade. Tudo é dirigido. A reunião é para ser assim. Ela é um show, usando os pretextos religiosos. Não é para ser um culto a Deus... E para adoçar um pouco mais o agrado dos assistentes, uma boa dose de emoção e barulho harmonioso vai ajudar muito. Um “culto emocional” cai no agrado de muita gente, ao contrário de um culto mais “racional.” Só não agrada a Deus, que o condena e abomina (Is.1:10-17).
Aqueles que são chamados hoje de “ministros de louvor” ou se auto-intitulam “levitas” nada mais são do que artistas, se apresentando e buscando o elogio dos fiéis. Um ministro verdadeiro, na concepção bíblica (Ef.4:12) é aquele que “trabalha para que o povo adore e cultue a Deus”, ao contrário de estar “se apresentando” ao povo com o seu culto. A diferença é grande. Um é artista. O outro é mais professor, um guia. E o resultado é muito diferente. Em uma reunião as pessoas assistem os artistas e até gostam.Em outra as pessoas adoram e cultuam a Deus. Cada uma delas participa. Não vão de mãos vazias. Elas levam algo para dar a Deus, como glória, gratidão, adoração, ofertas, louvores-elogios, votos, propósitos, etc. E é claro, desde o início, um coração compungido, contrito e confessador dos pecados.
Seria uma utopia desejar um culto assim? E caminhar nessa direção? Ou é melhor nos conformarmos com os “cultos de auditório”, os “cultos-shows” e deles procurar abstrair o melhor?
Afinal, quando você “vai à igreja”, é para cultuar a Deus ou assistir a mais um show?

Quando o CRENTE se faz de (coitadinho)

