quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

GRAÇA BARATA

           OBEDIÊNCIA  E  SACRIFÍCIO
                                                               Pr. Érico Rodolpho Bussinger
     A graça de Deus talvez seja dos assuntos mais importantes da Bíblia.  Considerada como um favor não merecido, a graça de Deus é que propicia condições para que alguém seja salvo.  Se Deus fosse apenas justiça, ninguém seria salvo. Mas como Ele é também misericordioso (doador de graça), no Plano de Salvação Deus  providenciou o cumprimento da Lei para ser  atribuído por graça a cada pessoa que quiser.  Dependendo da atitude de uma pessoa, ela pode receber essa graça de ser justificada perante Deus, o que cumpre a Justiça Divina e propicia a entrada dessa pessoa na salvação eterna.
     Há, no entanto, que se entender essa graça, para que ela não seja barateada. Uma graça barata não provém de Deus. Por que razão Deus distribuiria graça a todos, involuntariamente, de qualquer maneira? Isso seria tão somente jogar por terra a Justiça Divina. Se uma pessoa faz o que bem entende, peca à vontade e depois recebe a graça da salvação  independente de sua atitude, isso desmereceria a Justiça de Deus e contaminaria por completo o Céu e toda a eternidade, levando para lá todo tipo de pecado. Alguns chamam a isto de universalismo. Ou seja, Deus é tão bom que não condenará ninguém, mas salvará a todos.  Nada mais distante da Bíblia. Se Deus é santo, Ele não vai querer a contaminação do pecado junto dEle pela eternidade. Na verdade, Deus é justo, não tem prazer na condenação do perverso, mas condenará a todos que pecarem contra Ele.  Para isto Ele estabeleceu o Juízo Final (Ap.20:12,15).
     A manifestação da graça de Deus depende de uma atitude de cada pessoa.  Ela é individual.  Cada pessoa deve se arrepender de seus pecados e crer em Jesus (Lc.24:47 ).  O crer em Jesus deve ser em quem Ele realmente é.  Jesus é Senhor e a fé verdadeira leva o crente a tê-lo assim (Rm.10:9,10).  Se o crente se submete a Jesus como Senhor, ele  terá a certeza de salvação (At.16:30,31). Caso contrário Jesus não será seu salvador. A graça depende de uma atitude.  Ela é gratuita no merecimento da salvação, mas não independe da atitude da pessoa.  Somente acreditar que Jesus é Deus e salvador não acarreta salvação.  Essa fé é morta (Tg.2:25).  Também somente aceitar a Jesus como sendo único e suficiente salvador não é fé verdadeira.  Até o diabo crê nisso também.  Eu creio que esse equívoco é que tem colocado nas igrejas  muitos crentes meramente "acreditadores", mas não convertidos.  Jesus não é senhor na vida deles.  Eles não obedecem, não são servos e também eles são capazes de passar uma vida "na igreja" e não produzir obras.  Sua fé é morta.
     Muitos crentes interpretam mal o texto de 1Sm.15:22, que diz que o OBEDECER é melhor do que o SACRIFICAR.  Isso não significa que Deus não quer sacrifícios, mas apenas que eles devem vir como consequência de uma vida de obediência, e não como um pagamento da salvação ou que o sacrifício seja um preço para comprar o perdão dos pecados e a salvação.  Os primeiros 2 mandamentos exigem, da parte de Deus, que a pessoa adore a Deus e lhe dê culto (Mt.4:10).  Deus não quer adoradores de mãos vazias, ou seja, que não façam nada por Ele (Ex.23:15).  Mas Deus enfatiza que o simples ofertar (como Caim) não pode comprá-lO .  Sem primeiro obedecer a Deus, a oferta de alguém será vã.
     Em Jz.6 encontramos a história de Gideão, que depois de receber um chamado de Deus, decidiu obedecer.  Mas antes ele resolveu ofertar a Deus um sacrifício (v.18).  A aceitação de Deus do sacrifício seria o sinal de aprovação.  Foi o que ocorreu quando Gideão ofereceu um sacrifício. Também o fato de Deus aceitar a oferta de Abel foi uma confirmação.  Os crentes foram chamados para cultuar a Deus.  A ordem é para todos (Mt.4:10), mas somente os servos e obedientes oferecerão a Deus o seu trabalho e o seu sacrifício como culto, cumprindo assim aqueles dois  primeiros mandamentos.  Dessa forma a sua fé não será morta.  Sua fé no sacrifício de Jesus também não será vã.  Os frutos dessa vida testificarão da salvação.
     Em resumo, a graça de Deus não é de graça.  Mas depende de uma atitude de quebrantamento e arrependimento.  Graça barata não gera justificação, nem salvação.
     Portanto, não basta  simplesmente "aceitar" a Jesus.  Tem que se tornar  "servo", para que tenha Jesus como Senhor e Ele lhe seja salvador (At.16:31).
     Dá para entender?

     Cuidado para não querer baratear a graça de Deus e só descobrir isso na condenação eterna.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Alegrai-vos. Jesus está voltando.


Mil judeus aceitam a Jesus como Messias numa única noite em Israel
Evento em Tel Aviv foi ministrado pelo pastor pentecostal Sid Roth
     Em meio a inúmeros relatos de conflito raciais, ataques terroristas e tensão religiosa, há algo diferente no ar em Israel.Segundo a revista Charisma, é a presença sobrenatural de Deus em um grande avivamento.
     Pela primeira vez em quase dois mil anos há o registro de 1.000 judeus ouvindo e aceitando o evangelho de Jesus Cristo ao mesmo tempo. A reunião em Tel Aviv lotou o espaço para conferências utilizado pelo ministério do judeu convertido Sid Roth.
     Pregando em inglês, com tradução simultânea para o russo, o evento atraiu um público incomum para um evento desses realizado em solo israelense. Segundo a Charisma, foi algo comparado ao relato do Livro de Atos.
     Embora Israel seja o país com maior liberdade religiosa do Oriente Médio, judeus que confessam a Jesus como Messias enfrentam dificuldades em seu convívio social. Menos de dois por cento da população de Israel afirma ser cristã.
     Sid Roth é um pregador pentecostal, conhecido nos Estados Unidos pelo seu programa de TV It’s Supernatural [É Sobrenatural]. Há anos ele tem falado sobre um avivamento em Israel antes da volta de Jesus.
     Seu ministério também abriga a Visão Messiânica, que trabalha especificamente na evangelização de judeus. O evangelista tem viajado regularmente a Israel para encontros do tipo, mas relata que nas últimas viagens a recepção à mensagem tem sido sem precedentes.
     Ele tem apelado para que a Igreja ore por um mover entre os judeus nestes últimos dias. Sua pregação em Tel Aviv exaltou o amor incondicional de Deus. Depois começou a orar pelo toque de Deus na vida das pessoas presentes no encontro. Enquanto orava pela cura física, centenas levantaram as mãos, afirmando que haviam recebido o milagre.

