quinta-feira, 24 de agosto de 2017

LÍDERES EVANGÉLICOS COMO JEÚ

OS  JEÚS  QUE  DEUS  USA  AO  LONGO  DA  HISTÓRIA
                                   PR. Érico R. Bussinger

     Sempre me despertou a leitura da História Bíblica a respeito do personagem chamado JEÚ.  Ele aparece nos cap.9 e 10 de 2Reis. Era um capitão do Exército, termo que significava comandante de uma companhia ou grupo de soldados. Aparentemente ele não era comandante geral e nem mesmo sabemos se o rei Jorão, filho do rei Acabe, naquela época tinha um comandante geral para o Exército, ou se ele mesmo, por precaução contra traições, o comandava pessoalmente. Jeú era filho de Josafá, filho de Ninsi, o que não nos acrescenta nada de significativo. Apenas sabemos que ele era um dos capitães.
     Deus já havia revelado ao profeta Elias, antes de partir, que ele deveria ungir ao Jeú como novo rei de Israel (1Re.19:16). Também não sabemos porque ele “passou” essa responsabilidade para o seu discípulo, profeta Eliseu. Este também não quis cumprir a ordem de Deus diretamente e também “passou” a responsabilidade para um outro discípulo de profeta, anônimo (2Re.9:1,2). E ele cumpriu a missão. A partir daí Deus fez os fatos acontecerem, por conta do curso natural das coisas e das inclinações naturais das pessoas. As coisas aconteceram e Jeú teve que contar para os seus “colegas” que havia sido ungido rei por mandado de Deus, para extirpar a casa de Acabe (2Re.9:6-10). Imediatamente eles aderiram à revolta e a conspiração aconteceu. Não foi difícil matar o rei Jorão, que estava doente. E de resto, Jeú também matou o rei Acazias, de Judá, que era cunhado dele, casado com a Atalia, filha da Jezabel com Acabe.
     Não foi necessário Deus revelar mais nada, porque a índole do próprio Jeú se encarregaria de cumprir os propósitos de Deus. E ainda foi além.  Como se não bastasse destruir toda a descendência e o parentesco de Acabe, ele fez um serviço “extra” para Deus, eliminando todos os adoradores de Baal (2Re.10:28). Se pensarmos que Jeú estava imbuído de um sentimento “sincero” de obedecer a Deus, pelo fato de lhe agradecer a unção como rei, nos enganaremos. Logo após cumprir a  missão ordenada e também a missão “extra”, Jeú se entregou à sua natureza, fazendo o que bem entendesse.  Jeú também seguiu a religião de Jeroboão, filho de Nebate, que basicamente consistia em fazer atos religiosos ao gosto do povo e não por obediência a Deus (2Re.10:29,31). E assim prosseguiu, até a sua morte, após deixar o exemplo para os descendentes e conterrâneos.
     Os fatos principais da História estão registrados nesses resumos. A análise da História, entretanto, fica por nossa conta, o que devemos fazer à luz do Novo Testamento, do restante da revelação bíblica e à luz do Espírito Santo.
     Por que Deus escolheu a Jeú?  Entendemos que foi porque não havia outro melhor, ou menos pior, para cumprir “aquelas missões”.  Perguntamos se não poderia Deus “importar” um rei para Israel, de Judá ou mesmo de outro país, um rei que fosse mais do agrado de Deus. Não, certamente. Deus já deu mostras suficientes de que usa “o que tem disponível”. E das pessoas que tinha, o Jeú era o que mais se aproximava do perfil exigido para cumprir aquelas missões. E qual perfil?   