COITADINHO DO BARUQUE
Pr. Érico R. Bussinger
Há uma atitude muito comum na natureza humana que pode ser intitulada “o espírito de coitadinho”. A auto-comiseração, ou o sentir pena de si mesmo ou ainda o se ver a si próprio como vítima é muito comum a qualquer pessoa, qualquer família ou grupo de pessoas. Nas igrejas, então, esse espírito está sempre presente. O que vem a ser isto?
A rigor, quando uma pessoa se faz passar por vítima, ela precisa de “platéia”.Ela não sofre solitariamente. Isso seria outra coisa, como complexo ou opressão, algo espiritual e externo que é imposto sobre a pessoa. Mas a auto-comiseração é como um teatro. Em geral é a própria família que tem que sofrer a “apresentação”. A pessoa procura demonstrar de todas as maneiras possíveis, como choro, semblante triste, contrariedade, rebeldia, gritos ou mesmo descontrole emocional, que ela não está satisfeita. E faz questão de demonstrar para os outros que ela está sendo vítima. Segundo ela seriam quaisquer outros os responsáveis por fazê-la sofrer imerecidamente. Ela está sendo injustiçada. Não está recebendo o reconhecimento que merece. Na igreja, não está tendo oportunidades ou mesmo o seu trabalho não está recebendo reconhecimento.
Ao manifestar auto-comiseração a pessoa não está pedindo que as pessoas lhe façam justiça. Ela não quer que mude a situação. Ela quer continuar a se passar por vítima, chamando a atenção dos outros para si. É como uma criança fazendo “manha”. Vai para um canto, faz cara de choro, não quer conversa com ninguém, mas quer que as pessoas olhem para ela.
Em termos práticos, quando alguém age assim na igreja, está sendo um transtorno para a continuidade da obra de Deus. Ao invés de os outros trabalharem e se ocuparem de suas tarefas, eles vão desviar a sua atenção para o “coitadinho”. O prejuízo para o grupo é sempre grande, quando há uma “coitadinha” no seu meio.
Aos meus olhos, existe uma casta de demônios especializada neste assunto. Seu objetivo é claro: atrapalhar a obra de Deus e, se possível, causar um escândalo e retirar alguém dali.
Nós encontramos exemplos na Bíblia desse tipo de atitude. Muitas aconteceram durante o “mutirão” de Neemias, que precisava do engajamento exatamente de todos os judeus. Mas o caso bíblico, para mim mais interessante, foi o de Baruque, amigo e seguidor do profeta Jeremias. Ele funcionava como uma espécie de secretário ou ajudante do profeta. Para facilitar o relato das profecias, o profeta ia recebendo as inspirações (profecia é isto) e o Baruque ia escrevendo (Jer.36:15-18). Ele foi sempre fiel ao profeta, até o fim, no Egito (Jer.43:6,7). Aos nossos olhos o Baruque foi o companheiro quase perfeito que Jeremias precisava. Mas Deus o via com outros olhos.
Quando ainda havia rei em Judá e pela dureza das profecias de Deus, Baruque suspirou com o espírito de auto-comiseração e desabafou sua situação (Jer.45:3). Seria mais um caso comum de desabafo humano por se sentir vítima das circunstâncias, não fora Deus aproveitar para “revelar” o que há por trás dessa manifestação (v.4 e 5), servindo de lição para os demais. Segundo Deus, o que há no interior de alguém que se faz de vítima é pura vaidade, ou desejo não realizado de grandeza. E o pior é que muitas vezes essa manifestação ocorre na contra-mão do que Deus faz. No caso, a profecia de Deus era para destruição. E o Baruque desejava “aproveitar” a situação, já que ele desempenhava a importante função de porta-voz e secretário do profeta de Deus. Ou seja, ele se sentia muito importante pelo fato de estar sendo “usado” por Deus. E queria recompensa por isso. É como líderes que querem se aproveitar da igreja, ainda que as pessoas sejam pobres e as circunstâncias difíceis. Deus foi muito claro para com o Baruque: Não é hora de procurar grandeza, riquezas nem fama (Jer.45:5). Além de tudo, cultivar a atitude de auto-comiseração é fazer pouco caso das consolações de Deus e desprezar o Seu trato para conosco, como filhos Seus.
Em vista das palavras proféticas de Deus, também para os dias atuais, entendemos que é tempo de os líderes, que conhecem a situação, “colocarem a boca no pó” (Lm.3:29), “rasgarem seu coração, tocarem a trombeta, promulgarem jejum e chorarem perante o Senhor” (Jl.2:12-17). E não de buscar fama e grandeza.
Pelo jeito, a lição não foi aprendida pelo Baruque. Após a morte de Jeremias, ele continuou a buscar posição de importância. E escreveu um livro que os judeus e os evangélicos não reconhecem como “inspirado”.
Em resumo, Deus revelou o que há no interior dos que se “sentem vítimas”, os “coitadinhos”: nada mais que vaidade. Aliás, o que Salomão também verificou.
Portanto, recomendamos: não se faça de coitadinha. Você não é vítima. Os filhos de Deus O honram com sua atitude. E definitivamente, se sentir “coitadinho”, como o Baruque, é atitude que não honra a Deus.

MULHER CRISTÃ PODE SER MADAME?

MADAME ENTRA NO CÉU?