     As Escritura declaram que o judeu exige sinais (1 Co 1:22). Logo em seguida, Roth fez o convite para quem queria fazer de Yeshua (Jesus) seu Messias e Senhor. Quase todos os presentes levantaram-se e fizeram a oração de arrependimento e salvação. Pastores messiânicos locais irão acompanhar e discipular aqueles que tomaram a decisão de seguir a Jesus.

As coisas estão mudando em Israel e no mundo

Israel muda foco da diplomacia para países do Oriente
DANIELA KRESCH 
     Em passos quase paralelos, Israel suspenderá o relacionamento diplomático com a União Europeia (UE) e abrirá uma representação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, com quem nunca teve relações diplomáticas.
     As relações com os europeus, aliados históricos do Estado judaico, estão cortadas devido à decisão do bloco de retirar a inscrição "Fabricado em Israel" de produtos de empresas israelenses fabricados nos territórios ocupados da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Colinas de Golã.
     Já a missão israelense a Abu Dhabi não será uma embaixada, mas um escritório ligado à Agência Nacional para Energia Renovável, organização criada em 2009 com sede no emirado árabe.


     Mesmo assim, o passo é visto como revolucionário, já que os Emirados Árabes Unidos barram visitantes com passaportes israelenses. A única exceção é para atletas e empresários que viajam em raros eventos oficiais.
     A decisão foi comemorada pelo jornal "Jerusalem Post". Em editorial, a publicação afirma que o escritório em Abu Dhabi é um sinal da melhora das relações entre Israel e países do golfo Pérsico.
Um dos motivos para a aproximação seria a oposição de ambos ao acordo nuclear entre as potências e o Irã e o surgimento de novos inimigos em comum, como o Estado Islâmico.
     Não é segredo que Israel mantém relações secretas com esses países. No passado, o premiê Binyamin Netanyahu disse que há "crescentes interesses em comum com países árabes moderados", forma como se referiu às monarquias do Golfo.
    "A diplomacia israelense precisa achar caminhos diferentes para desenvolver o diálogo na região", disse Dore Gold, diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores.
     acreditam que a missão em Abu Dhabi e a medida contra a UE seriam parte da estratégia de mudar o foco da diplomacia de Israel para o Oriente.
     Os principais alvos seriam os países moderados do Oriente Médio, China, Índia e Rússia. "No jogo geopolítico do Oriente Médio, Netanyahu prova que ele é capaz de atuar com sabedoria", escreveu o comentarista Nadav Haetzni no jornal "Maariv".
     "O colapso de países e regimes e o aparecimento de monstros islâmicos radicais estremecem todos os paradigmas que regiam esta região. As linhas que separavam inimigos de amigos, aliados e rivais, se esmaeceram."
     Mas, para o professor Meir Litvak, da Universidade de Tel Aviv, dizer que a missão em Abu Dhabi será um divisor de águas é um exagero.
     "Há um limite até onde os Emirados Árabes Unidos podem ir na relação com Israel enquanto não houver um acordo com os palestinos".
     Para Litvak, é verdade que Israel também tenta se aproximar de China e Índia, mas cortar o relacionamento com o Ocidente seria gol contra.


     "Nós é que vamos pagar o preço. Índia, China, Rússia e países regionais nunca poderão substituir EUA e Europa como aliados de Israel, tanto financeira quanto diplomaticamente. Quem diz isso seriamente ou é estúpido ou apenas demagogo."

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

COMUNISMO É BOM?

Cristão usou próprio sangue para escrever cartas em prisão cubana
Torturado por 22 anos, ele conta como a fé salvou sua vida
     O ganhador do prêmio da fundação Becket pela Liberdade Religiosa em 2016 será Armando Valladares, um cristão cubano que ficou preso durante 22 anos por se opor ao regime comunista de Fidel Castro.
Ele conta que trabalhava para o governo, mas em 1960 recusou-se a colocar em sua mesa uma placa que dizia “Eu estou com Fidel”. Mandado para uma prisão onde sofreu torturas durante décadas, ele conta que sempre manteve sua fé no Senhor.
Usava seu próprio sangue para escrever cartas e poesias durante sua detenção. Em 1982 ele foi libertado, graças à intervenção do ex-presidente francês François Mitterand. Foi para os Estados Unidos em 1986. Desde então dedicou sua vida a lutar pelos direitos humanos. O ex-presidente americano Ronald Reagan nomeou Valladares em 1988 como embaixador americano na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.
     Aos 78 anos, Valladares lembra que sofreu espancamentos constantes, fez diversas greves de fome que acabaram lhe deixando numa cadeira de rodas por anos. Ficou oito anos nu, em uma solitária onde os guardas jogavam dejetos humanos sobre ele.
     Utilizando pedaços de papel e seu próprio sangue, conseguia eventualmente que suas cartas e poesias chegassem à sua mulher, Martha, que as enviava para fora de Cuba. Após serem publicadas, foram criando um clamor internacional por sua libertação. De certa forma, ele se tornou um símbolo da perseguição política (e religiosa) que os cubanos sofrem sob o regime comunista de Castro.
O anúncio de que Valladares receberá em maio do ano que vem a ‘Medalha de Canterbury’, foi feita semana passada. A diretora executiva da Fundação Becket, Kristina Arriaga, afirmou que “Valladares é a personificação da luta pela liberdade religiosa… Desde sua libertação, tem defendido inúmeros outros que também foram privados de seus direitos de viver segundo suas próprias crenças”.
Valladares deixou de ser embaixador em 1990, mas continua sua luta. Em seus textos, continua pressionando fortemente a ONU para dar atenção às violações dos direitos humanos em Cuba. Afirma que o governo continua violando a liberdade religiosa.