Jeú era um homem rude, sem muita cultura, sem muita espiritualidade, violento e ousado. E isso atendia aos propósitos de Deus naquela ocasião. Se até mesmo Elias e Eliseu fugiram daquela missão, entendemos que qualquer outro rei, no lugar de Jeú, seria mais condescendente, tolerante e brando, não cumprindo bem a missão “violenta” dada por Deus. Recordemos que Jéter, o  filho de Gideão, quando recebeu do pai a missão de matar dois reis, tremeu e não o fez (Jz.8:20). Até mesmo o próprio Deus se utilizou de um demônio, para cumprir a missão “violenta” de matar o rei Acabe (1Re.22:22,23). Não devemos nos esquecer que Deus é o “Senhor dos Exércitos”.
     Entendemos aqui um princípio inerente à Soberania de Deus: “Ele usa quem Ele quer”. E em geral, dentre os disponíveis. Também em geral ninguém cumpre totalmente a vontade de Deus. Mas esse fato não é problema para Deus, uma vez que Ele “sabe escrever a História”, ainda que com “linhas tortas”.
     O que me deixa extasiado é que Deus tem usado homens de todo tipo no decorrer da História, para fazer a Sua vontade acontecer. Por exemplo, Deus “usou” Caim, para nos ensinar as virtudes de Abel. Ele usou Judas, Pilatos e os sacerdotes, cada um na sua índole própria, para fazer cumprir o Seu propósito de levar Jesus à cruz. Ele usou Nabucodonozor para levar o Judá cativo, a fim de promover, com dores, o avivamento necessário entre eles. Deus usou Ciro, rei da Pérsia, para fazer o Seu povo voltar do cativeiro. E assim, Deus tem usado os reis da História para propiciar condições à Igreja para desenvolver a santificação e o aperfeiçoamento espiritual. Deus usou o Comunismo e seus violentos líderes para trazer na Igreja subterrânea os mais lindos capítulos de fidelidade a Deus. De igual maneira, Deus tem usado o Estado Islâmico e os terroristas muçulmanos, para fazer Israel se voltar para a Torah.
     E no Brasil, me impressiona sobremaneira como Deus usa o “pessoal” do tráfico, para despertar nos crentes temor e coragem para testemunhar. Até mesmo os governantes corruptos do Brasil não deixam de “serem usados” por Deus para “purificar a Igreja”, isto é, aliciar e corromper aqueles que não têm o coração sincero para com Deus (2Tm.2:20). Até mesmo a mídia e o dinheiro têm sido “usados” por Deus para “separar”, dentre os líderes evangélicos, aqueles que são corrompíveis. E Deus faz questão de que tudo isso se torne público, “para que os aprovados se manifestem”. E, com dor no coração, eu posso afirmar que “até os falsos profetas e apóstolos” de nosso meio no Brasil, também estão cumprindo uma “missão divina”, qual seja, de oferecer a oportunidade para que os que queiram possam voltar à lama, que na verdade é o seu lugar (2Pe.2:22).  Eles estão cumprindo uma missão “dura” (como a de Jeú-2Re.10:18) no Brasil de hoje, que é a de “enganar, se possível, até os próprios eleitos” (Mt.24:24). Os verdadeiros cristãos vão se entristecer, mas conseguirão ficar firmes (2Tm.2:19), ainda que a maioria se corrompa (Ap.22:11). Mesmo se corrompendo, eles estão divulgando o Evangelho. São os Jeús de hoje.
     Pense nisto, em como os falsos profetas têm facilidade para convencerem, prosperarem, se enriquecerem e fazerem suas igrejas “crescerem” (1Tm.6:9,10 e 1Jo.4:5). Eles usam o Evangelho, embora seu coração não esteja no Evangelho.  São como Jeú.
     As Igrejas Evangélicas do Brasil estão cheias de Jeús, fazendo a História acontecer !!!

