MALDIÇÃO SOBRE
OS EVANGÉLICOS (no Brasil)
PR. Érico
R. Bussinger
Quando há mais
de 30 anos atrás Deus me deu revelações sobre um quadro de terror no Brasil,
culminando com uma guerra civil, de motivações políticas, eu escrevi um texto
intitulado “Sangue em Solo Brasileiro”
e o distribuí, o que impressionou muita
gente na época. Mas o tempo passou e muitas crises e acidentes vieram, mas nada
que pudesse caracterizar o cumprimento pleno daquela profecia. Até mesmo eu pedia explicações ao Senhor. Afinal,
Deus poderia ter desistido do seu cumprimento, em atendimento às orações dos
santos ou mesmo devido à Sua misericórdia. Mas
não houve arrependimento da nação, como no caso de Nínive e do profeta
Jonas. Nem tampouco houve orações
arrependidas de nossa parte, a ponto de anular aquela determinação de Deus.
Mas poderia também haver o auto arrependimento de Deus, como no caso do pecado
de Davi de recensear o povo de Israel. Mas igualmente, não havia aqui no Brasil
um “Davi” que motivasse essa atitude por parte de Deus. E Ele não me dava
“explicações”. Eu tinha que continuar crendo no que Deus havia revelado.
Inclusive já fui chamado de “falso profeta” devido ao assunto.
O tempo passou.
Era necessário ter-se levantado no Brasil um império da maldade, iniciado com a
globalização e corrupção na era FHC e amplificado até os limites na era
PTista. A posição dos evangélicos estava
sendo analisada por Deus. Afinal, quando uma comida fica insípida e sem tempero,
a culpa maior é do sal. Deus
responsabiliza o Seu povo pela doença do país (2Cr.7:14).
Em nossos dias, quando tantos brasileiros,
desesperançados e atônitos, perguntam “o que será?”, já não é necessário mais a fé
para crer no cumprimento de tais calamidades e maldições.
Recentemente,
Deus tem revelado mais claramente que:
1)
O
mal já está determinado. Não há volta.
2)
Tudo
que ocorrer faz parte do arsenal de maldições de Deus sobre o país.
3)
O
povo de Deus vai sofrer também. Não haverá diferenciação, como houve no Egito.
4)
A
causa da maldição é que a nação inteira se levantou contra Deus, como no Sl 2.
5)
A
dor será grande e será a mola propulsora do movimento de arrependimento do povo
de Deus, a única esperança.
6)
A
duração da crise aguda será de cerca de 2 anos, com alternância de mandatários
e muito povo na rua.
7)
Vai
morrer muita gente.
É um pouco
estranho crermos nisso, quando se dissemina no Brasil (erradamente, pois sem
base bíblica) a idéia de que somos um
povo “abençoado”, portanto, imune ao mal. Somos um povo que tem grandes
promessas de Deus, sim. Mas não independente de nossa atitude (em especial dos
líderes). Os mesmos pensamentos tiveram os judeus, para crer que todas as
ameaças de Deus a Jeremias e Ezequiel não se cumpririam, uma vez que eles eram
o povo da promessa, tinham os oráculos de Deus (a Bíblia) e o templo, que
garantia a presença do próprio Deus no meio deles. Mas o Senhor lembrou o que
já havia ocorrido uma vez, que Ele destruiu em Siló, na época do sacerdote Eli,
o tabernáculo que Ele mesmo tinha mandado construir. Na época de Jeremias havia
o templo (Jr.7:12-14). E tudo se cumpriu.
No Brasil o Evangelho se corrompeu de tal
maneira que a sua prática mais se assemelha à daqueles que não conhecem a Deus.
As deturpações do que se prega como Evangelho no Brasil (basta ver o que se
apresenta na TV), aliado às práticas libertinas da maioria das igrejas, já é
suficiente para despertar a ira de Deus. São caminhos muito distantes do ensino
bíblico (Is.55:7-9).
Eu gostaria muito
de estar errado, mas o que se diz ser evangelho no Brasil está muito mais para
a religião do tempo de Isaías. Há
orações, não poucas, e inclusive nos montes, há reuniões e concentrações,
ofertas e sacrifícios, multidões, festas e templos. Mas Deus preferiria que esse evangelho não houvesse. Leia
atentamente Is.1:1-17.
Ao começar o
cumprimento de tudo, muitos líderes evangélicos estão “começando” (e infelizmente só começando) a se
despertarem. Eles ainda acreditam na reversão das expectativas e no não
cumprimento das profecias. E alguns
crêem até que isso pode ser revertido se o povo de Deus começar a “profetizar”
bênçãos. Vão sofrer ainda muito mais.
Tudo isso durará
até que... 2Cr.7:14. Até lá muitos templos serão assaltados, crentes também, muitos
crentes serão desempregados, líderes ficarão desesperados, templos fechados,
etc. A dor se agravará. Até que: O
Evangelho volte a ser simples (2Co.11:3), centrado nas pessoas e não nos
templos, nas reuniões ou nas organizações, os cultos voltarão a ser para Deus.
E em reuniões pequenas, os crentes voltarão a chorar, confessar seus pecados e
se arrependerem.
Então... (e só
então) virá um novo tempo. Não
haverá mais grandeza para os evangélicos. O país será pobre, voltará a ser como
colônia, alinhado totalmente com o espírito do anti-Cristo e o povo de Deus apenas um povo de Deus.
Veremos! Mas nos
preparemos e estejamos em oração.