quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Russia defendendo CRISTÃOS ?

postagem feita- quinta-feira, 17 de outubro de 2013


RÚSSIA X ESTADOS UNIDOS O mundo está mudando...
Pr. Érico Rodolpho Bussinger
As novas gerações de adultos de hoje cresceram sob uma compreensão de Guerra Fria, ou seja, quando as pessoas que hoje têm de 20 a 50 anos nasceram e estudaram, o mundo era dividido entre o Ocidente, democrático e “livre” e os países do Oriente, que na sua maioria eram comunistas. Os mais velhos chegaram a assistir lances de grande tensão no mundo quando da iminência de uma guerra Rússia x EUA. Os que têm hoje até cerca de 20 anos não sabem bem o que era o comunismo. Isso até porque existem partidos comunistas que são legais.
O mundo se dividia entre direita e esquerda. A direita era o capitalismo, “chefiado” pelos Estados Unidos, que propalava o seu sucesso e a sua liberdade, ao contrário dos comunistas, que eram escravizados e muito atrasados tecnologicamente. Pelo outro lado, se propagavam os ideais justiceiros, onde todos seriam “iguais”, não havendo ricos ao lado de pobres. E é claro que esta mensagem esquerdista encantava no Ocidente a muitos jovens “idealistas”.A pregação de um regime justo e um progresso dividido por todos aqui na terra substituía os ideais cristãos, de uma pregação do futuro. E os jovens eram chamados a formar fileiras pela “Revolução Socialista”. De fato, esta aconteceu em muitos países, trouxe guerras, matou multidões, derrubou os regimes anteriores, instaurou a censura, a pena de morte e a Economia sob o controle do Estado. Este ciclo de regime comunista já vai completando 100 anos, com a proximidade da comemoração da tomada de poder na Rússia.
Com a pregação da Perestroika na União Soviética e a “queda do muro de Berlim” na Alemanha, o comunismo começou a desmoronar. E hoje sobrevive em pouquíssimos países, sendo o maior deles a China. Com a “conversão” da Rússia, o comunismo perdeu o charme, o dinheiro da propaganda oficial e muitos defensores. Não é mesmo uma propaganda que atraia as mentes mais modernas. Parece mesmo uma ideologia do passado.
E nós com relação a isto, como nos posicionamos? É fato marcante que a queda do comunismo se deveu ao crescimento dos cristãos por ele perseguidos, bem como às suas orações. Isso porque o comunismo fez questão de se colocar como ateu, num desafio claro a Deus, que o aceitou (Sl.2:2-5). Mas os cristãos sabem também que nossa comemoração da queda do comunismo não deve ser festejada junto aos capitalistas, direitistas ou aos americanos. É fato marcante também que, mesmo tendo se convertido ao capitalismo, a Rússia mantém a sua independência, bem como seu poder nuclear e não compactua com as bandeiras americanas, nem mesmo suas empresas se subordinam ao controle das grandes “corporações” norte-americanas. Dizem até que mais de 80% da Economia russa hoje é controlada pela “máfia russa”, que não se sabe bem o que é. Dizem também que está intimamente ligada ao seu líder Vladimir Putin. E para completar a distância, a Rússia e os produtos russos não são facilmente “vendidos” no Ocidente. Por aqui não se fala muito na Rússia, embora seja hoje um país “livre”, democrático e capitalista. Ou seja, ainda existe no Ocidente aquela desconfiança nos russos. Nós, o povo em geral, não sabemos quem são os russos, quem é Vladimir Putin.
Notícias recentes dão conta, entretanto, da grande sabedoria, sagacidade e proatividade por parte dos russos, com relação aos temas mundiais, como o Oriente Médio ou as armas químicas na Síria, em especial. As declarações recentes do presidente russo Vladimir Putin em defesa do cristianismo no Oriente Médio, no entanto, causaram grande surpresa. Dentre os grandes governantes, ele foi o único que denunciou e se levantou em defesa das minorias cristãs que estão sendo expulsas e dizimadas nos países de maioria muçulmana do Oriente Médio. Perguntamos, que interesse o Sr. Putin teria em defender as minorias cristãs no Oriente Médio, quando mesmo os governantes de países “cristãos”, como na Europa e os EUA, não o fazem?
Procurando um pouco de coerência, vemos também que o Sr. Putin tem se levantado contra o aborto, o sexo sem critérios, contra o homossexualismo e outras bandeiras moralistas chamadas “cristãs”. Em contraste, o sr. Obama, presidente dos EUA tem adotado todos esses “liberalismos”, além de perseguir os cristãos conservadores do seu país e se colocar lado a lado com os ideais muçulmanos. Será que as posições estão se invertendo? Será que o Sr. Putin está buscando os votos “cristãos” do seu país? E o Sr. Barack Obama está buscando os votos “muçulmanos”?
De fato, o mundo mudou. A grande ameaça à paz são hoje os muçulmanos. Mas eles atribuem isso a Israel. Os comunistas não fazem mais propaganda. As novas gerações não sabem o que era o comunismo. Os Estados Unidos não são mais um país cristão. Nem a Europa o é. E o presidente russo defende os cristãos!
Com toda certeza, vemos uma maior atividade cristã hoje na África e na Ásia. Os cristãos de lá estão mais ativos e influenciando seus governantes. A grande guerra do momento é a “jihad”, do islamismo contra Israel e contra os cristãos. Israel parece que já aceitou essa “jihad”, baseado na profecia de Joel 3:9. Por outro lado, os cristãos do Ocidente estão cada vez mais longe do poder e se rendendo ao islã. O mundo está mudando!