     

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

POR QUE A CHINA É GRANDE

      A  CHINA  E  A  BÍBLIA
                                        Pr.  Érico R. Bussinger
     Até há pouco tempo (cerca de 50 anos atrás), a China ainda era um país desconhecido. E muito misterioso para os ocidentais. Muito pobre, a China “exportou” pessoas para muitos outros países, que começaram a conhecer um pouco da sua cultura e principalmente da sua culinária. Pelo fato de os EUA terem recebidos muitos chineses, que criaram lá seus famosos restaurantes chineses, o turismo mundial se encarregou de espalhar esses costumes. Em pouco tempo todo o primeiro mundo e toda a América começaram a ter também seus restaurantes chineses. E no Brasil também as famosas pastelarias com caldo de cana.
     O Comunismo dominou a China a partir de 1949. E de cerca de 30 anos para cá, após o fim da era maoísta (de seu fundador Mao Tsé Tung), a China começou a adotar o capitalismo, embora mantendo o governo chamado comunista. Inicialmente era uma pequena faixa de litoral liberada para as indústrias do primeiro mundo se instalarem lá. Era para produzirem, visando unicamente a exportação. Nada dali, daquela China capitalista, poderia ser levado para o seu interior comunista, onde massas imensas (centenas de milhões de pessoas) viviam sob a ditadura comunista e passavam fome, ou só tinham o tradicional arroz para comer. Com o sucesso do modelo dessas zonas de processamento para exportação, o país inteiro foi se enriquecendo. A mão de obra era a mais barata do mundo e livre de leis de proteção trabalhista. Seus produtos baratos inundaram o mundo. O enriquecimento da China fez com que o país abrisse seus “muros” gradativamente, para que o capitalismo fosse entrando. Isso sem afetar o modo de governo ainda chamado comunista (sem democracia). Esse enriquecimento fez da China hoje o 2º.país do mundo em economia e ameaçando a liderança dos Estados Unidos. As pretensões expansionistas chinesas aumentaram. Hoje o país tem ambições mundiais, mas principalmente em unir “todos” os países do Oriente. Essa marcha hoje é rápida. É a realidade de nossos dias.
     Com o advento do capitalismo, houve também um certo “afrouxamento” das rígidas leis de controle da religião chinesa. A Igreja cristã subterrânea (perseguida) que havia se expandido até ter cerca de 100 milhões de cristãos, rapidamente se expandiu (e se abriu, saindo da ilegalidade). Hoje tem cerca de 300 milhões de fiéis, embora o Governo reconheça pelo menos 100 milhões. A perseguição volta a aumentar em nossos dias. Isso, no entanto, não afeta a fidelidade desses cristãos, já bastante acostumados a se resignarem no sofrimento da perseguição religiosa. E eles continuam orando pelo Governo, o que sempre fizeram, mesmo nos dias mais difíceis de Mao Tsé Tung. Em conseqüência, Deus ouve as orações dos seus servos chineses e continua a abençoar o seu país.
     No plano profético, a China liderará o bloco de nações orientais que partirá, segundo algumas interpretações, com cerca de 200 milhões de soldados para Israel. Isso ocorrerá na chamada Semana da grande Tribulação. Nessa época o Anti-Cristo, que governará o ocidente (EUA, Europa e o resto, incluindo o Brasil), terá dominado Israel. Para que isso ocorra brevemente, os EUA e Europa aumentarão sua pressão sobre Israel desde já. Por algum motivo, talvez por já se sentir mais forte, a China partirá para conquistar o Oriente Médio, que estará nas mãos do Anti-Cristo, uma vez derrotada a Rússia (O Gogue e Magogue de Ez.38 e 39). Será a batalha do Armagedon, que não ocorrerá entre o Oriente (China) e o Ocidente( EUA), devido à intervenção direta de Jesus (Ap.19:11-21). A Bíblia diz que Jesus derrotará o Anti-Cristo (Dn.7:25-27 e 11:45), mas evidentemente destruirá também o poder da China e introduzirá o Milênio, tendo prendido a Satanás.