Pr. Érico Rodolpho Bussinger
Por que razão traria eu um assunto desses à baila? O que uma pessoa é ou quer ser não é de exclusiva competência dela? Se a mulher é membro de uma igreja e quer ser “madame” e tem recursos e condições para tal, não é lícito? Qual é o conceito que temos de “madame”?
Eu creio que o perfil do cristão, como traçado na Bíblia, é de importância fundamental. Jesus mandou que o Evangelho fosse pregado a todo o mundo, “ensinando os que crêem a obedecer a tudo o que Ele nos tinha ordenado” Mt.28:20. Isso é mandatório. Ninguém pode ser um cristão “à sua moda”. Há exemplos bíblicos do que é ser um cristão , que inclusive os mais velhos devem ensinar aos mais novos (Tt.2:3-5). As epístolas da Bíblia contêm uma imensa quantidade de exortações a respeito de como um cristão deve ser. Este assunto não fica de forma alguma a critério de cada um. Se não obedecer ou não se enquadrar naquela “doutrina” não pode ser um cristão e inclusive deve ser notificado disso (2Jo 9,10). É a disciplina da igreja. No meu entender, o livre arbítrio existe para se decidir ser um cristão ou não. Caso a pessoa decida seguir a Jesus, ela não o fará do jeito dela, mas deve se batizar, caracterizando a sua morte para o seu “jeito de ser” e passando a ser uma nova criatura, serva da obediência (Rm6:4,16). Por ignorar essa verdade, nós vemos infelizmente grandes distorções em nome do cristianismo. Por exemplo, uma igreja de ricos, outra só de brancos, outra que aceita homossexuais, outra que abençoa adúlteros, etc.
Quanto ao perfil da mulher cristã, a Bíblia também não deixa margens a dúvidas. Há uma imensa quantidade de textos acerca do assunto. A mulher cristã aprovada, aos olhos de Deus, é serva (1Pe.3:5,6). Ela trabalha, cuida da casa, do marido, dos filhos e “lava os pés dos irmãos”(1Tm.5:10). Ou seja, ela serve. Porque é serva.
Eu quero me referenciar agora ao perfil da madame, uma mulher bem sucedida humanamente, que vive em um país capitalista. Ou por ser de origem abastada, ou de família tradicional, por possuir cultura, como resultado do seu esforço próprio, ou mesmo por ter boa aparência física, a mulher se “casa bem”, com um marido que tem condições e pode lhe permitir ter uma vida material folgada. Ela tem a sua profissão e trabalha somente se quiser. Ela tem carro próprio, tem motorista, empregada doméstica e todo tipo de prestadores de serviços, para que ela não “tenha que trabalhar”. Ela tem condições e, portanto, todo o “direito de ser servida”. Ela não serve ao marido. Pode até arranjar quem o faça, mas ela mesma nunca está disponível para isso. O marido tem que “se arranjar” por conta própria. Afinal, a madame está muito ocupada consigo mesma. Esse padrão inclusive é o “sonho de consumo” de muitas mulheres, inclusive cristãs. Algumas até acreditam que chegar lá é “prova da bênção de Deus” sobre a sua vida.
Eu creio que Deus é sábio. E a natureza humana, que Ele criou, também. Ela pune duramente a mulher sedentária (muito mais que ao homem). O controle do peso para a mulher madame é simplesmente o “terror”. As dores de coluna e as demais conseqüências de uma vida sendo servida não se farão esperar. Até o períneo mais flácido denunciará o sedentarismo nocivo. Mas eu creio que há também as conseqüências de ordem psicológica. Ao querer ler a Bíblia, orar, participar de reuniões ou evangelizar, a mulher madame vai sentir as dificuldades em seu corpo e mente. Como uma madame se achegará a uma pessoa maltrapilha ou mal-cheirosa para evangelizá-la? Como ela “descerá” até os irmãos mais humildes da igreja, para ter comunhão com eles? Como ela comerá junto deles a comida deles? Vai ser muito difícil.
A punição pior, no meu entender, que recai sobre a mulher que vive o padrão de madame é sem dúvida o relacionamento com o marido. A Bíblia é muito clara ao mostrar que a mulher foi formada em função do homem e que assim é que ela se realizará diante do Senhor (1Pe.3:1-5). Ela foi criada para lhe ser auxiliadora (Gn.2:18). E como cristã ela deve ser uma serva. Uma madame jamais o será para o seu marido. Na sociedade atual torna-se cada vez mais comum a figura da “secretária” do marido bem sucedido. Ela é quem agrada ao homem, quem cuida da sua agenda, quem faz seus pagamentos, quem lhe serve a água, o cafezinho, quem atende o telefone, etc. Só falta o que, para completar esse homem? Todos sabem e as novelas estão aí para o mostrar. E quanto à mulher madame, quando o marido chega cansado em casa, o que encontra? Em geral, uma mulher cansada de suas atividades sociais, “rixosa”, reclamando da casa, dos filhos, etc. Afinal, ela é madame...
É bem sabido que, como cristãos, não podemos julgar as pessoas(Mt.7:1). Nem enquadrá-las em estereótipos que fazemos, como o acima descrito para a madame. No entanto, analisando o perfil do estereótipo de uma mulher madame, entendo que não haja nada mais distante do padrão de uma mulher cristã-serva. E se não é serva, não tem a Jesus como Senhor (At.16:30,31). Em nenhuma parte das Escrituras, penso eu, lemos sobre a necessidade da mulher trabalhar só por necessidade econômica. A mulher cristã deve trabalhar para servir, em toda e qualquer situação, ainda que tenha boa condição financeira. Isso porque ela é serva. E ela quer ser salva, tendo a Jesus como seu Senhor. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Evangelicos e a Politica

A ENTRADA DO BISPO MACEDO NA CAMPANHA

Pr. Érico R. Bussinger
(Artigo escrito nas eleições de 2012)
Quem penetrará os arcanos (mistérios) de Deus?

