quinta-feira, 24 de setembro de 2015

ESTÁ PRÓXIMO O DERRAMAMENTO DE SANGUE NO BRASIL?

GUERRA  CIVIL  NO  BRASIL
     Em 1987 eu escrevi uma palavra num boletim que enviava para as pessoas que nos ouviam através do rádio. Periodicamente mandava uma mensagem, acompanhada de alguns comentários. A seguir, reproduzo aquele comentário, alguns anos depois das profecias.  Como se pode notar, elas não se cumpriram totalmente ainda até hoje.  Mas pelo andar das circunstâncias, parece que vamos nos aproximando disso.
     Leia:
ACERCA DE SANGUE EM SÓLO BRASILEIRO
      Há anos atrás escrevi  uma série de visões e revelações de Deus a respeito do Brasil, o que veio a constituir nosso primeiro boletim.  De lá para cá temos recebido pedidos de cópias, que se esgotaram.  Pensamos em reescrevê-lo,  também atualizando-o em suas análises.  Mas ainda não o fizemos (de 1987 até 2015).
     Apesar de já se terem passado vários anos(até 1987), desde a sua edição, cremos que tudo que está escrito lá, o que já não foi cumprido, ainda o será.  Cremos ainda que Deus está concedendo ao Brasil um prazo de oportunidade, do qual a Nova República foi uma manifestação visível. (NR-2015- a redemocratização após o regime militar foi pacífica, protelando o cumprimento daquelas profecias de sangue).  Oportunidades Deus concedeu, de todas as maneiras, dando homens probos no Governo, fornecendo condições de trabalho e progresso e fazendo a terra produzir com fartura nunca antes igualada no Brasil.  As calamidades e catástrofes (chuvas fortes, secas, etc.), entretanto, também sempre têm estado presentes, como para nos lembrar dos juízos de Deus, e de sua palavra empenhada.   Os resultados, todavia, da atuação de Deus, não têm sido sentidos no coração das pessoas. Pelo contrário, o pecado tem se multiplicado a olhos vistos e a soberba e a mornidão espiritual campeiam  à solta.   Em resumo, o pais vai espiritualmente mal  e o seu sal tem sido insípido, muito conformado com o mundo.  

     Dessa forma, Deus não tem outra forma de agir senão através de seus juízos, que não tardarão. Parece que a oportunidade dada por Deus, que culminará na elaboração da nova Constituição, não será aproveitada  e então o Senhor agirá.  Tudo que tem  falado se cumprirá.   Os elementos  descritos deverão todos estar presentes: a força da natureza se rebelando, a situação política se deteriorando e por fim o país mergulhado num banho de sangue. Só esta ameaça já seria suficiente para nos convidar a um arrependimento sincero, como o dos ninivitas.  Será que haverá?