Com informações de Christian Post

AGORA É A NOVA FILHA PRÓDIGA

PORTAS ABERTAS
     Foi em Glasgow, na Escócia, que esta história aconteceu.
Uma adolescente fugiu de casa para viver “sua” liberdade, mas logo caiu na realidade da vida. Sem dinheiro para se manter e sem coragem de voltar para casa, acabou por entrar no mundo da prostituição. Os anos se passaram, mas, apesar da saudade dos pais, ela nunca mais tentou qualquer contato com eles. Seus pais sempre a procuraram, mas em vão.  Desde a morte do seu pai (que ela nem ficou sabendo), porém,  sua mãe intensificou as buscas, deixando um cartaz de “Procura-se” em qualquer lugar onde lhe permitissem. Neste cartaz a mãe havia colocado sua própria foto, escrito embaixo: “Eu ainda amo você. Volte para casa”. Os meses se passaram sem qualquer notícia, até que um dia, numa fila de sopa para pessoas carentes, a moça viu a foto da sua mãe, que apesar de ter envelhecido bastante, ainda conservava o mesmo olhar que ela guardava em suas lembranças. Não pôde conter a emoção e, naquele dia mesmo, voltou para casa. Era tarde da noite quando chegou. Tímida, ela se aproximou da porta. Ia bater, mas ela se abriu sozinha. Entrou assustada, apavorada com a idéia de que algum ladrão tivesse invadido a casa e “sabe lá Deus o quê” poderia ter feito. Correu para o quarto e viu sua mãe dormindo. Acordou-a. Ambas choraram muito. Abraçaram-se. Reconciliaram-se. Lembrando-se da porta aberta, a moça disse: – Puxa, mãe, levei um susto tão grande quando cheguei.
– Por que, minha filha? – É que a porta da frente estava aberta e eu pensei que algum ladrão tivesse invadido a casa. Você precisa tomar mais cuidado, mãe. Não pode mais esquecer a porta aberta. – Não meu amor, você não está entendendo. Eu não esqueci a porta aberta. Desde o dia em que você foi embora, esta porta nunca mais foi fechada.

E, [o filho pródigo] levantando-se, voltou para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou (Lucas 15.20).

terça-feira, 24 de novembro de 2015

DISCIPLINA NOS HÁBITOS

ELOGIO AOS BONS HÁBITOS

Pode ser que façamos tudo certo e sejamos surpreendidos com eventos dolorosos, raros e dolorosos.
Se fizermos tudo errado, certamente comeremos frutos amargos, a menos que a graça de Deus miraculosamente suspenda as consequências de nossos desatinos.
Como estaremos dispostos para o dia que nasce, se ontem ficamos até tarde diante da televisão?
A coisas é simples, embora ignorada muitas vezes por nós: se almejamos um resultado, devemos agir em sua direção.
Apreciamos o jogador de futebol que não treina? Não é pela vitória que um time se concentra antes do jogo?
Se queremos ser vitoriosos, precisamos desenvolver hábitos saudáveis. Alguns de nós tivemos o privilégio de os aprender em casa, mas outros não. Alguns, por exemplo, crescemos em ambientes em que não havia horários definidos. Em muitas famílias, cada um decide quando vai dormir e quando urá acordar. Há casas em que ninguém sabe a hora em que o almoço será servido. Há pais que não impõem limites aos seus filhos, que podem ficar na rua ou na internet o tempo que quiserem.
Quem nasceu num ambiente assim pode mudar as regras do jogo da sua vida. Será difícil, mas não impossível.
É claro que não devemos ser escravos dos horários, mas precisamos ter horários. Quem não tem horário definido também é escravo: escravo da desorganização.
Uma área em que muitos falhamos é a da alimentação. Devemos ter horários regulares para ir à mesa. Sobre ela devem estar ingredientes saudáveis.
Devemos estar conscientes sempre que os maus hábitos cobram um preço alto demais para sermos irresponsáveis hoje ou para pedirmos para que Deus nos cure amanhã.
Comecemos hoje a mudar a nossa historia, para que seja construída por bons hábitos.



Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

EXEMPLO DE HOMEM PÚBLICO

HARRY TRUMAN Presidente dos EUA

HARRY TRUMAN foi um tipo diferente como presidente.
Provavelmente tomou tantas ou mais decisões em relação à história dos EUA como as que tomaram juntos os 42 presidentes que o precederam.
     Uma medida da sua grandeza talvez permaneça para sempre: trata-se do que ele fez DEPOIS de deixar a Casa Branca.

     A única propriedade que tinha quando faleceu era uma casa, onde morava, que se encontrava na localidade de Independence, Missouri. A sua esposa havia-a herdado de seus pais e, fora os anos em que moraram na Casa Branca, foi onde viveram durante toda a vida.

     Quando se retirou da vida oficial, em 1952, todas as suas receitas consistiam numa pensão do Exército de U$13.507 anuais.

     Depois da posse do presidente Eisenhower, Truman e sua esposa voltaram a seu lar no Missouri dirigindo seu próprio carro... sem nenhum acompanhamento do Serviço Secreto.

     Quando lhe ofereciam postos corporativos com grandes salários, rejeitava-os dizendo: 
“Vocês não querem a mim, o que querem é a figura do Presidente, e essa não me pertence. Pertence ao povo norte-americano e não está a venda...”.

     Ainda depois, quando em 6 de Maio de 1971 o Congresso estava se preparando para lhe outorgar a Medalha de Honra em seu 87° aniversário, recusou-se a aceitá-la, escrevendo-lhes:
“Não considero que tenha feito nada para merecer esse reconhecimento, venha ele do Congresso ou de qualquer outra parte”.

Enquanto Presidente, pagou todos seus gastos de viagens e de comida com seu próprio dinheiro, quando não estava em função oficial.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ESTÁ CHEGANDO A HORA...