Apenas à guisa de questionamento, levanto o seguinte fato:
Nas eleições municipais de São Paulo, neste 2012, havia um candidato que despontava na liderança, durante quase toda a campanha para prefeito da maior cidade do país. Ele parecia imbatível. Celso Russomano prometia defender os direitos dos pequenos e recebeu muito apoio popular.
Na reta final da campanha, seus adversários principais começaram a criticá-lo muito. Isso fez com que ele perdesse apoio, segundo os institutos de pesquisa de opinião. Mas ainda a 4 dias das eleições ele continuava como líder.

Exatamente a 4 dias das eleições, um fato novo ocorreu: o bispo Edir Macedo, líder espiritual da “Igreja Universal” escreveu em seu blog (sabendo que seria divulgado para todos, pois assim ele mesmo o queria) uma crítica fortíssima a um dos candidatos (Haddad), incluindo uma carta anônima que havia recebido. Nesse artigo ele apoiava declaradamente o candidato Russomano. O detalhe é que o Russomano passou a campanha inteira desmentindo a sua ligação com a Igreja Universal, inclusive se dizendo católico.
Ao final, o bispo Macedo esclareceu a dúvida que os eleitores tinham: Russomano era ou não o candidato da Universal? A participação direta da igreja na política estava reconhecida. Dirimida essa dúvida, o resultado foi bombástico: ele foi para o 3º. lugar. Será que houve alguma manipulação dos resultados (já que os votos no sistema atual são imunes à conferência)?

Ou será que a rejeição que o candidato recebeu foi a rejeição popular à igreja? Se é esse o fato, essa rejeição popular nos atinge a nós também, os demais evangélicos? Se é assim, estaria o nosso caminho para evangelizar os demais sendo manchado à nossa frente? Será que Deus está nisso tudo, querendo nos ensinar lições preciosas, ou Ele passa de largo por situações tais? A aceitação do Evangelho pelas pessoas independe de situações como essa?
Ou terá sido tudo mais uma mera coincidência eleitoral?

P.S. Nas eleições de 2014 víamos o bispo Crivella despontando nas pesquisas no início. Depois...
Quanto à Marina, também evangélica (haverá diferenças?), o que ocorrerá?

Estou agora em 18 set 14

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

"LEI DAS PALMADAS” e suas ARMADILHAS


"LEI DAS PALMADAS” e suas ARMADILHAS



Pr. Érico R. Bussinger


No dia 20/07/2010 o Presidente Lula enviou ao Congresso Projeto de Lei regulamentando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)- a lei 8.069, em especial o seu artigo 18, que proíbe maus tratos contra a criança e o adolescente. Pela lei do ECA, que completou 20 anos, não é esclarecido que tipo de maus tratos pode ser considerado como crime.





Pelo projeto atual, enviado ao Congresso, fica proibido qualquer tipo de castigo físico, como beliscões, tapas, cascudos ou mesmo palmadas, qualquer que seja a intensidade. O castigo corporal fica definido como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Professores, assistentes sociais, educadores, religiosos ou mesmo os pais, todos ficam incluídos na proibição.





Pela lei, se aprovada e sancionada, a palmada dada pelos pais será equiparada ao espancamento aplicado por qualquer pessoa. Seja na criança de 3 anos, em casa, ou no “menino de rua” de 17 anos. A aplicação da lei se dará através do Conselho Tutelar e dependerá do exame de corpo de delito ou mesmo bastando o testemunho de terceiros, como vizinhos, parentes, funcionários ou assistentes sociais que queiram delatar o “infrator” ao Conselho Tutelar.





Independente da nossa discordância, com base na Bíblia, que nos ensina a disciplinar os filhos, corrigindo-os no temor de Deus, fica claro para nós a intenção geral da medida, que é de banalizar o assunto, equiparando a disciplina ao espancamento e dificultando o cumprimento de PV.22:6 - “ensinar a criança no caminho em que deve andar”.