É o DINHEIRO...

...A RAIZ DO MAL
Diz-me um advogado que as lides no tribunal só têm um objetivo: dinheiro. Dinheiro para o cliente (vencedor). Dinheiro para o advogado (defensor). (Os advogados, que não concordarem, por favor, não fiquem aborrecidos comigo, mas com o seu colega.) Diz-me um lojista que o tratamento cordial para com o potencial consumidor só tem um objetivo: ficar com o dinheiro dele. (Os comerciantes que pensam diferente protestem contra o seu colega, não contra mim.) Diz-me um pastor enfadado com o seu labor na igreja: "eu só estou aqui por causa do dinheiro". (Os pastores aborrecidos que gostam do que fazem, como eu gosto, não se entristeçam comigo, mas com o seu colega.) O ônibus que faz o trajeto entre dois pontos carrega as pessoas que podem trazer dinheiro à empresa de transporte. A construtora levanta o prédio com apartamentos que serão ocupados pelos compradores que tenham dinheiro. A montadora pensa seus automóveis de olho no dinheiro dos que vão segurar os volantes dos seus veículos. O dinheiro pode não comprar tudo, mas tudo é feito para quem o tem para comprar. Então, para ganhá-lo, as pessoas lhe prestam culto, vendem-lhe suas almas, matam e se matam para o ter. O dinheiro tem olhos que brilham quando é somado, ou melhor, multiplicado. O dinheiro apaixona. O dinheiro cega. O dinheiro torna inimigos os irmãos. O dinheiro faz escravos os iguais. O dinheiro seduz honestos ao roubo. O dinheiro leva puros à mentira. O dinheiro corrompe os santos. Só têm um caminho para não ser guiado por ele: é não amá-lo. O amor ao dinheiro é mesmo a raiz de todos os males (1Timóteo 6.10). Desejo-lhe um BOM DIA.Israel Belo de Azevedo

DEUS ou ARTISTAS ?