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA

OS  EVANGÉLICOS  E  O  IMPEACHMENT
                                               Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
     Com um nome em inglês, este instituto da nossa Constituição brasileira designa a ação política de destituição do mandatário que não foi fiel ao juramento feito de ser honesto e cumprir as leis do seu país.  O impeachment já foi utilizado no Brasil para retirar o então presidente Collor de Mello, que havia pouco tempo atrás tinha sido eleito para a Presidência da República do Brasil.  E o mesmo está sendo proposto atualmente com relação à Presidente Dilma Rousseff.  Isto, devido às irregularidades constatadas em sua gestão, em sua eleição e em suas responsabilidades.  Embora seguindo certas formalidades, a decisão de impedir a presidente de continuar a exercer suas funções não deixa de ser uma decisão política.  O impeachment  pode ocorrer quando uma maioria da população e de seus representantes eleitos já não vê no seu presidente condições mínimas de continuar a exercer o mandato, uma vez que traria muitos prejuízos mais ao país.
     Pelo que se pode constatar, a maioria da população brasileira já rejeita a sua presidente e apóia o seu impedimento. Inclusive os evangélicos e seus representantes parlamentares.  Logo, a  queda  da presidente é questão apenas de tempo.
     E os evangélicos, vão apoiar um processo de impedimento?
     Os evangélicos são também cidadãos brasileiros, com todos os seus direitos. Votam, opinam e manifestam suas preferências. Mas como estamos em um país democrático, a manifestação evangélica praticamente se limita à sua presença no meio da população.   Só?
     Quando Deus estabeleceu Seu povo na terra, o constituiu em sal para a terra e luz para a sua nação (Mt.5:13,14). Nossa influência deveria ser mais forte que nosso número!  E por que não é?
     A nossa crença em um Deus soberano, que controla o universo e o nosso país também, nos leva a tranquilizarmo-nos. Se Deus é quem constitui e destitui governantes, qual deve ser então a nossa atuação?  Eu creio que devemos em primeiro lugar exercer o nosso sacerdócio, intercedendo em oração a favor do país (1Tm.2:1-4). E isso é o mais importante também.
     O fato de os evangélicos saírem para as ruas em manifestações políticas, se engajarem em disputas políticas e participarem de correntes de internet com finalidades políticas nos faz semelhantes ao Abimeleque, filho de Gideão(Jz.9:1,2 ) ou nos enfraquece na ação.  Segundo a sabedoria bíblica (Pv.17:26-28), nós deveríamos aprender a nos calar acerca de opiniões políticas no país. Mas a mim me parece estar acontecendo o contrário, quando espraiamos nossa revolta contra a corrupção instalada no país.  Não estamos trazendo novidades, pois é o que todos percebem e nos parecemos insensatos, como que a querer mudar aquilo que não nos compete mudar. Ou Deus faz isso diretamente,  ou através do povo. Mas nós deveríamos aprender a nos calar, aguardando a oportunidade de “pregar”. Nossa palavra deve ser de salvação e não de ação política.
     Em 1Sm.14 a Bíblia nos mostra um rei Saul totalmente desorientado, inferiorizado em tropas diante do inimigo filisteu e sem saber o que fazer. No meio da batalha manda trazer a Arca da Aliança, para consultar a Deus sobre o que fazer (v.18), o que ele deveria ter feito antes.  O que ocorreu foi muito didático. Como por uma loucura, Jônatas saiu sozinho com seu escudeiro a combater os filisteus. Deus lhe deu tamanha vitória, que não precisou mais o rei Saul trazer a arca (v.19). Entendemos que Deus pode dar vitórias, pode constituir ou destituir governantes até sem a nossa participação, como o fez com o rei Nabucodonozor.
     No Brasil o povo de Deus deveria estar na intercessão, a exemplo do que fez em 1963 no Brasil e aguardar a ação de Deus. Como muitas vezes, Ele agiu fazendo o inimigo se destruir mutuamente. O gesto de sabedoria do povo de Deus o capacitará a outras ações em tempos novos. Eu creio que não há escolha para nós no momento atual do país. Se nos unirmos aos “destituidores” de presidentes, como será depois? Saberíamos dizer?

     Portanto, entendo que impeachment não deva ser uma palavra de nossa preferência, mas manifestarmos irrestritamente nossa fé no Deus que detém essa prerrogativa.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

PERDOAR é FÁCIL ?

POR QUE É DIFÍCIL PERDOAR

Sobre o perdão, sabemos tudo.
Assim mesmo, é difícil perdoar.
É difícil perdoar porque pomos o foco na ferida que recebemos. Neste caso, o passado nos paralisa. Temos o futuro para olhar, mas nos fixamos no passado. Quem não perdoa vive no passado.
É difícil perdoar porque nos esquecemos do perdão que recebemos de Deus. Lemos sobre este perdão na Bíblia. Sabemos que nossos pecados feriram a Deus. Sabemos também que Ele nos perdoou de modo completo, mas não trazemos a realidade desta graça para dentro dos nossos corações.
É difícil perdoar porque não examinamos o benefício do perdão que devemos oferecer. Perdoar tem um preço, mas tem um prêmio. Se só pensamos no custo e não consideramos o benefício, não perdoamos.
Se queremos perdoar, precisamos olhar para a frente. No passado, há uma ferida, que não estará presente no futuro. Quando se encontrou com Pedro na praia, Jesus não olhou para a ferida que ele lhe causou; olhou para o futuro que Pedro poderia escrever. E o perdoou. 
Se queremos perdoar, precisamos agradecer todos os dias o perdão que recebemos de Deus. Agradecemos porque temos um débito. Agradecemos também porque é didático. A gratidão é uma força para a vida. 
Se queremos perdoar, precisamos nos dispor a receber o benefício do perdão, dos quais o maior é a liberdade. Quem não perdoa é escravo da mágoa que cresce a cada dia. Quando perdoamos, nós ficamos sem as algemas que nos impedem de viver na plenitude. Quando Jesus, com sua voz já fraca na cruz, orou ("Pai, perdoa-lhes"), mostrou que podemos ser livres.



Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

SOBRE ENÉAS TOGNINI

QUANDO DEUS NOS PEDE

Passamos a vida colecionando coisas.
Guardamos até coisas sem serventia, pelo prazer de colecionar objetos.
Em geral, queremos que Deus nos dê coisas, mas Ele, às vezes, nos tira coisas.
Aconteceu com Enéas Tognini (1914-2015). Ele tinha uma biblioteca imensa e bem atualizada. Nesse ambiente, escrevia seus livros e preparava seus estudos.
Ele teve uma experiência iluminadora num encontro com Deus, no qual Deus não lhe deu coisas, mas lhe confiou uma tarefa que motivou toda a sua longa existência. Ele tinha o dom da palavra em todos os seus espaços, com um poderoso jeito de animar pessoas que saíam dos encontros com ele com uma férrea vontade de fazer mais e melhor na vida.
Houve, no entanto, um momento que Deus lhe pediu coisas. Deus lhe pediu livros.
De bem com a vida, Enéas Tognini perguntou a Deus:
-- O que queres de mim?
A resposta foi chocante:
-- Quero a sua biblioteca.
Deus queria os livros onde Enéas Tognini estudava todos os dias, passando horas na companhia daqueles autores.
A biblioteca era o seu refúgio. A biblioteca era a sua segurança.
Enéas Tognini entendeu que tinha convertidos os livros, bem arrumados, classificados, utilizados e anotados, em ídolos da sua vida. Ele amava mais os seus livros do que a Deus, como Pedro amava mais os peixes, os barcos e as redes.
Enéas Tognini perdeu os livros, que distribuiu entre bibliotecas de instituições de ensino, mas ganhou um senso de missão que nunca arrefeceu.
Como fez com Enéas Tognini, Deus nos pede coisas. Tognini lhe entregou sua biblioteca.
Diante do pedido feito a nós, a decisão nos cabe.
Do que precisamos abrir mão?

(Em homenagem ao pastor Enéas Tognini, falecido no dia 9 de setembro de 2015 aos 101 anos de idade)



Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Entendendo: REFUGIADOS SÍRIOS

