terça-feira, 17 de maio de 2016

CRENTES QUE LOTAM OS TEMPLOS HOJE

VOCÊ É CRENTE DE  DECÁPOLIS?
                                     Pr. Érico  Rodolpho  Bussinger
     Uma história da Bíblia que sempre me impressionou é a do endemoninhado gadareno (Mc.5).  Com algumas variantes, 3 evangelhos descrevem aquele homem possesso de demônios com uma força colossal, incapaz de ser preso ou amarrado. E por isso mesmo todos tinham medo dele e respeitavam os espíritos que o possuíam.  Após um período de intensas atividades do lado de cá, Jesus atravessou o Mar da Galiléia com seus discípulos, buscando algum descanso.  E desembarcou do outro lado, na cidade de Gadara, que fazia parte do território denominado Decápolis (10 cidades), cuja maioria de habitantes era de gentios. Seus costumes eram diferentes e ali eles valorizavam os porcos, que criavam normalmente.  Logo ao desembarcar, o endemoninhado veio a Jesus e se prostrou diante dele, declarando que sabia quem Jesus era, o "Filho do Deus Altíssimo".  O relato de Marcos nos diz que Jesus queria expulsá-los.  Antes, porém, de saírem do endemoninhado, os demônios tentaram "negociar" com o Senhor uma saída honrosa.  Jesus não tinha nenhum interesse na publicidade e aceitou a sugestão dos demônios, permitindo-lhes entrar nos porcos.  Estes, em número de cerca de 2.000 (é muito difícil contar), se precipitaram no mar.  Todos tinham pelo menos um demônio. Se o número de legião, falada pelos demônios, era de 6.000, então deu uma média de 3 demônios por porco.



     Há muitas lições que tiramos desta história, como o fato de demônios entrarem também em animais, como o fato de Jesus ter permitido aquilo e outras.  Mas eu quero me referir à atitude dos habitantes daquele lugar.  Após se certificarem do que ocorreu, eles pediram que Jesus se afastasse dali.  Evidentemente era o medo de que outros prejuízos ele pudesse causar ali além daquele (cerca de 1 milhão de dólares).  Pela descrição, esta era a decisão unânime dos habitantes do lugar: não queriam Jesus ali! 
     E Jesus voltou imediatamente.  Mas não sem antes dar instruções ao "novo crente", o ex-endemoninhado: "Volta para os teus e conta-lhes o que o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti"(Mc.5:19).  Ao retornar, Jesus foi recebido por uma multidão sedenta.  Mas a marca da sua estada rápida em Decápolis não foi apagada.  O homem, livre de demônios, obedeceu ao Senhor e pregou em toda a região (Mc.5:20).  O resultado foi espantoso.  Mais tarde, na mesma região de Decápolis, outros ainda viriam a ser abençoados pelo Senhor Jesus, pelo que ficaram maravilhados e reconheceram a beleza de sua obra (Mc.7:31-37).
     Em resumo, os habitantes de Decápolis não eram maus. E muitos se converteram ali.  Mas eles representam o tipo de crentes que prefere as bênçãos ao próprio abençoador.   Da mesma maneira que o povo de Israel no Sinai, que ficou apavorado com a manifestação da pessoa de Deus, preferindo a Sua Lei "escrita", estes de Decápolis também rejeitaram a presença do Senhor Jesus, mas aceitaram de bom grado o seu testemunho dado pelo homem liberto.
     Em nossos dias abundam igrejas que têm como base e chamariz um grande templo, onde se realizam maravilhosas reuniões de shows religiosos, onde se apresentam missionários, testemunhadores, cantores e pregadores maravilhosos.  As pessoas vão em multidão a esses lugares.  Mas eles não querem uma experiência pessoal com o Senhor ou um compromisso com Ele.  Preferem "assistir".  Não querem eles mesmos passar pelas experiências, não querem compromisso, não querem o "ide" para eles, não querem pagar preço nenhum.  Eles se contentam em serem simplesmente expectadores das maravilhas de Deus.  E em muitos casos, só tele-expectadores (assistem pela TV).
    