Se os pais cristãos ficarem à mercê do discernimento e julgamento de outros, como os membros do Conselho Tutelar, ou vizinhos, às vezes não muito amigos ou mesmo de parentes antipatizados, imagina-se o medo em que se vai viver. A qualquer momento pode-se ouvir a ameaça de um parente: “Eu vou contar...” Quando pais forem repreender seus filhos, podem muito bem ouvir a resposta: “se me bater, eu vou denunciar vocês pro Conselho Tutelar...” Professores, que já vivem hoje amedrontados, perderão ainda mais a autoridade. E que ensino se pode dar, quando não se tem autoridade e se vive com medo? E quando as crianças, por si mesmas, “inventarem uma suposta agressão”, o que é muito comum, em princípio o pai ou educador será considerado infrator. Quem sentiu a dor foi ela, a criança. E a lei diz que basta a dor , para caracterizar o castigo. Os papéis vão se invertendo. A palavra com crédito será a da criança, que sofreu a dor, mesmo que não haja marcas de agressão ou castigo. Entre a criança e os pais a criança será mais acreditada. Os pais, em princípio, serão suspeitos. Pela Bíblia os pais representam a autoridade de Deus. Mas no Brasil a partir de agora...





A seguir, expressões literais do Presidente Lula a respeito do assunto: (sem comentários mais)





- “Beliscão é coisa que dói”





- “Vai ter muita gente reacionária nesse país que vai dizer: Não. Tão querendo impedir que a mãe eduque o filho. Tão querendo impedir que a mãe pegue uma chinelinha Havaiana e dê um tapinha na bunda da criança. Ninguém quer proibir o pai de ser pai e a mãe de ser mãe. Ninguém quer proibir. O que nós queremos é apenas dizer (com a lei): é possível fazer as coisas (quais?) de forma diferenciada”





- “Se punição resolvesse o problema a gente não teria tanta corrupção nesse país, a gente não tinha tanto bandido travestido de santo (seriam os evangélicos desviados na cadeia?)”



Postado por Pr. Érico R. Bussinger às 10:15

ADEUS PREGADORES INTOCÁVEIS

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

É INACREDITÁVEL... MAS É O NOSSO BRASIL!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Recebi esta informação, que mostra a realidade atual no nordeste do país. Leia.
06 de julho de 2010.

Aconteceu no Ceará!
Curso para 500 mulheres.

Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a necessidade de mão-de-obra na indústria têxtil é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada.

Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o Governo para coordenar um curso de formação de costureiras.

O governo exigiu que o curso deveria atender a um grupo de 500 mulheres que recebem o Bolsa-Família. De novo: só para aquelas que recebem o Bolsa-Família.

O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições: o Governo entrou com o recurso; o SENAI com a formação das costureiras, mediante um curso de 120 horas/aula; e o Sinditêxtil com o compromisso de enviar o cadastro das formadas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras.

Pela carência de mão-de-obra, a idéia não poderia ser melhor.

Pois bem, o curso foi concluído recentemente e, com isso, os cadastros das costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram em fazer as contratações.

E foi nessa hora que a porca torceu o rabo, gente. Anotem aí: o número de
contratações foi ZERO. Entenderam bem? ZERO!

Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo, mas o fato é que não houve uma contratação sequer. ZERO.

Sem nenhum exagero. O motivo?

Simples, embora triste e muito lamentável, como afirma com dó o diretor do Sinditêxtil: todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa-Família, se negaram a trabalhar com carteira assinada. Para todas as 500 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa-Família é um benefício que não pode ser perdido. É para sempre. Nenhuma admite perder o subsídio.



SEM NEGOCIAÇÃO.

Repito: de forma uníssona, a condição imposta pelas 500 formadas é de que não se negocia a perda do Bolsa-Família. Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade. Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.

Casos idênticos do mesmo horror estão se multiplicando em vários setores.


QUEM ESTÁ CRIANDO ELEITORES DE CABRESTO, COMPRADOS ATÉ EM SUA DIGNIDADE, QUE SE RECUSAM A TRABALHAR PELO SEU SUSTENTO?

E QUEM PAGA O PATO, TODO MÊS, ao Imposto de Renda, com até 27,5 % do seu salário?