O DRAMA DOS REFUGIADOS SÍRIOS E  A BÍBLIA
                                               Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
     Por que os países árabes não querem os refugiados sírios?  E os demais países muçulmanos? E a Rússia? Por que eles se atiram ao Mar Mediterrâneo com imenso risco de morrerem afogados? Quem são os refugiados sírios?
     A mídia mundial tem reportado o drama dos chamados refugiados sírios, mas procurando evitar as cenas mais chocantes do que acontece com eles.  A realidade dessa gente é simplesmente calamitosa.
  Vamos lembrar quem são eles.  A Síria sempre foi um povo inimigo de Israel. No entanto,  esse país sempre foi importante na História do Cristianismo. Foi lá em Damasco que o apóstolo Paulo conheceu o Senhor. Foi na Síria que se localizava a cidade de Antioquia, de onde partiram os missionários que inundaram o mundo com o Evangelho. E no decorrer da História a Síria sempre abrigou uma quantidade grande de cristãos. Atualmente sua população era majoritariamente dividida entre cristãos e muçulmanos. E a dinastia dos Assad ia se equilibrando no poder. Mesmo após perder recentemente duas importantes guerras para Israel, o país ainda era um dos mais bem armados do Oriente Médio. Tinha um regime bem estável e uma aliança forte com a Rússia. Até que...
     Os Estados Unidos apoiaram a chamada Primavera Árabe, que entre outras ações, visava derrubar do poder o presidente (que eles chamavam ditador)  Hafez Assad. E insuflaram os rebeldes a isto. Porém logo logo a guerra civil se complicou, tendo os analistas contado 12 grupos distintos de rebeldes que lutavam com o objetivo comum de derrubar o regime e algumas vezes lutavam entre si. Apoiados e financiados por quase todas as grandes potências do mundo, esses grupos rebeldes logo incendiaram o país.  Além de suas muitas conseqüências, houve uma conseqüência comum que os unia: todos esses grupos eram contra os cristãos sírios. E a rigor, nem mesmo o seu presidente sírio os apoiava. Esses cristãos foram expulsos de suas propriedades em quase todo o país. Em sua maioria eram cristãos (católicos). Estranhamente nem o papa dirigiu um movimento de socorro para eles. Ninguém os queria. Mas as suas propriedades na Síria muitos queriam pilhar. Pobres deles.
     Depois de serem perseguidos em todo o seu país, os refugiados sírios não encontraram apoio de ninguém. Até mesmo o socorro que recebiam da ONU era tímido. Sem alternativa, se lançaram para outros países, principalmente Turquia e Líbano. Mas mesmo lá não acharam repouso.  Após anos de desespero, começaram a se lançar ao mar para outros países, principalmente a Grécia e a Itália, como portas de esperança para a Europa. Esta, sem poder negar sua ideologia humanista, se viu então obrigada a receber esses refugiados sírios. Atualmente eles estão se lançando em direção à Europa aos milhares por dia! Já foram mais de 4 milhões de sírios que se lançaram em desespero para fora do seu país. Traficantes inescrupulosos vendem caro para eles “passagens”  para a Europa em pequenos barcos, botes, bóias, etc. Em desespero total, alguns se lançam ao mar até a nado. A viagem é longa. Para ter uma idéia, é semelhante à do apóstolo Paulo para Roma, narrada na Bíblia. E não se sabe quantos milhares deles estão morrendo afogados a cada dia.
     O drama dos refugiados sírios na Europa está só começando. Na pobre ilha grega de Lesbos estão chegando por dia cerca de 3.000 refugiados sírios. Sem comida e sem condições. (Fora os que estão morrendo por dia no mar). Lembremo-nos que a Grécia já tem mais da terça parte da população vivendo abaixo da linha da pobreza. O drama é catastrófico. Praticamente ninguém quer os refugiados sírios. Os muçulmanos, porque eles são cristãos. E o Estado Islâmico os quer exterminar.  Israel não os quer porque são sírios. A Rússia tem interesse na Síria, mas também não os quer porque são cristãos. E assim por diante. E para complicar, descobriram que os jihadistas do Estado Islâmico estão infiltrados no meio deles, em massa, visando ir para a Europa, praticar o terrorismo.
     O quadro vai se agravar. A Rússia, para cumprir a profecia de Ez.38 e 39 deve se envolver na Síria cada vez mais. Por fim a Rússia se aliará a todos os países árabes e muçulmanos, para cumprir o “Gogue e Magogue”.  Livres dos seus cidadãos cristãos, a Síria se aliará fortemente à Rússia e todos (inclusive até os EUA) contra Israel.  Afinal de contas, para eles, Israel é o grande causador de tudo isso.

     Veja que está perto o tempo de Israel ser odiado por todos (Mt.24:8 e 9).   Antes, pense que o trato aos refugiados sírios pode ser o mesmo do mundo contra nós.  E na Grande Tribulação, contra os judeus também.  É  a volta de Jesus! 