     A cultura chinesa tem se mantido sem grandes influências ocidentais por cerca de 4.500 anos, que é a data estimada de sua escrita (segundo eles).  Porém a ida deles para lá deve ter ocorrido cerca de 500 anos antes, devido a um êxodo proveniente do Iraque. Foi o espalhamento decorrente da Torre de Babel.
         Veja o esquema a seguir:
3000 a.C.: evento Torre de Babel
2500 a.C.: início da escrita chinesa
1400 a.C.: Gênesis foi escrito por Moisés
600 a.C.: nascimento de Buda
240 a.C.: início do budismo como religião
     Modernas pesquisas ligam esses fatos todos. Uma delas é a levada a efeito por um chinês, Dr. C.H.Kang, que escreveu o livro intitulado “The Discovery of Genesis”, onde ele faz descobertas fantásticas, que ligam a escrita chinesa, de caracteres simbólicos (pictogramas), aos eventos do Dilúvio. Ou seja, ele mostra que dos 80.000 caracteres da escrita chinesa, todos são derivados de 600 caracteres básicos, entre os quais uma grande parte está relacionada à História do Dilúvio de Noé. Em outras palavras, a escrita chinesa preservou, por quase 5.000anos, a verdadeira História do Dilúvio. E isso muito tempo antes de Moisés a escrever na Bíblia.
     Outras pesquisas também mostram que inicialmente (até Buda-cerca de 600A.C.) os chineses mantinham uma religião muito parecida com a de Abraão, que adorava a um único Deus. Já no século 12 de nossa era (entre os anos 1150 e 1200) o aventureiro Marco Pólo, italiano, esteve lá na China e foi muito bem recebido pelos mongóis, que dominavam quase todo o seu território atual. Ele narra em seu “Livro das Maravilhas” a boa recepção que teve pelo Kublai Khan e como ele se interessou em fazer uma aliança com o papa cristão (o que não ocorreu). Esse livro mudou a História da humanidade, revelando para o Ocidente a desconhecida China. Foi o livro que inspirou profundamente o seu conterrâneo Cristóvão Colombo.
     No início do século 20 Hudson Taylor foi como missionário para a China, tendo encontrado um país virgem para o Evangelho, mas sedento da verdade. Foi quando o Evangelho começou, nesses últimos tempos a se espalhar pela China. Na época os ingleses tinham lá a maior influência. Isso foi “providenciado” por Deus, que preparou o terreno para a atual expansão do Evangelho na China. Vieram as guerras mundiais, o comunismo, a perseguição, mas o Evangelho continuou a se expandir.
     No nosso entendimento, Deus nunca se deixou ficar sem testemunho de Si na China. Mesmo sob as duras perseguições do Budismo e do Comunismo. E eu creio que a pureza da civilização chinesa, que se manteve longe da democracia grega, do iluminismo ocidental, da Revolução Francesa, do Ateísmo do século 19 e da avalanche pecaminosa do último século, é o motivo do Avivamento Chinês dos últimos anos e também o motivo da atual pujança atual da China como país.
     A China é uma demonstração inequívoca da Soberania de Deus e de Seu poder de salvar.
     E que venha logo o Armagedon, para chegar antes o Arrebatamento e logo a seguir o Milênio (Lc.21:27,28).
     Maranatha !!! Vem logo, Senhor Jesus.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