A imensa maioria dos crentes não consegue evangelizar outros.  Não são capazes de orar por outros. Nunca viram alguém tomar a decisão pelo Senhor.  Eles mesmos nunca viram um demônio se manifestar em alguém.  Mas certamente sabem disso tudo, já assistiram a tudo isso alguma vez.  E gostam.
     É bom sabermos que não é com gente desse tipo que o Evangelho foi pregado e se espalhou.  Os crentes de Decápolis não querem Jesus muito perto.  Eles preferem apenas assistir às suas bênçãos.
     E você, é também um crente de Decápolis?



sábado, 7 de maio de 2016

VINGANÇA DE DEUS

       DEUS  É  QUEM  VINGARÁ  EDUARDO  CUNHA
                                                               Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
     Temos recebido revelações de Deus de que Ele está contra o Brasil e estará comandando os desastres contra a nação.  É claro que ficamos estarrecidos, mesmo porque entendemos que Deus é bom e misericordioso, Ele deseja que Seu povo seja sal para a terra onde foi colocado e não faltam aqueles que professam até que "o Brasil é do Senhor Jesus".  Além disso temos convicção de que o Senhor deseja que sejamos intercessores a favor da nação (1Tm.2:1-4).
     Em abril Deus nos mostrava um vulcão prestes a eclodir no Brasil.  Era a situação política já fervendo e prestes a  explodir. O impeachment se avizinhava.  Em início de maio/16 eu via uma fera semelhante a leão, irada e pronta para aterrorizar a nação, mas que no entanto estava segura por um anjo forte e musculoso.  Mas ele receberia ordem para soltá-la.  Em 04 maio à noite o Senhor me mostrava um tapete cinza muito grande acobertando muita coisa embaixo dele.  Mas eis que saía debaixo dele uma fera semelhante àquela já vista antes, só que agora estava livre para agir com violência e fazer agonizar o país.  Logo a seguir, na madrugada de 5a.f dia 05 de maio,  o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal deu uma decisão cautelar afastando o deputado Eduardo Cunha de suas funções de deputado e presidente da Câmara dos Deputados. À tarde do mesmo dia a decisão foi confirmada por todos os demais ministros da corte máxima do país.  Era o estopim. O cumprimento foi deflagrado.


     Na decisão proferida o ministro fez questão de dizer que não tinha base na Constituição para fazer o que fez (interferir em outro poder da República), mas que o fazia baseado no Código de Processo Penal, atendendo à Procuradoria da República, no interesse de não permitir que o deputado Eduardo Cunha atrapalhasse as investigações de denúncias sobre ele.  O deputado foi imediatamente afastado de suas funções.  Com isso se atendia aos anseios do Governo da Presidente Dilma, que também o pedia, bem como às críticas da grande mídia e pelo visto a uma grande parcela da população brasileira.
     Do ponto de vista de Deus o deputado Eduardo Cunha estava cumprindo uma missão importante, apoiado pelos demais deputados evangélicos, que era a de barrar o avanço do movimento gay e das forças esquerdistas que pretendiam influenciar a educação das crianças do país em direção contrária à Bíblia.  Pela decisão do STF ficou claro que ele não foi afastado pelos seus erros (crimes), uma vez que estes não haviam ainda sido julgados.  Mas foi afastado pela sua conduta, acusado de usar o regimento da Câmara em benefício próprio.  É evidente que essa acusação carecia de comprovação, inclusive dando oportunidade ao contraditório.  Por isso foi cautelar. O que o deputado fez nesse sentido foi sempre com respaldo de outros deputados e em nada diferente do que fizeram todos os que foram antes dele.  Apenas para ilustrar, cito o caso do projeto de lei do crime de homofobia, que foi imposto por atropelamento à Câmara.  Também quando foi aprovada a chamada "Lei da Palmada".  Nesta situação o deputado pastor Eurico foi simplesmente humilhado, por tentar discordar da lei.  Tudo "dentro do Regimento". Em nada o deputado Eduardo Cunha praticou ilícito no uso da condução da Câmara.  Também sempre se ateve ao Regimento da Casa.  Mas a acusação que pesou sobre ele é de que, mesmo licitamente, ele usou o Regimento a favor de seus interesses e de seus aliados, entre eles o chamado "baixo clero" e a maioria da chamada "bancada evangélica".  E isso não agradava ao Governo e a outras instituições brasileiras.
     Eduardo Cunha foi punido.  E não conseguirá mais reverter a situação.  Poucos se levantaram a seu favor.  Nem Michel Temer e o seu próprio partido, o PMDB.  Daqui para frente menos pessoas ainda o farão.  Afinal, ele errou (como centenas de outros já denunciados).   E pelo já denunciado, parece muito provável que ele seja condenado.