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

RELIGIOSO, QUANDO DEUS DESISTE DO SACERDOTE

LEVITA  ou  PRIMOGÊNITO
                                               Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
     Procure entender os fatos narrados na Bíblia, a fim de saber em que situação espiritual você se encontra.
     Deus Escolheu Abraão e prometeu separar e abençoar a sua descendência, para que através deles fosse toda a raça humana também abençoada.  O tempo foi passando e a família escolhida veio a ser a descendência (toda) de Jacó, a quem Deus denominou o povo de Israel. Em princípio Deus determinou que todos de Israel fossem sacerdotes (Ex.19:6), ou seja, tivessem o privilégio e a responsabilidade de se chegarem a Deus para interceder pelo restante da humanidade.  O povo todo de Israel, amedrontado pela presença de Deus (Ex.20:19-21), abdicou desse privilégio e preferiu ficar de longe, esperando que Deus designasse Moisés e outros para serem sacerdotes.
     Quando Deus tirou o seu povo de Israel do Egito, matou todos os primogênitos de lá e consagrou para Si todos os primogênitos de cada família em Israel (Ex.22:29 e Nm.3:13). Eles seriam os sacerdotes. Um plano bem arquitetado, para abençoar cada família, esperando que todas as famílias em Israel pudessem ser santas. Mas o plano também não deu certo, porque todos os primogênitos se omitiram em se apresentar a Deus e Ele desistiu de fazer todas as famílias funcionarem  no sacerdócio. Foi quando Deus separou a tribo de Levi (até então eles se tinham mostrado santos- Ex.32:25-29) e a tomou para sacerdotes em lugar dos primogênitos (Nm.3:12), que foram rejeitados para o sacerdócio, vindo a ser contados como o restante do povo.
     Essa mudança nos planos de Deus, bem como outras narradas na Bíblia, se deu em função da atitude do Seu povo.  E o mesmo continua a acontecer até nossos dias.  Como Deus estabeleceu em toda a criação que o homem (criado à Sua imagem e semelhança) tivesse participação em toda a História da humanidade, essa aparente mudança de planos dEle se dá devida às falhas humanas, sem contudo alterar os Seus desígnios de benignidade (1Tm.2:4, Ex.18:32).
     Para nós a diferença entre o sistema de sacerdócio levítico e o primogenital é total. Significa a diferença entre o Antigo e o Novo Testamentos, ou a diferença entre religião e Reino de Deus. Por desconhecer esses princípios bíblicos, muitos acabam edificando uma religião ao invés de edificar o corpo de Cristo. Exemplos bem claros disso são os fariseus e o catolicismo romano. Ambos começaram bem. E terminaram em religião somente. Mas não estão sozinhos...
     Em nosso meio evangélico, podemos perceber também claramente a diferenciação entre “clérigos” e “leigos”. Quando não deveria ser assim. Em Cristo todos deveriam ser santos, ou seja, separados para Deus (Gl.3:28). Em Cristo todos deveriam ser sacerdotes (1Pe.2:9), como os primogênitos. Mas na prática, o que há nas igrejas  são na maioria cristãos carnais, que não têm vida espiritual própria, dependendo de outros para serem sacerdotes a seu favor, que são os “clérigos” da igreja, os profissionais da religião (obreiros, pastores, líderes, cantores, ministros, missionários, etc.) .  Um sistema religioso profissional, organizado como uma empresa religiosa, em geral é o de que o povo gosta mais e são as denominações que  “dão certo”, ou fazem sucesso.
     A conseqüência de o povo evangélico retroceder, como os gálatas, para um sistema meramente “religioso”  (o que se vê hoje) é que, como povo, torna-se sal insípido para a nação. Em sua esmagadora maioria, os evangélicos não sabem nem dizer a razão da sua fé. Também são incapazes de interceder pela sua nação e não percebem nada das  ações de Satanás em seu meio. Os evangélicos acabam se misturando com os demais, tornando-se apenas números na multidão, correndo atrás de dinheiro e interesses materiais. 
 A única diferença dos demais é que no domingo eles vão à igreja, para ratificar a sua religiosidade.  E continuam a depender em tudo de “seus sacerdotes”. 


     E Deus olha tudo isso com imensa tristeza, como fez no Monte Sinai.