   CABO DACIOLO PROFETIZA AO BRASIL
                               Pr. Érico Rodolpho Bussinger
     Há muitos anos tenho profetizado para o Brasil uma época de crises que culminaria numa guerra civil. Não é profecia minha nem “adivinhação” do futuro. É uma palavra clara de Deus a respeito de uma nação e de atitudes que determinam a ação de Deus contra ela. No caso a profecia “SANGUE EM SÓLO BRASILEIRO” se destinava aos cristãos, exortando-os a intercederem a Deus em favor da nação. A ação de intercessão, é evidente, deve ser acompanhada de arrependimento e confissão de pecados (2Cr.7:14).
     Desde a época da profecia até hoje muitas coisas aconteceram, mas nenhuma catástrofe de âmbito nacional, a não ser inúmeras calamidades da natureza em pontos variados do país (seca, chuva em abundância, onda de frio, terremotos, pragas, etc.). A ação das forças da natureza tem sido uma das maneiras preferidas de Deus para alertar o Seu povo na nação. Isto, porque o povo de Deus é o termômetro da nação, devendo ser o seu “sal” e a sua “luz” (Mt.5:13,14). Mas ainda não foi o cumprimento pleno da profecia. O Brasil é hoje o país recordista em assassinatos no mundo. Mas ainda não é a guerra civil.  Várias mudanças de governo transcorreram nesse período de forma pacífica. Mas não houve mais revoluções, até hoje. Desde 1964.
     Atualmente nós vemos o clima político “esquentar” no Brasil. Mas ainda não ocorreu a tal convulsão social.  Parece-nos que Deus está dando “um tempo” de oportunidade ao Brasil, à semelhança do profeta Jeremias, antes da destruição de Jerusalém. E para o Brasil não me consta que Deus tenha “mudado de idéia”. Ou seja, a profecia continua de pé.
     Até pouco tempo atrás, quase ninguém falava nessas coisas. Mas ultimamente vários cristãos têm recebido profecias sobre a situação atual. A mais recente e marcante, a meu ver, foi a que o deputado federal pelo RJ, Cabo Daciolo, um crente de cerca de 10 anos de convertido, trouxe da tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 21/10/15.  O tempo de fala de cada deputado é limitado. Em menos de 5min.  ele orou a Deus, deu seu testemunho de conversão e de sua prática de leitura da Bíblia e de oração nos montes, falou em línguas, citou a palavra bíblica que Deus tinha mandado (Jer.2:17,19) e exortou o presidente da Câmara e a bancada evangélica.  Exaltou a soberania de Deus, falou do “mar de lama” de corrupção da nação, do “acordão” entre o governo do PT e o PMDB e afirmou que Deus continua no “controle da situação”. Ou seja, uma palavra bíblica típica de um profeta de Deus.
     Essa profecia está gravada, pode ser vista no youtube por qualquer um e eu creio que devemos falar disso. O deputado teve coragem de sair do seu partido de extrema esquerda, o PSOL, teve coragem de ir contra o presidente da Câmara e contra a bancada evangélica, além de não fazer vista grossa aos erros do Governo. Muito provavelmente ele não será reeleito. Mas quem sabe se, para uma conjuntura como esta é que ele, um militar do Corpo de Bombeiros, foi elevado à posição de Deputado Federal? Eu creio que a posição dele deve ser a nossa: não apoiamos o mar de lama da corrupção, mas também não voltamos nossa bateria para simplesmente retirar a presidente da República ou o presidente da Câmara. Eles não são os únicos, infelizmente. Talvez mais culpado seja o eleitor, que tem votado em pessoas assim. Mas afirmamos nossa fé na soberania de Deus, que pode usar um Eduardo Cunha, como tem feito, apesar de ele ter feito o que fez (embora não tenha sido o único). Deus o tem usado, como a outros também.
     Quanto a nós, não devemos, no meu entender, ter preferências políticas, nem acalentar a ilusão de soluções humanas honestas. Devemos clamar a Deus sempre e pedir a Sua intervenção no país, ainda que seja pela dor, como parece que vai acontecer.
     Oremos, povo de Deus!


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DEUS QUEBRA GALHO?