Quem criou o trabalho, trabalha até agora e manda que trabalhemos também? Está entendendo?

Postado por Pr. Érico R. Bussinger às 11:15

Os Rumos do Brasil


domingo, 17 de agosto de 2014

A SALVAÇÃO SE PERDE?

QUANDO DEUS VOLTA ATRÁS...


Pr. Érico Rodolpho Bussinger


Há um assunto na Bíblia que constantemente ressoa na minha mente, que é a GRAÇA. E isso ocorre tanto mais quanto mais a mente “racionaliza”. É muito difícil uma pessoa pensar “livre” de seus paradigmas. Um evangélico tradicional, por exemplo, não consegue visualizar comunhão espiritual com um católico, ou vê-lo no Céu ao seu lado. Pelos nossos princípios fundamentalistas, eles não poderiam ter a salvação, que nós evangélicos tanto realçamos em nossas pregações e doutrinas. Por isso mesmo não se concebe um evangélico distanciado da doutrina da salvação. Em princípio todo evangélico é doutrinado para ter essa doutrina bem clarificada e lembrada em sua mente. Mas como uma ironia religiosa, tem freqüentemente ocorrido que evangélicos de nossos dias não sabem muito sobre essa doutrina , pois uma vez que a mensagem de salvação vai ficando “saturada” na sociedade, até mesmo os evangélicos vão buscando outras “novidades” teológicas. E isso é preocupante...


O entendimento bíblico sobre a salvação pressupõe a compreensão da graça de Deus, o tão desejado dom, que vem nos trazer “favores não merecidos” da parte de Deus. Tão somente pelo crer (Ef.2:8,9).


O profeta Ezequiel ilustra muito bem a diferença entre o ponto de vista de Deus e o nosso, sobre o merecimento humano (Ez.18:17). Dificilmente nós conseguimos nos desprender da idéia de que há “pessoas boas” e outros “perversos”. E até mesmo num esforço de antropomorfismo Deus usa para conosco os termos “justo” e “perverso”. Quando, por atos pecaminosos praticados o “perverso” receber uma sentença da parte de Deus (sempre de morte – Rm.6:23) e houver por parte dele uma “conversão”, Deus promete “voltar atrás”(Ez.18:14,15). O mesmo com relação a um “justo”, que se desvia (Ez.18:13). Deus afirma nesse caso que “voluntariamente” vai se “esquecer” de tudo que esse justo “já havia feito” . Nós questionamos então: “Isto é justo?”-e os nossos créditos de bondade acumulados?(v.17,20). Deus responde: “Quem julga sou Eu- vai ser assim” (Ez.18:20).


O mesmo raciocínio de Deus se aplica no Novo Testamento, quando Jesus estabelece a necessidade de existirem frutos que caracterizem a graça, basicamente o perdão : Se nós não perdoarmos, também não seremos perdoados. Jesus estabelece como “preço” que temos que “pagar” pela graça que recebemos para a salvação exatamente o perdão “aos nossos devedores” (Mt.6:14,15). Este é o preço. O mais atordoante para nós evangélicos, entretanto, é a parábola do credor incompassivo (Mt.18:23-35). Nela Jesus mostra que DEUS VOLTA ATRÁS (v.34,35). A mesma mensagem Deus havia revelado ao profeta Ezequiel: Deus volta atrás... As condições são agora muito claras: 1) é para nós; 2) isso diz respeito ao perdão para salvação e 3) todos os crentes estão sujeitos a essa possibilidade. Pense numa pessoa que já está há 20 anos convertida e membro de igreja. Se após todo esse tempo ela não perdoar alguém que a ofende, Deus vai voltar atrás e cobrar TUDO que Ele já tinha perdoado a esse crente. Que pode ser você!


Ou será que não é isso que DEUS falou ao profeta Ezequiel e que JESUS falou para nós?


Não será mais “seguro” para nós o nos apegarmos à doutrina: “UMA VEZ SALVO, PARA SEMPRE SALVO”?, ao invés de ficarmos pensando que Deus pode voltar atrás em tudo que Ele já nos perdoou?


A diferença nessa escolha se manifesta claramente em nossa atitude do dia-a-dia: ou soberba moralista ou humildade perdoadora?



Será possível então discernirmos uma pessoa salva?