CULTO ou SHOW
Pr. Érico R. Bussinger
Seria bom todo cristão saber e toda igreja ensinar o que significam os 2 primeiros mandamentos dados por Deus ao Seu povo de Israel (Ex.20:3,4). Não se sabe que critérios Deus utilizou para os colocar em primeiro lugar na lista de 10. Pode ser que aos olhos de Deus fossem os mais importantes, embora na avaliação dos judeus o texto de Dt.6:5 (amar a Deus sobre todas as coisas) aparecesse no primeiro lugar dentre 613 mandamentos contidos no Antigo Testamento. Na verdade são muito relacionados entre si. Amar e dar culto a Deus. Quando Deus disse que Seu povo não tivesse outros deuses, nem os adorasse, subentendia que lhE fosse dada adoração contínua. E foi o que Jesus entendeu, quando utilizou esse texto para repreender Satanás (Mt.4:10). “Está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e a Ele darás culto.” Mas ocorre que desta forma não se acha escrito isso em parte alguma do Antigo Testamento. Jesus enunciou os 2 primeiros mandamentos na forma afirmativa, quando em Ex.20 Deus enuncia na forma negativa. Para nós que cremos e amamos ao Senhor, é a mesma coisa. Para um religioso, entretanto, são diferentes. Para quem pensa em apenas “cumprir” os preceitos da religião pelo mínimo, a forma negativa é mais cômoda: Se eu não adoro a deuses quaisquer (nem ao Senhor), então estou bem, cumprindo o primeiro mandamento. Na verdade não está. Se não adora a outro deus qualquer (em princípio até os ateus o fazem), mas também não adora ao único soberano Deus, não está no espírito da lei, embora aos seus olhos esteja cumprindo a letra da lei. É semelhante ao caso do dízimo. Quem o dá “religiosamente” acha que está cumprindo a lei. Mas se a sua oferta não for no “espírito da oferta”(com alegria e liberalidade), será como a de Caim, que não foi aceita.
Adorar a Deus é questão de atitude. Adoração é reverência, parar tudo o mais e dar atenção. Já o dar culto a Deus é questão de ação, fazer algo que lhe agrade (ofertar, louvar, agradecer, etc.). Todo cristão deveria aprender logo no início de sua caminhada que o ser humano foi criado para adorar e dar culto a Deus. Não para assistir reuniões. Abraão adorava e cultuava a Deus mesmo sem fazer ou assistir reuniões. Em nossos dias a prática da religião, em uma maioria das igrejas, tem consistido meramente em “assistir reuniões”.E é evidente que toda igreja vai querer que o religioso leve também alguma oferta. E para eles está bem.
A verdade é que Deus espera receber culto, com a atitude de adoração, por parte de todas as pessoas e não somente dos cristãos. Mas se as pessoas naturais nem querem crer em Deus, quanto mais lhe dar alguma coisa ou sacrifício. Então os cristãos devem fazê-lo por elas. Este é o sentido do conceito de sacerdócio. Em 1Pe.2:9 nos é dito que todo cristão deve ser um sacerdote. E sacerdote não “assiste reunião”. Ele trabalha, oferecendo sacrifícios a Deus. Por si e pelos outros. A maioria dos crentes em nossos dias, entretanto, não faz mais do que passivamente assistir às reuniões da igreja. Não trabalham, não oferecem sacrifícios e até nem adoram a Deus (porque se distraem). Simplesmente, “vão à igreja para assistir reuniões”. E não é isso que agrada a Deus (Dt.10:12).
Alguém há de perguntar: “Como é então que eu faço para agradar a Deus, cumprir Seu mandamento e lhE dar culto verdadeiro? E onde?” Realmente é difícil dar culto a Deus em um ambiente massificado, onde o dirigente é um animador de auditório e o culto é apenas um show. As pessoas vão ali só para assistir e os apresentadores os querem assim! Quando muito querem que as pessoas correspondam às suas manipulações. Não há espaço para a espontaneidade. Tudo é dirigido. A reunião é para ser assim. Ela é um show, usando os pretextos religiosos. Não é para ser um culto a Deus... E para adoçar um pouco mais o agrado dos assistentes, uma boa dose de emoção e barulho harmonioso vai ajudar muito. Um “culto emocional” cai no agrado de muita gente, ao contrário de um culto mais “racional.” Só não agrada a Deus, que o condena e abomina (Is.1:10-17).
Aqueles que são chamados hoje de “ministros de louvor” ou se auto-intitulam “levitas” nada mais são do que artistas, se apresentando e buscando o elogio dos fiéis. Um ministro verdadeiro, na concepção bíblica (Ef.4:12) é aquele que “trabalha para que o povo adore e cultue a Deus”, ao contrário de estar “se apresentando” ao povo com o seu culto. A diferença é grande. Um é artista. O outro é mais professor, um guia. E o resultado é muito diferente. Em uma reunião as pessoas assistem os artistas e até gostam.Em outra as pessoas adoram e cultuam a Deus. Cada uma delas participa. Não vão de mãos vazias. Elas levam algo para dar a Deus, como glória, gratidão, adoração, ofertas, louvores-elogios, votos, propósitos, etc. E é claro, desde o início, um coração compungido, contrito e confessador dos pecados.
Seria uma utopia desejar um culto assim? E caminhar nessa direção? Ou é melhor nos conformarmos com os “cultos de auditório”, os “cultos-shows” e deles procurar abstrair o melhor?
Afinal, quando você “vai à igreja”, é para cultuar a Deus ou assistir a mais um show?