     O que temos entendido é que Deus o levantou (apesar de seus erros - e na política quem não os tem?) como foi levantado Nabucodonozor, Ciro da Pérsia, Constantino etc.  Deus o levantou para desfraldar  bandeiras a favor do cristianismo e da família.  A nação rejeitou.  E o STF jogou a pá de cal.  Não em Eduardo Cunha, mas nas suas bandeiras.  Ele não foi afastado pelos seus erros, que não foram ainda julgados.  No meu entender ocorreria o mesmo caso fosse Marco Feliciano ou Jair Bolsonaro.   Agora a vida prosseguirá.  Como?  É o que vamos assistir (e participar).  A nação instabilizada politicamente (forças de esquerda agitando o país, à semelhança de 1964), a Economia ladeira abaixo, rumo à depressão (não só recessão),  desemprego disparando,  crimes se multiplicando, ataques de todo tipo de outros países, pestes e enfermidades várias e catástrofes da natureza se multiplicando.  É a fera solta (por Deus) para agitar o país.
     O que vamos ver no Brasil é a vingança de Deus pela nação organizada O estar rejeitando.  Até a situação mudar.  E como vai mudar?   É pelo que o povo de Deus deve orar! 

     

segunda-feira, 2 de maio de 2016

ADMINISTRAR O TEMPO é coisa espiritual

LIDERANDO A NOSSA AGENDA

Dos bens que temos, o tempo é o maior.
E o melhor é que ele depende totalmente de nós.
E o pior é que ele também depende totalmente de nós.
O modo como o usamos faz dele o melhor ou o nosso pior bem.
Muitos companheiros -- o trabalho, o lazer, o ócio, por exemplo -- nos pressionam, requerendo-nos que lhes dediquemos o nosso tempo.
Um dia, com suas longas 24 horas, pode ser vivido sem que o administremos. Como uma torneira permanentemente aberta, podemos desperdiçar nossas horas, que, nesse caso, escorrem sem sabermos para onde vão. Ao final do dia, se perguntarmos pelo que fizemos, notaremos que apenas passamos o tempo.
Um dia, com suas curtas 24 horas, pode ser vivido com uma intensidade tão frenética que nos cansa. Agindo assim, aceitamos que o nosso tempo -- sim, o nosso tempo -- seja administrado por terceiros, sejam pessoas, sejam organizações. Não fazemos isso com a nossa saúde ou com o nosso dinheiro, mas deixamos que façam isto com o nosso tempo.
Precisamos tomar as rédeas de nossa agenda. Quem administra sua agenda assume a liderança da sua vida.
Lideramos nossa agenda quando deixamos abertas apenas as torneiras que decidimos conscientemente deixar abertas pelo tempo necessário, como as horas consagradas ao lazer.
Lideramos nossa agenda quando anotamos e aproveitamos todas as oportunidades, as que recebemos gratuitamente e as que produzimos operosamente.
O tempo perdido é um bem perdido. Não podemos colocar o desperdício dele na conta de ninguém.
O tempo bem utilizado é um patrimônio que multiplicamos para fazer coisas cada vez melhores, para nós mesmos e para os outros.



Desejo-lhe um BOM DIA.

Israel Belo de Azevedo