FUJA DO RANÇO RELIGIOSO EVANGÉLICO

LIVRO DE RUTE E O RANÇO RELIGIOSO DA NOEMI
         PR. Érico Rodolpho Bussinger
     Eu creio que “tudo que foi escrito o foi para nosso ensino” (Rm15:4), e entendo que a história de Rute está inserida na Bíblia para que tiremos lições aplicáveis a nós cristãos nos dias atuais.
     Há uma religiosidade má entranhada no coração do ser humano, que o apóstolo Paulo chamou de “espírito supersticioso”(At.17:22). Eu chamaria isso de “ranço religioso”, aquele cheiro ruim de religiosidade que transmite intolerância, levanta barreiras, não tem nada de amor e espanta as pessoas. Eu creio que esse “ranço”, fruto de uma acomodação religiosa até dos melhores crentes, é o responsável pela estagnação do avanço do Evangelho. Quando se institucionaliza a religião, quando as pessoas são ali encaixadas e se acomodam, isso cria um ambiente religioso formal, envolvente e aprisionador. Esse ambiente religioso não dá liberdade às pessoas, mas pelo contrário, as vigia e escraviza. Seus fiéis se desenvolvem no fundamentalismo (da sua doutrina) e passam a se sentir “donos da verdade”. Construindo  um arcabouço doutrinário, que vai sendo conformado com o tempo, para que seja coerente em si mesmo, obriga os seus fiéis a se escravizarem a ele e lhes promove uma lavagem cerebral afirmando que aquilo é a “reta verdade”. O fanatismo está comumente ligado a esse ambiente religioso. E a imagem que essa “religião” transmite é o que chamo de “ranço religioso”, que consegue convencer a alguns, mas espanta com ódio a esmagadora maioria dos demais.
     Não foi por coincidência que o Mestre fugiu desse ambiente religioso o quanto pôde. Mas ao final, para se cumprirem as Escrituras, foi entregue a esse mesmo ambiente religioso, que terminou por crucificá-lo.
     O judaísmo é um bom exemplo desse espírito religioso que acabou gerando uma religião exatamente ao contrário do que Deus queria (Ex.19:6). O cristianismo formal (pós Constantino) aproveitou esse ranço do judaísmo e até o exacerbou. O islamismo, que veio depois, fez desse ranço a mola mestra para a prática da violência, na conquista do poder. O protestantismo da Reforma seguiu o modelo rançoso. Modernamente, religiões como os Mórmons e Testemunhas de Jeová não são diferentes. E o pior é que os evangélicos também, apesar de pregarem outra coisa, acabam também praticando uma religiosidade rançosa e intolerante, inclusive aos de outras “denominações”.
     No livro de Rute ganha destaque a Noemi, religiosa rançosa, que conhecia bastante os fundamentos da sua religião, mas não absorveu a essência do mandamento mais importante: “Adorar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”(Mt.22:36-40). Provavelmente foi ela que incitou o marido Elimeleque a buscar, por interesses próprios, outro país e outra terra que não aquela onde Deus os tinha colocado. Após o juízo de Deus, ela queria “se livrar” das noras, então peso incômodo para ela. Quando retornou a Judá, seus olhos foram postos nas coisas materiais. E a partir daí, passou a querer usar a Rute para atingir seus propósitos. Foi ela quem “empurrou” a Rute para cima do Boaz. Tudo o que Noemi fez foi sempre por interesse próprio.
     Eu creio que o nosso meio evangélico (que é o que nós conhecemos) gerou em nossos dias um ranço tal que leva a maioria de nossos fiéis a uma soberba de se acharem os mais certos, a um desprezo dos outros irmãos, a uma intolerância quanto aos de fora e uma barreira impedindo o evangelizar. No meu entender, esse ranço religioso anda de mãos dadas com a mornidão. Repare como as “grandes” e  muito bem organizadas igrejas conseguem atrair pessoas com essas características. Em geral eles são antigos no Evangelho, conhecem a Bíblia, embora não a pratiquem, são egoístas, na maioria avarentos, não evangelizam, não têm amor aos demais irmãos, muito menos aos de outras denominações, não dão frutos, mas são exigentes. E no fim constróem uma denominação como eles, também com essas características. É uma geração de Noemis.
     Eu creio que estamos vivendo a época da igreja de Laodicéia, aqueles que não eram frios nem quentes e que, por isso, estavam a ponto de serem vomitados da boca do Senhor (Ap.3:16).
     As exortações que o Senhor deixa para nós nas Escrituras, e que devem se multiplicar, à medida que se aproxima a volta dele (Hb.10:25), vão todas na direção de deixarmos esse sistema religioso (Ap.18:14, 2Tm.2:19), para não sermos cúmplices em seus pecados. Sim, o ranço religioso é pecado e leva a outros pecados conseqüentes. Portanto, não há outra forma de agir. Fuja das fôrmas religiosas. Não adianta combater (veja Lutero), não se pode reformá-lo e ele não muda. O ranço religioso não tem amor, não tem nada de Deus, mas vai se fortalecer até apoiar o “falso profeta”, a besta “religiosa” que apoiará o anti-Cristo.
     Deus vai dirigir todo cristão verdadeiro para onde deve congregar, o que deve praticar, como amar, evangelizar, como adorar e cultuar. Mas com certeza, longe de todas as fontes de ranço religioso chamadas cristãs.

     Fuja do ranço religioso você também. Deixe de ser uma Noemi !