Quando o CRENTE se faz de (coitadinho)

COITADINHO DO BARUQUE
Pr. Érico R. Bussinger
Há uma atitude muito comum na natureza humana que pode ser intitulada “o espírito de coitadinho”. A auto-comiseração, ou o sentir pena de si mesmo ou ainda o se ver a si próprio como vítima é muito comum a qualquer pessoa, qualquer família ou grupo de pessoas. Nas igrejas, então, esse espírito está sempre presente. O que vem a ser isto?
A rigor, quando uma pessoa se faz passar por vítima, ela precisa de “platéia”.Ela não sofre solitariamente. Isso seria outra coisa, como complexo ou opressão, algo espiritual e externo que é imposto sobre a pessoa. Mas a auto-comiseração é como um teatro. Em geral é a própria família que tem que sofrer a “apresentação”. A pessoa procura demonstrar de todas as maneiras possíveis, como choro, semblante triste, contrariedade, rebeldia, gritos ou mesmo descontrole emocional, que ela não está satisfeita. E faz questão de demonstrar para os outros que ela está sendo vítima. Segundo ela seriam quaisquer outros os responsáveis por fazê-la sofrer imerecidamente. Ela está sendo injustiçada. Não está recebendo o reconhecimento que merece. Na igreja, não está tendo oportunidades ou mesmo o seu trabalho não está recebendo reconhecimento.
Ao manifestar auto-comiseração a pessoa não está pedindo que as pessoas lhe façam justiça. Ela não quer que mude a situação. Ela quer continuar a se passar por vítima, chamando a atenção dos outros para si. É como uma criança fazendo “manha”. Vai para um canto, faz cara de choro, não quer conversa com ninguém, mas quer que as pessoas olhem para ela.
Em termos práticos, quando alguém age assim na igreja, está sendo um transtorno para a continuidade da obra de Deus. Ao invés de os outros trabalharem e se ocuparem de suas tarefas, eles vão desviar a sua atenção para o “coitadinho”. O prejuízo para o grupo é sempre grande, quando há uma “coitadinha” no seu meio.
Aos meus olhos, existe uma casta de demônios especializada neste assunto. Seu objetivo é claro: atrapalhar a obra de Deus e, se possível, causar um escândalo e retirar alguém dali.
Nós encontramos exemplos na Bíblia desse tipo de atitude. Muitas aconteceram durante o “mutirão” de Neemias, que precisava do engajamento exatamente de todos os judeus. Mas o caso bíblico, para mim mais interessante, foi o de Baruque, amigo e seguidor do profeta Jeremias. Ele funcionava como uma espécie de secretário ou ajudante do profeta. Para facilitar o relato das profecias, o profeta ia recebendo as inspirações (profecia é isto) e o Baruque ia escrevendo (Jer.36:15-18). Ele foi sempre fiel ao profeta, até o fim, no Egito (Jer.43:6,7). Aos nossos olhos o Baruque foi o companheiro quase perfeito que Jeremias precisava. Mas Deus o via com outros olhos.
Quando ainda havia rei em Judá e pela dureza das profecias de Deus, Baruque suspirou com o espírito de auto-comiseração e desabafou sua situação (Jer.45:3). Seria mais um caso comum de desabafo humano por se sentir vítima das circunstâncias, não fora Deus aproveitar para “revelar” o que há por trás dessa manifestação (v.4 e 5), servindo de lição para os demais. Segundo Deus, o que há no interior de alguém que se faz de vítima é pura vaidade, ou desejo não realizado de grandeza. E o pior é que muitas vezes essa manifestação ocorre na contra-mão do que Deus faz. No caso, a profecia de Deus era para destruição. E o Baruque desejava “aproveitar” a situação, já que ele desempenhava a importante função de porta-voz e secretário do profeta de Deus. Ou seja, ele se sentia muito importante pelo fato de estar sendo “usado” por Deus. E queria recompensa por isso. É como líderes que querem se aproveitar da igreja, ainda que as pessoas sejam pobres e as circunstâncias difíceis. Deus foi muito claro para com o Baruque: Não é hora de procurar grandeza, riquezas nem fama (Jer.45:5). Além de tudo, cultivar a atitude de auto-comiseração é fazer pouco caso das consolações de Deus e desprezar o Seu trato para conosco, como filhos Seus.
Em vista das palavras proféticas de Deus, também para os dias atuais, entendemos que é tempo de os líderes, que conhecem a situação, “colocarem a boca no pó” (Lm.3:29), “rasgarem seu coração, tocarem a trombeta, promulgarem jejum e chorarem perante o Senhor” (Jl.2:12-17). E não de buscar fama e grandeza.
Pelo jeito, a lição não foi aprendida pelo Baruque. Após a morte de Jeremias, ele continuou a buscar posição de importância. E escreveu um livro que os judeus e os evangélicos não reconhecem como “inspirado”.
Em resumo, Deus revelou o que há no interior dos que se “sentem vítimas”, os “coitadinhos”: nada mais que vaidade. Aliás, o que Salomão também verificou.
Portanto, recomendamos: não se faça de coitadinha. Você não é vítima. Os filhos de Deus O honram com sua atitude. E definitivamente, se sentir “coitadinho”, como o Baruque, é atitude que não honra a Deus.

