terça-feira, 23 de junho de 2015

Homenagem ao Grande amigo ! Graça e paz ( Em memoria )

PASSAGEM DO GRAÇA e PAZ (“com a mão no arado”)
Pr.Érico R. Bussinger
Há pouco mais de 30 anos atrás, abriu-se uma porta no rádio para mim. Era a Boas Novas, uma emissora que seria dos evangélicos, voltada exclusivamente para a pregação do Evangelho. Seria a primeira no Rio de Janeiro. As expectativas eram grandes. Início difícil. Mas lá fui eu também. Em princípio, fazer um programa de 30 minutos aos sábados. O preço era caro para nós.
Depois de algumas semanas onde a programação não foi ao ar, finalmente, eu pude gravar o primeiro programa. Tremia muito. Do outro lado, também estreando, mas querendo me tranqüilizar e me ensinando alguns detalhes, o Paulo César. Ele vinha de uma experiência na Rádio JB, famosa na época, e se sentia seguro para me orientar. Foi assim que comecei. Foi assim que o conheci.
De lá para cá muita coisa aconteceu. Os evangélicos cresceram. A rádio cresceu. O Paulo César se tornou famoso. Resolveu mudar seu nome. Passou a se chamar “Paulo César Graça e Paz Farias”. Reunia multidões de jovens. Seu nome se tornou uma bandeira. Gravou discos, se elegeu vereador , no Rio e depois em São Gonçalo, Deputado Estadual e adotou a luta do combate às drogas como bandeira. Começou a fazer campanhas evangelísticas e pregações por todo o Brasil.
Trinta anos se passaram. Ultimamente tivemos a oportunidade de vir a administrar uma rádio (Rádio Livre AM 1440kHz). É evidente que pensamos no “Graça e Paz”. Sempre que precisávamos, ele sempre correspondia. Quem sabe Deus nos daria o prazer de poder contar com ele, alguém com tanta experiência no rádio e na evangelização. Ao contactá-lo, qual não foi a nossa surpresa ao vê-lo, como sempre, disposto a atender. Nem as nossas limitações o espantaram. Não podíamos prometer nada a ele. Mas ele veio assim mesmo. Um homem de Deus! Ele nos disse que não queria mais saber de política. Daqui por diante, só pregar o Evangelho. Que belo anseio! E foi assim que seus dias terminaram na terra. Agenda cheia. E como diz nosso irmão Isaías: “morreu com a mão no arado”. Privilégio nosso poder tê-lo nos seus últimos dias. Que morte gloriosa. Linda. Limpa (“lavado e enxaguado no sangue de Jesus”, como ele costumava dizer). Para nós foi uma perda irreparável. Para os céus foi lucro. Deus o promoveu. E feliz!
Que todos que o conheceram saibam: Ele passou para o Senhor trabalhando, feliz, ganhando almas, cantando muito, louvando a Deus!
Nossa justa homenagem!

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