QUANDO  É  QUE  DEUS  FECHA  OS  

OLHOS  E  TOLERA?
Pr. Érico R. Bussinger

     É interessante observarmos na Bíblia e em nossa experiência pessoal quando Deus usa a Sua misericórdia e, como que, esconde Seus olhos santos às nossas faltas de conformidade. Eu tenho procurado observar essas circunstâncias e analisar os seus porquês.  Há situações em que Deus  se mostra extremamente rigoroso perante nossos olhos e age duramente em uma situação em que nós humanos não vemos tanta gravidade.  É como se Ele filtrasse um mosquito.   E ao contrário, parece também aos nossos olhos, que algumas vezes Deus deixa passar um camelo pela Sua peneira (Mt.23:24 ).  Deus foi extremamente rigoroso para com os erros de Saul, enquanto foi bastante condescendente para com os erros de seu “protegido” Davi.  Por que?
     Em uma certa ocasião alguns colegas meus,  que não eram cristãos, observaram que um outro colega cristão se mostrava muito rigoroso para com os erros alheios, mas extremamente tolerante para com seus próprios erros. 
     Para nosso interesse, a bem da verdade, todos nós cristãos somos levados a ver, com facilidade, um argueiro no olho alheio, enquanto não vemos (ou não queremos ver) uma trave em nosso próprio olho (Mt. 7:3).  Nós criticamos a corrupção dos outros, mas fechamos os olhos às nossas “pequenas” sonegações.  Será que Deus também é assim?  Será que Ele se mostrará rigoroso para com os pecados dos não cristãos e extremamente paternal para com os pecados dos cristãos?  Esse conceito é o que muitos evangélicos gostariam de entender no “pecado que não é para a morte” de 1Jo.5:16.  Mas eu creio que não é assim.  Deus não faz acepção de pessoas.  Sua espada é de 2 gumes. Ele é rigoroso para com os de dentro e o será também para com os de fora (2Ts.1:4-7).
     O que eu entendo sobre a natureza de Deus é que “Ele vê o coração” das pessoas (1Sm.16:7 ), para avaliá-las.  Em 2Cr.7:7 vemos Salomão oferecendo sacrifícios a Deus no chão.  É claro que aquilo fugia ao conceito de altar.  Mas Deus não reprovou aquela atitude. Ele viu sinceridade no coração do rei e de todo o povo. A razão daquele ato foi que havia sacrifícios demais para serem oferecidos e eles não cabiam todos no altar.  Davi desfez o conjunto do santuário de Deus e levou a arca para junto dele, colocando-a em um tabernáculo provisório.  E Deus não o reprovou por isso.  Em nossa experiência pessoal com Deus, quantas vezes somos levados a fazer algo fora do preceituado.  E Deus pode aceitar o que fazemos.  O rei Ezequias celebrou a páscoa no segundo mês, fora portanto da data certa. E Deus aceitou.  Um pastor pode ultrapassar a velocidade permitida na estrada e a seguir pregar a Bíblia no culto.
     A base para esta atitude de tolerância de Deus em certas ocasiões e para com certas pessoas (a Sua misericórdia) é exatamente a mesma base para a justificação e a salvação de qualquer pessoa (Rm.5:1). Será sempre pela Graça e nunca por nosso merecimento (Ef.2:8,9).  Jamais vamos merecer a bênção de Deus por fazermos “tudo certinho”. A aprovação de Deus a uma ação nossa nunca será baseada no nosso mérito.  É por esta razão que Deus tolera tanta “coisa errada”  em certas  pessoas, enquanto parece bastante duro para com outras.  Enquanto Deus exige o “suor do rosto” de uns, aos “Seus amados” Ele dá o pão “enquanto dormem” (Sl.127:1,2).   Para agradar a Deus o caminho bom não é o legalismo (moralismo) ou procurar “andar direitinho”. Rm.4:5.  Mas para agradar a Deus deve-se dar-lhe o coração inteiramente.  Para essas pessoas Ele vai “quebrar muitos galhos”.   Repito: ninguém será justificado diante de Deus por fazer “tudo certinho”.  Deus tem usado muitos obreiros “pecadores”, enquanto  irmãos “certinhos” da igreja em geral não produzem frutos.  Você já observou isso?  Uma irmã “certinha” , que anda “na Lei”, pode até nem alcançar o que busca ou ser justificada (Rm.11:7).  Porém Maria parava o trabalho e se reclinava a ouvir o Mestre e Ele lhe disse que ela tinha “escolhido a boa parte”.
     Entenda o que fazer para agradar a Deus.  Não adianta se esforçar! (Sl.127:1).   Mas ame-O.   Atribuem a Santo Agostinho a frase: “Ame a Deus de todo o coração e faça o que quiser...”  Em palavras do apóstolo Paulo o conceito é o seguinte:  “ame, pois o amor é o cumprimento da Lei” (Rm.13:8-10 e Gl.5:14).  Apesar dos seus erros.

     Entenda este conceito, para você também escolher a boa parte e ver Deus do seu lado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CONSEQUÊNCIAS DE LIBERAR O PECADO


      A Holanda constatou ter sido um grande erro legalizar a maconha e a prostituição e iniciou ações de reparação dos danos. E aqui no Brasil tem gente fazendo passeata pela legalização dessa droga. A seguir, uma matéria da revista Veja (2008), escrita por Thomas Favaro, detalha esse engano: “A Holanda é um dos países mais liberais da Europa. Comportamentos considerados tabu em muitos países, como eutanásia, casamento gay, aborto e prostituição, são legalmente aceitos pelos holandeses. Em Amsterdã, turistas podem comprar pequenas quantidades de maconha em bares especiais, os coffee shops, e escolher abertamente prostitutas expostas em vitrines, uma tradição da cidade. No passado, De Wallen, o bairro da Luz Vermelha, como é chamado nos guias turísticos, foi relativamente tranquilo e apinhado de curiosos. Desde que a prostituição foi legalizada, sete anos atrás, tudo mudou. Os restaurantes elegantes e o comércio de luxo que havia nas proximidades foram substituídos por hotéis e bares baratos. A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.
Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os coffee shops já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo. A prefeitura está investindo na remodelação do bairro, para atrair turistas mais ricos e bem-comportados.

De Wallen é um centro de bordéis desde o século 17, quando a Holanda era uma potência naval e Amsterdã importava cortesãs da França e da Bélgica. Nos últimos vinte anos, a gerência dos prostíbulos saiu das mãos de velhas cafetinas holandesas para as de obscuras figuras do Leste Europeu, envolvidas em lavagem de dinheiro e tráfico de mulheres. Boa parte dos problemas é consequência do excesso de liberalidade.

      O objetivo da legalização da prostituição foi dar maior segurança às mulheres. Como efeito colateral houve a explosão no número de bordéis e o aumento na demanda por prostitutas. Elas passaram a ser trazidas – nem sempre voluntariamente – das regiões mais pobres, como África, América Latina e o Leste Europeu.
A tolerância em relação à maconha, iniciada nos anos 70, criou dois paradoxos. O primeiro decorre do fato de que os bares podem vender até 5 gramas de maconha por consumidor, mas o plantio e a importação da droga continuam proibidos. Ou seja, foi um incentivo ao narcotráfico.

O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. Deu certo em parte. Apenas três em cada mil holandeses fazem uso de drogas pesadas, menos da metade da média da Inglaterra, da Itália e da Dinamarca. O problema é que Amsterdã, com seus coffee shops, atrai “turistas da droga” dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa.

“Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”, disse a Veja (2008) o criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã.

A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado.

A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro. Em Copenhague, na Dinamarca, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade.


Nota: Não existe jeito certo de fazer a coisa errada. E o pior é querer imitar aquilo que já se provou um erro. [MB]


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

GUARDAR O SÁBADO ?