MULHER CRISTÃ PODE SER MADAME?

MADAME ENTRA NO CÉU?

Pr. Érico Rodolpho Bussinger
Por que razão traria eu um assunto desses à baila? O que uma pessoa é ou quer ser não é de exclusiva competência dela? Se a mulher é membro de uma igreja e quer ser “madame” e tem recursos e condições para tal, não é lícito? Qual é o conceito que temos de “madame”?
Eu creio que o perfil do cristão, como traçado na Bíblia, é de importância fundamental. Jesus mandou que o Evangelho fosse pregado a todo o mundo, “ensinando os que crêem a obedecer a tudo o que Ele nos tinha ordenado” Mt.28:20. Isso é mandatório. Ninguém pode ser um cristão “à sua moda”. Há exemplos bíblicos do que é ser um cristão , que inclusive os mais velhos devem ensinar aos mais novos (Tt.2:3-5). As epístolas da Bíblia contêm uma imensa quantidade de exortações a respeito de como um cristão deve ser. Este assunto não fica de forma alguma a critério de cada um. Se não obedecer ou não se enquadrar naquela “doutrina” não pode ser um cristão e inclusive deve ser notificado disso (2Jo 9,10). É a disciplina da igreja. No meu entender, o livre arbítrio existe para se decidir ser um cristão ou não. Caso a pessoa decida seguir a Jesus, ela não o fará do jeito dela, mas deve se batizar, caracterizando a sua morte para o seu “jeito de ser” e passando a ser uma nova criatura, serva da obediência (Rm6:4,16). Por ignorar essa verdade, nós vemos infelizmente grandes distorções em nome do cristianismo. Por exemplo, uma igreja de ricos, outra só de brancos, outra que aceita homossexuais, outra que abençoa adúlteros, etc.
Quanto ao perfil da mulher cristã, a Bíblia também não deixa margens a dúvidas. Há uma imensa quantidade de textos acerca do assunto. A mulher cristã aprovada, aos olhos de Deus, é serva (1Pe.3:5,6). Ela trabalha, cuida da casa, do marido, dos filhos e “lava os pés dos irmãos”(1Tm.5:10). Ou seja, ela serve. Porque é serva.
Eu quero me referenciar agora ao perfil da madame, uma mulher bem sucedida humanamente, que vive em um país capitalista. Ou por ser de origem abastada, ou de família tradicional, por possuir cultura, como resultado do seu esforço próprio, ou mesmo por ter boa aparência física, a mulher se “casa bem”, com um marido que tem condições e pode lhe permitir ter uma vida material folgada. Ela tem a sua profissão e trabalha somente se quiser. Ela tem carro próprio, tem motorista, empregada doméstica e todo tipo de prestadores de serviços, para que ela não “tenha que trabalhar”. Ela tem condições e, portanto, todo o “direito de ser servida”. Ela não serve ao marido. Pode até arranjar quem o faça, mas ela mesma nunca está disponível para isso. O marido tem que “se arranjar” por conta própria. Afinal, a madame está muito ocupada consigo mesma. Esse padrão inclusive é o “sonho de consumo” de muitas mulheres, inclusive cristãs. Algumas até acreditam que chegar lá é “prova da bênção de Deus” sobre a sua vida.
Eu creio que Deus é sábio. E a natureza humana, que Ele criou, também. Ela pune duramente a mulher sedentária (muito mais que ao homem). O controle do peso para a mulher madame é simplesmente o “terror”. As dores de coluna e as demais conseqüências de uma vida sendo servida não se farão esperar. Até o períneo mais flácido denunciará o sedentarismo nocivo. Mas eu creio que há também as conseqüências de ordem psicológica. Ao querer ler a Bíblia, orar, participar de reuniões ou evangelizar, a mulher madame vai sentir as dificuldades em seu corpo e mente. Como uma madame se achegará a uma pessoa maltrapilha ou mal-cheirosa para evangelizá-la? Como ela “descerá” até os irmãos mais humildes da igreja, para ter comunhão com eles? Como ela comerá junto deles a comida deles? Vai ser muito difícil.
A punição pior, no meu entender, que recai sobre a mulher que vive o padrão de madame é sem dúvida o relacionamento com o marido. A Bíblia é muito clara ao mostrar que a mulher foi formada em função do homem e que assim é que ela se realizará diante do Senhor (1Pe.3:1-5). Ela foi criada para lhe ser auxiliadora (Gn.2:18). E como cristã ela deve ser uma serva. Uma madame jamais o será para o seu marido. Na sociedade atual torna-se cada vez mais comum a figura da “secretária” do marido bem sucedido. Ela é quem agrada ao homem, quem cuida da sua agenda, quem faz seus pagamentos, quem lhe serve a água, o cafezinho, quem atende o telefone, etc. Só falta o que, para completar esse homem? Todos sabem e as novelas estão aí para o mostrar. E quanto à mulher madame, quando o marido chega cansado em casa, o que encontra? Em geral, uma mulher cansada de suas atividades sociais, “rixosa”, reclamando da casa, dos filhos, etc. Afinal, ela é madame...
É bem sabido que, como cristãos, não podemos julgar as pessoas(Mt.7:1). Nem enquadrá-las em estereótipos que fazemos, como o acima descrito para a madame. No entanto, analisando o perfil do estereótipo de uma mulher madame, entendo que não haja nada mais distante do padrão de uma mulher cristã-serva. E se não é serva, não tem a Jesus como Senhor (At.16:30,31). Em nenhuma parte das Escrituras, penso eu, lemos sobre a necessidade da mulher trabalhar só por necessidade econômica. A mulher cristã deve trabalhar para servir, em toda e qualquer situação, ainda que tenha boa condição financeira. Isso porque ela é serva. E ela quer ser salva, tendo a Jesus como seu Senhor. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Evangelicos e a Politica

