terça-feira, 16 de junho de 2015

A ESTRATÉGIA DA SOLIDARIEDADE NÃO É DE DEUS

POVO DE DEUS NÃO PRATICA A ESTRATÉGIA DA SOLIDARIEDADE
Pr. Érico Rodolpho Bussinger
. O cristão vive no mundo, embora saiba que não pertence a ele. O cristão tem consciência de que deve ser diferente do mundo em várias áreas: No caráter, nos valores, principalmente morais, nos alvos da vida – carreiras profissionais, por exemplo, nos costumes, na conduta pública, etc. Por outro lado, entretanto, está ficando cada vez mais aceito pelas igrejas evangélicas a adoção de estratégias típicas do mundo, como por exemplo, o uso da publicidade, o mesmo apego ao dinheiro, ou a aceitação de práticas consumistas, o uso (e até abuso) do marketing como ferramenta de evangelização, a transformação das igrejas em empresas lucrativas e atrativas, a ostentação de bens materiais, tanto no aspecto pessoal como no coletivo (instalações de luxo nos templos), a militância política para alcançar objetivos e a aceitação da cultura, das artes e dos esportes mundanos. A própria aceitação da Democracia parece ser um ponto majoritário entre os evangélicos. “A maioria manda e a gente obedece.”
Estratégia da SOLIDARIEDADE é aceitar o mundo, usar suas táticas e esperar vencê-lo democraticamente, pelo número.
. Quando consultamos a Bíblia, toda essa conduta de co-existência e aceitação do mundo (e em alguns casos até de parceria, como na política) não encontra respaldo. Nós vemos o exemplo dos patriarcas, que se separavam do restante das civilizações, dos profetas, que em geral viviam também separados, dos discípulos de Jesus, que não adotavam essa vida mundana, dos cristãos primitivos, que se separavam por completo dos demais (At.5:13) e o do próprio Senhor Jesus, que abominou por completo as práticas capitalistas e culturais do seu tempo, nunca tendo entrado em uma mansão nem freqüentado qualquer curso superior.
. Pelo texto sagrado, temos as palavras do próprio Deus alertando sobre isso. No mundo (Deus diz – Is.41:6,7) se pratica a solidariedade, a propaganda, a democracia e a auto-ajuda (“Sê forte”-v.6) . A auto-ajuda parece estar definitivamente incorporada e fazendo sucesso nos púlpitos evangélicos (o pensamento positivo e a confissão positiva- da fé). Como podemos deduzir da palavra do Senhor, isso é estratégia do mundo. E pelo que se vê, vai dando resultados (até nas igrejas). As pessoas gostam. As pregações de auto-ajuda e de pensamento positivo fazem muito sucesso. Embora sejam coisas aprazíveis e ilusões, o povo gosta (Is.30:10). E esses “pregadores de ilusões” fazem sucesso. E ganham muito dinheiro com a sua pregação. Mas a prática da vida deles é totalmente alinhada com o mundo.
. O que se pergunta a esta altura é: Essa estratégia da solidariedade (“Um ao outro ajudou”-v.6), sob as leis do marketing, podem ser justificadas na Bíblia? A resposta é clara e evidente: Nâo. Deus é contundente: Mas tu, ó Israel, ó povo meu, servo meu...não temas...pois sou Eu que te ajudo...” (Is.41:8-10). No mundo é assim. As pessoas têm que se agrupar e se solidarizar (para resolver os problemas sociais, para “salvar o planeta”, etc). Mas o povo de Deus é ajudado pelo Senhor, em quem deposita a sua confiança. E o mundo o odeia por isto (Jo.15:19).
Afinal, de quem vem a sua ajuda: do outro ou de Deus? E a da sua igreja?
O Senhor fica triste ao ver seu povo bem engajado na vida moderna, bastante conformado com o mundo e o que é pior, o mundo bastante conformado com seu povo. Aliás, as diferenças são “apenas alguns aspectos morais” (como prática do homossexualismo, e outros costumes). No mais é tudo igual. O mundo não se sente incomodado mais com a presença das igrejas. Afinal, tudo é muito parecido.
Tristemente!

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