ACERCA  DE  GUARDAR  DIAS
                                               Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
     Um dos temas que certamente têm ocupado grande parte do tempo de cristãos sérios  em suas discussões doutrinárias  é sem dúvida o assunto da guarda de dias, principalmente na freqüência  semanal, ou seja, se devemos guardar o sábado ou o domingo.  Mas a questão não se restringe à semana.   A guarda de dias santificados, como a semana santa, o natal e outros, ajuda a aumentar a discussão.  A base do assunto é sem dúvida o mandamento de Deus (Ex. 20:8-11), respaldado  ainda em uma constatação  prática e científica de que o homem não pode trabalhar continuamente, sem que daí decorra prejuízo para a sua saúde física, mental e  neuropsicológica. A modificação de atividades uma vez por semana é uma necessidade, tanto quanto o repouso noturno.  Ainda que não implique em descanso total, basta que as atividades sejam mudadas, para que já haja proveito.   No mundo ocidental o repouso semanal já está praticamente institucionalizado, constituindo-se em lei, na maior parte dos países. Inclusive em alguns deles o período se estende a 2 dias ou mais. Tem havido, no entanto, uma mudança de ênfase, com a evolução das leis, no sentido de desvincular o assunto da religião, passando a análise para a área de humanidades.
      Reforçado pela existência cada vez  maior de atividades nas 24 horas do dia (como postos de gasolina, polícia, companhias telefônicas, serviços essenciais, indústrias, vigilância, etc.), o enfoque se volta mais para a necessidade de um dia de descanso semanal, que em geral coincide com o sábado, ou preferivelmente o domingo.  Mas também já cresce o número de atividades que usam a 2a.feira como dia de descanso. São aquelas que têm o "f i m de semana" como dias de intensa movimentação (como restaurantes, bares, teatro, comércio de praia, cabeleireiros, parques de diversão, atividades de lazer,etc).
                                               ANALISANDO
     Para colocar bem o assunto, devemos começar a perguntar: é necessário mesmo guardar um dia da semana? Por causa do descanso ou por uma devoção religiosa? Afinal o que é guardar um dia? O que se pode fazer nele? Qual o dia correto para se guardar? E quando o emprego exigir trabalhar no dia de guarda, será  isso justificável ou não?  Para quem é a ordem de guardar um dia:  só aos cristãos ou também para todas as pessoas?
     As respostas para todas essas perguntas não e fácil  nem pode ser muito objetiva. A prova é que até hoje essas questões não foram resolvidas. Os judeus ainda discutem, depois de milênios, o que se pode comer no sábado, quanto se pode andar ou que atividades são permitidas. O assunto entrou inclusive pelo cristianismo a dentro, exigindo do apóstolo Paulo uma definição. Sua posição a respeito (Rm.14:5,6,13) consiste muito mais em uma orientação de conduta cristã do que em uma definição legal ou mesmo formal. O próprio Senhor Jesus, que não negou cumprimento à lei, não "guardou" o sábado como os fariseus do seu tempo queriam, mas deixou-os perplexos (Mt. 12:1-14 e Mc. 2:23-28).  Os cristãos primitivos, que ainda se diziam judeus, se reuniam freqüentemente no primeiro dia da semana, dia que mais tarde foi chamado de domingo (At. 20:7).  E é bom lembrar, que à época, e por muito tempo, o primeiro dia era dia de trabalho, equivalente hoje à nossa 2a. feira. Só mais tarde, com a "conversão" do imperador Constantino, é que o 1o. dia, chamado domingo (que quer dizer DIA DO SENHOR ) foi oficializado como o dia do repouso semanal e de guarda religiosa. Sua deliberação é mais do que compreensível: Precisando agradar aos cristãos, instituiu o dia preferido de suas reuniões em feriado semanal, proibindo o trabalho e assim os liberando para se reunirem à vontade.
                               A  INSTITUIÇÃO  DO  SÁBADO
     Reportando-nos à instituição da guarda do sábado, voltamo-nos para a obra da criação, em que o Senhor Deus trabalhou 6 dias e descansou no 7o.dia (Gn. 2:2,3).  É evidente que Deus não se cansa (Is. 40:28). A referência ao seu descanso é claramente figurada, como o é a expressão de Jesus de que seu pai "trabalha até agora..." (a partir da criação). O 1o. descanso semanal (que não se chamava SÁBADO) foi um exemplo para uma necessidade de todos os homens (inclusive se constituindo em um antídoto contra a ganância de trabalhar demais), enquanto a menção ao trabalhar "até agora"  é um alerta a vigiar sem esmorecer.
     De forma bem clara, portanto, sabemos que Deus instituiu o sábado, que quer dizer DESCANSO, por causa do homem (Mc. 2:27).  Não fica bem, então, segundo palavras do Senhor Jesus, o homem se escravizar ao sábado (ou muito menos ao domingo ou a qualquer outro dia).
     As finalidades de Deus ao instituir o sábado, foram o descanso e a devoção a Ele, fins perfeitamente conciliáveis (Ex.20:8-11).  Isso Ele o fez no conjunto geral de mandamentos, chamado LEI.  Devemos nos lembrar, entretanto, de como Deus entregou a Lei.  Deus não queria lei, não precisava dela, não a criou desde o princípio, com as demais coisas e só  a deu a pedido de Seu povo, Israel (Ex. 19:8).  Deus mesmo é a LEI.  Ele queria e quer que a lei seja melhor compreendida na comunhão com Ele.  Sendo a lei um padrão de homem ideal que Deus quer, Ele a demonstrou em Seu Filho, a LEI-VIVA e encarnada. Basta, portanto, imitar e obedecer a Cristo, para se cumprir a Lei (Gl. 5:14 e Rm. 13:8-10 ).  E para não haver dúvidas quanto à interpretação da Lei, o Senhor nos deu o Seu Espírito Santo, que habita conosco e nos ensinará tudo o que precisamos saber (Jo. 14:26 e 16:13). Com Ele, o ES, o cumprimento da Lei se torna possível. (Será que é fácil?)
                                               SIGNIFICADO  ESPIRITUAL
     Quando alguém se arrepende e se converte, Jesus passa a ser o SENHOR de sua vida (Mc. 8:34), dono de todo o seu tempo. Nesse caso, todos os 7 dias da semana serão consagrados, ao contrário de um só.  As finanças serão entregues ao Senhor totalmente, ao contrário de apenas o dízimo.  Sendo assim, perde todo o sentido a noção de um dia semanal de guarda.  É óbvio, então, que se já temos o domingo, no mundo ocidental, como o dia preferido de descanso, que seja este também o dia de nossas mais intensas atividades religiosas. E por atividades religiosas queremos nos referir ao que é mais puro, a prática da religião verdadeira (Tg.1:27) e não somente a execução de reuniões, o que é possível fazer em qualquer dia. Caso seja o sábado, ou a 2a. feira ou outro qualquer, o nosso dia de descanso, façamos o mesmo. Descanso das atividades rotineiras e seculares, sim. Mas trabalho em atividades espirituais, também sim. 
     Se este padrão de verdadeira submissão ao senhorio de Cristo é alto demais, um simulacro de religião farisaica, guardando dias (Is. 1:13, 14 e Rm.14:5,6), não será melhor solução, a menos que se queira anular a graça de Cristo (Gl.2:21),  aquele tão alto preço por que fomos comprados.
                                               APLICAÇÕES
1)     A necessidade de um dia semanal de descanso,  bem como de férias periódicas é um fato e reconhecido por Deus. O seu cumprimento nos faz bem em todos os sentidos e se constitui em um antídoto contra a ganância (Sl.127:1,2 e Rm. 4: 5)
      2)   O padrão de homem que Deus quer é Jesus, de quem a Lei é uma pálida descrição, em linguagem "humana". Quem é perfeito em Cristo cumpre toda a lei. E dedicando todos os dias ao Senhor, qualquer dia específico estará guardado tem bem.
      3)      Não podemos condenar quem quer que seja pela guarda de dias, ou pela falha em guardá-los (Rm.14:5,6).
      4)      Quem não tem a Jesus corno Senhor total de sua vida e não é dirigido pelo ES, certamente que já está em pecado, em algum ponto da Lei, independente de guardar dias.
      5)      A verdadeira guarda de dias se cumpre na devoção pessoal ao Senhor e na prática da religião verdadeira, atendendo às necessidades das pessoas carentes e se santificando para Deus (Tg. 1:27).

