quinta-feira, 26 de julho de 2018

ORAR PELO BOLSONARO


         JAIR  BOLSONARO ?    
             Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
     Acordei uma certa noite várias vezes com o mesmo assunto, que a princípio me veio em sonho: “Orar pela candidatura de Jair Bolsonaro”.  Creio que aquilo foi de Deus. Mas também me lembrei que Deus havia dado revelações a outras pessoas com o mesmo teor.  Em princípio tenho me esquivado de tocar no assunto, uma vez que pode caracterizar algum engajamento político ou mesmo algum interesse, o que não tenho.  Deus já tinha me dado, em outras ocasiões, a orientação de orar pelo Lula, como anteriormente pelo Brizola, quando se tornou governador do Rio de Janeiro, retornando de um “exílio”. O assunto específico era a definição do candidato a vice na chapa do Bolsonaro. E essa era a preocupação maior do partido, justamente onde a “guerra” se concentrou. As alianças com outros partidos políticos foi atacada e, juntamente, a escolha de um candidato viável para vice. E até agora, em que escrevo, não tenho notícias de uma solução nessa direção.
     Por que Deus teria se interessado em uma candidatura, dentre cerca de 15 candidatos ao todo?
     Desde que começou a trabalhar a sua candidatura, vários anos antes, o Bolsonaro tem pregado uma plataforma totalmente diferente dos demais políticos.  Ele tem se lembrado do regime militar e pregado que o país precisa de uma revolução moral, um choque de ordem. 
     O que está por trás disso tudo é na verdade uma guerra terrível, a mesma que tem enfrentado (e lá vencido) o presidente norte-americano Donald Trump. A maior parte da mídia, aliada  com todos os movimentos chamados sociais, movimentos de esquerda, o grande capital internacional, todos têm se unido, aqui também, nessa guerra contra a candidatura do Bolsonaro. As forças de esquerda lhe decretam verdadeiro ódio fulminante. E é preciso entender que não se trata da pessoa dele, mas a guerra é direcionada contra os valores que ele prega, como a família, contra a moral, contra o cristianismo, contra os valores pátrios e contra tudo que se refere a ordem e respeito às autoridades.
     Nos EUA costuma se denominar genericamente de “esquerdas” todos os envolvimentos a favor das drogas, do homossexualismo, do aborto, do ateísmo, do satanismo etc. E o Trump, um desacreditado bilionário tido como fanfarrão, após uma experiência de conversão durante a campanha, encampou a figura de liderança nesse combate da direita contra a esquerda. E tem vencido. Mas não por ele. Na verdade, desde cerca de 1996 os cristãos conservadores entenderam que deveriam orar pelo seu país, pelas eleições e pelo judiciário do seu país.  A maior ênfase foi na direção de que Deus levantasse um líder conservador, que fosse um anti-Obama.  Barack Obama, pretextando ter tido uma experiência cristã,  inicialmente se uniu a uma igreja evangélica, visando as eleições.  Pouco depois deixou a igreja, que nem muito evangélica era.  E Obama se tornou, à semelhança do ex-evangélico Elvis Presley, um líder dos “desviados do cristianismo”.
     As orações do povo evangélico norte-americano foram ouvidas.
     No Brasil foi notório que o PT tinha um projeto de poder, de se perpetuar, de mudar a idéia de cidadania.  E aparentemente foi conseguindo, formando maioria no executivo, legislativo e judiciário do país.  E continuaria, caso Deus não interviesse.  Mas por que Deus interveio?
     No Brasil não foram muitas nem muito convictas as orações evangélicas pela queda desse “regime” petista.  Na verdade, o povo de Deus estava mais atônito, (sem profecia) sem saber como agir. Dividido, sua força foi minada. Como exemplo, a Universal sempre apoiou os candidatos do PT e não por convicções esquerdistas. No meu entendimento, esse “regime” do PT só durou muito por falta de orações.  Mas foi atuação de Deus que o fez derrubar. E como instrumentos terrenos, usando a chamada Bancada Evangélica, com o Centrão conservador e o deputado Eduardo Cunha.
     Diferente dos EUA, o Brasil não teve uma origem cristã evangélica conservadora. Nossas histórias são muito diferentes.  Portanto, para que ocorra aqui o que teve lugar lá, o milagre tem que ser muito maior. Se a eleição de Donald Trump foi um milagre, pelas orações do povo de Deus, muito maior tem que ser o milagre de eleger um Bolsonaro no Brasil.
     Eu não tenho dúvidas de que Jair Bolsonaro representa uma esperança para os conservadores cristãos do Brasil, entre os quais nos encaixamos. E para os demais conservadores e saudosistas também.  Mas para que a sua candidatura se torne viável e represente solução para o país, ainda muito milagre tem que acontecer (antes das eleições). E nesse aspecto, a escolha do vice e a definição das coligações é fundamental.  Um Bolsonaro, sem as orações do povo de Deus, pode se transformar numa “granada militar” para o país.  A eleição democrática do Bolsonaro, que para acontecer, tem que representar uma vitória estrondosa, seria o efeito menos ruim para o  país.
     Em caso de derrota do Bolsonaro, a imensa massa de conservadores, militares e classe média do país, totalmente insatisfeita contra a corrupção, iria certamente para um confronto, criando no país uma verdadeira  “venezuelização”.  Confronto ou fuga (como na Venezuela).
     Para cumprir profecias dadas por Deus anteriormente, os confrontos armados entre direita e esquerda serão inevitáveis num futuro próximo do país.  O país se encaminhou para isso nos últimos governos. Os conservadores no poder e as esquerdas em convulsão.  Ou vice-versa.
     É motivo para orarmos.  O melhor é se ter um Bolsonaro bonzinho e cristão.  Pessoas que o apóiam não se contentariam em perder pacificamente.     Entende?