A ENTRADA DO BISPO MACEDO NA CAMPANHA

Pr. Érico R. Bussinger
(Artigo escrito nas eleições de 2012)
Quem penetrará os arcanos (mistérios) de Deus?

Apenas à guisa de questionamento, levanto o seguinte fato:
Nas eleições municipais de São Paulo, neste 2012, havia um candidato que despontava na liderança, durante quase toda a campanha para prefeito da maior cidade do país. Ele parecia imbatível. Celso Russomano prometia defender os direitos dos pequenos e recebeu muito apoio popular.
Na reta final da campanha, seus adversários principais começaram a criticá-lo muito. Isso fez com que ele perdesse apoio, segundo os institutos de pesquisa de opinião. Mas ainda a 4 dias das eleições ele continuava como líder.

Exatamente a 4 dias das eleições, um fato novo ocorreu: o bispo Edir Macedo, líder espiritual da “Igreja Universal” escreveu em seu blog (sabendo que seria divulgado para todos, pois assim ele mesmo o queria) uma crítica fortíssima a um dos candidatos (Haddad), incluindo uma carta anônima que havia recebido. Nesse artigo ele apoiava declaradamente o candidato Russomano. O detalhe é que o Russomano passou a campanha inteira desmentindo a sua ligação com a Igreja Universal, inclusive se dizendo católico.
Ao final, o bispo Macedo esclareceu a dúvida que os eleitores tinham: Russomano era ou não o candidato da Universal? A participação direta da igreja na política estava reconhecida. Dirimida essa dúvida, o resultado foi bombástico: ele foi para o 3º. lugar. Será que houve alguma manipulação dos resultados (já que os votos no sistema atual são imunes à conferência)?

Ou será que a rejeição que o candidato recebeu foi a rejeição popular à igreja? Se é esse o fato, essa rejeição popular nos atinge a nós também, os demais evangélicos? Se é assim, estaria o nosso caminho para evangelizar os demais sendo manchado à nossa frente? Será que Deus está nisso tudo, querendo nos ensinar lições preciosas, ou Ele passa de largo por situações tais? A aceitação do Evangelho pelas pessoas independe de situações como essa?
Ou terá sido tudo mais uma mera coincidência eleitoral?

P.S. Nas eleições de 2014 víamos o bispo Crivella despontando nas pesquisas no início. Depois...
Quanto à Marina, também evangélica (haverá diferenças?), o que ocorrerá?

Estou agora em 18 set 14