      6)      Devemos usar a sabedoria e aproveitar os dias da melhor maneira possível. Por exemplo, para evangelizar pessoas, os melhores dias costumam ser de 2a. a 6a. feira, enquanto elas estão absortas em seu trabalho. Para reuniões de consagração e culto a Deus, os dias de descanso e feriados são os mais apropriados, pois a disposição física contribui. 

                   Que você honre ao Senhor, não permitindo que sua consciência seja acusada não pelo Senhor!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

ESTÁ PRÓXIMO O DERRAMAMENTO DE SANGUE NO BRASIL?

GUERRA  CIVIL  NO  BRASIL
     Em 1987 eu escrevi uma palavra num boletim que enviava para as pessoas que nos ouviam através do rádio. Periodicamente mandava uma mensagem, acompanhada de alguns comentários. A seguir, reproduzo aquele comentário, alguns anos depois das profecias.  Como se pode notar, elas não se cumpriram totalmente ainda até hoje.  Mas pelo andar das circunstâncias, parece que vamos nos aproximando disso.
     Leia:
ACERCA DE SANGUE EM SÓLO BRASILEIRO
      Há anos atrás escrevi  uma série de visões e revelações de Deus a respeito do Brasil, o que veio a constituir nosso primeiro boletim.  De lá para cá temos recebido pedidos de cópias, que se esgotaram.  Pensamos em reescrevê-lo,  também atualizando-o em suas análises.  Mas ainda não o fizemos (de 1987 até 2015).
     Apesar de já se terem passado vários anos(até 1987), desde a sua edição, cremos que tudo que está escrito lá, o que já não foi cumprido, ainda o será.  Cremos ainda que Deus está concedendo ao Brasil um prazo de oportunidade, do qual a Nova República foi uma manifestação visível. (NR-2015- a redemocratização após o regime militar foi pacífica, protelando o cumprimento daquelas profecias de sangue).  Oportunidades Deus concedeu, de todas as maneiras, dando homens probos no Governo, fornecendo condições de trabalho e progresso e fazendo a terra produzir com fartura nunca antes igualada no Brasil.  As calamidades e catástrofes (chuvas fortes, secas, etc.), entretanto, também sempre têm estado presentes, como para nos lembrar dos juízos de Deus, e de sua palavra empenhada.   Os resultados, todavia, da atuação de Deus, não têm sido sentidos no coração das pessoas. Pelo contrário, o pecado tem se multiplicado a olhos vistos e a soberba e a mornidão espiritual campeiam  à solta.   Em resumo, o pais vai espiritualmente mal  e o seu sal tem sido insípido, muito conformado com o mundo.  

     Dessa forma, Deus não tem outra forma de agir senão através de seus juízos, que não tardarão. Parece que a oportunidade dada por Deus, que culminará na elaboração da nova Constituição, não será aproveitada  e então o Senhor agirá.  Tudo que tem  falado se cumprirá.   Os elementos  descritos deverão todos estar presentes: a força da natureza se rebelando, a situação política se deteriorando e por fim o país mergulhado num banho de sangue. Só esta ameaça já seria suficiente para nos convidar a um arrependimento sincero, como o dos ninivitas.  Será que haverá?

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA

OS  EVANGÉLICOS  E  O  IMPEACHMENT
                                               Pr.  Érico  Rodolpho  Bussinger
     Com um nome em inglês, este instituto da nossa Constituição brasileira designa a ação política de destituição do mandatário que não foi fiel ao juramento feito de ser honesto e cumprir as leis do seu país.  O impeachment já foi utilizado no Brasil para retirar o então presidente Collor de Mello, que havia pouco tempo atrás tinha sido eleito para a Presidência da República do Brasil.  E o mesmo está sendo proposto atualmente com relação à Presidente Dilma Rousseff.  Isto, devido às irregularidades constatadas em sua gestão, em sua eleição e em suas responsabilidades.  Embora seguindo certas formalidades, a decisão de impedir a presidente de continuar a exercer suas funções não deixa de ser uma decisão política.  O impeachment  pode ocorrer quando uma maioria da população e de seus representantes eleitos já não vê no seu presidente condições mínimas de continuar a exercer o mandato, uma vez que traria muitos prejuízos mais ao país.
     Pelo que se pode constatar, a maioria da população brasileira já rejeita a sua presidente e apóia o seu impedimento. Inclusive os evangélicos e seus representantes parlamentares.  Logo, a  queda  da presidente é questão apenas de tempo.
     E os evangélicos, vão apoiar um processo de impedimento?
     Os evangélicos são também cidadãos brasileiros, com todos os seus direitos. Votam, opinam e manifestam suas preferências. Mas como estamos em um país democrático, a manifestação evangélica praticamente se limita à sua presença no meio da população.   Só?
     Quando Deus estabeleceu Seu povo na terra, o constituiu em sal para a terra e luz para a sua nação (Mt.5:13,14). Nossa influência deveria ser mais forte que nosso número!  E por que não é?
     A nossa crença em um Deus soberano, que controla o universo e o nosso país também, nos leva a tranquilizarmo-nos. Se Deus é quem constitui e destitui governantes, qual deve ser então a nossa atuação?  Eu creio que devemos em primeiro lugar exercer o nosso sacerdócio, intercedendo em oração a favor do país (1Tm.2:1-4). E isso é o mais importante também.
     O fato de os evangélicos saírem para as ruas em manifestações políticas, se engajarem em disputas políticas e participarem de correntes de internet com finalidades políticas nos faz semelhantes ao Abimeleque, filho de Gideão(Jz.9:1,2 ) ou nos enfraquece na ação.  Segundo a sabedoria bíblica (Pv.17:26-28), nós deveríamos aprender a nos calar acerca de opiniões políticas no país. Mas a mim me parece estar acontecendo o contrário, quando espraiamos nossa revolta contra a corrupção instalada no país.  Não estamos trazendo novidades, pois é o que todos percebem e nos parecemos insensatos, como que a querer mudar aquilo que não nos compete mudar. Ou Deus faz isso diretamente,  ou através do povo. Mas nós deveríamos aprender a nos calar, aguardando a oportunidade de “pregar”. Nossa palavra deve ser de salvação e não de ação política.
     Em 1Sm.14 a Bíblia nos mostra um rei Saul totalmente desorientado, inferiorizado em tropas diante do inimigo filisteu e sem saber o que fazer. No meio da batalha manda trazer a Arca da Aliança, para consultar a Deus sobre o que fazer (v.18), o que ele deveria ter feito antes.  O que ocorreu foi muito didático. Como por uma loucura, Jônatas saiu sozinho com seu escudeiro a combater os filisteus. Deus lhe deu tamanha vitória, que não precisou mais o rei Saul trazer a arca (v.19). Entendemos que Deus pode dar vitórias, pode constituir ou destituir governantes até sem a nossa participação, como o fez com o rei Nabucodonozor.
     No Brasil o povo de Deus deveria estar na intercessão, a exemplo do que fez em 1963 no Brasil e aguardar a ação de Deus. Como muitas vezes, Ele agiu fazendo o inimigo se destruir mutuamente. O gesto de sabedoria do povo de Deus o capacitará a outras ações em tempos novos. Eu creio que não há escolha para nós no momento atual do país. Se nos unirmos aos “destituidores” de presidentes, como será depois? Saberíamos dizer?

     Portanto, entendo que impeachment não deva ser uma palavra de nossa preferência, mas manifestarmos irrestritamente nossa fé no Deus que detém essa prerrogativa.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

PERDOAR é FÁCIL ?

POR QUE É DIFÍCIL PERDOAR

Sobre o perdão, sabemos tudo.
Assim mesmo, é difícil perdoar.
É difícil perdoar porque pomos o foco na ferida que recebemos. Neste caso, o passado nos paralisa. Temos o futuro para olhar, mas nos fixamos no passado. Quem não perdoa vive no passado.
É difícil perdoar porque nos esquecemos do perdão que recebemos de Deus. Lemos sobre este perdão na Bíblia. Sabemos que nossos pecados feriram a Deus. Sabemos também que Ele nos perdoou de modo completo, mas não trazemos a realidade desta graça para dentro dos nossos corações.
É difícil perdoar porque não examinamos o benefício do perdão que devemos oferecer. Perdoar tem um preço, mas tem um prêmio. Se só pensamos no custo e não consideramos o benefício, não perdoamos.
Se queremos perdoar, precisamos olhar para a frente. No passado, há uma ferida, que não estará presente no futuro. Quando se encontrou com Pedro na praia, Jesus não olhou para a ferida que ele lhe causou; olhou para o futuro que Pedro poderia escrever. E o perdoou. 
Se queremos perdoar, precisamos agradecer todos os dias o perdão que recebemos de Deus. Agradecemos porque temos um débito. Agradecemos também porque é didático. A gratidão é uma força para a vida. 
Se queremos perdoar, precisamos nos dispor a receber o benefício do perdão, dos quais o maior é a liberdade. Quem não perdoa é escravo da mágoa que cresce a cada dia. Quando perdoamos, nós ficamos sem as algemas que nos impedem de viver na plenitude. Quando Jesus, com sua voz já fraca na cruz, orou ("Pai, perdoa-lhes"), mostrou que podemos ser livres.



Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

SOBRE ENÉAS TOGNINI

QUANDO DEUS NOS PEDE

Passamos a vida colecionando coisas.
Guardamos até coisas sem serventia, pelo prazer de colecionar objetos.
Em geral, queremos que Deus nos dê coisas, mas Ele, às vezes, nos tira coisas.
Aconteceu com Enéas Tognini (1914-2015). Ele tinha uma biblioteca imensa e bem atualizada. Nesse ambiente, escrevia seus livros e preparava seus estudos.
Ele teve uma experiência iluminadora num encontro com Deus, no qual Deus não lhe deu coisas, mas lhe confiou uma tarefa que motivou toda a sua longa existência. Ele tinha o dom da palavra em todos os seus espaços, com um poderoso jeito de animar pessoas que saíam dos encontros com ele com uma férrea vontade de fazer mais e melhor na vida.
Houve, no entanto, um momento que Deus lhe pediu coisas. Deus lhe pediu livros.
De bem com a vida, Enéas Tognini perguntou a Deus:
-- O que queres de mim?
A resposta foi chocante:
-- Quero a sua biblioteca.
Deus queria os livros onde Enéas Tognini estudava todos os dias, passando horas na companhia daqueles autores.
A biblioteca era o seu refúgio. A biblioteca era a sua segurança.
Enéas Tognini entendeu que tinha convertidos os livros, bem arrumados, classificados, utilizados e anotados, em ídolos da sua vida. Ele amava mais os seus livros do que a Deus, como Pedro amava mais os peixes, os barcos e as redes.
Enéas Tognini perdeu os livros, que distribuiu entre bibliotecas de instituições de ensino, mas ganhou um senso de missão que nunca arrefeceu.
Como fez com Enéas Tognini, Deus nos pede coisas. Tognini lhe entregou sua biblioteca.
Diante do pedido feito a nós, a decisão nos cabe.
Do que precisamos abrir mão?

(Em homenagem ao pastor Enéas Tognini, falecido no dia 9 de setembro de 2015 aos 101 anos de idade)



Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo