O PERIGO FELICIANO
Pr. Érico R. Bussinger
Os evangélicos começaram a viver no Brasil um momento de euforia, com o episódio “Marcos Feliciano”. Relembrando os momentos difíceis da sua posse na Presidência da
moralmente estratégica Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e analisando os melhores momentos atuais, sentimos
um grande alívio, ao ver Deus atuando claramente. E no meu entender,
deveríamos ficar só nisso. Mas há muita gente indo além e inclusive pensando numa
“candidatura evangélica” à Presidência da República e mais ainda, sonhando com uma improvável vitória.
Essa improvável hipótese seria fatal para o cristianismo no Brasil. Vejamos:
Em muitas outras ocasiões (como exemplo a candidatura do Garotinho à Presidência da República) Deus demonstrou, pelos fatos e circunstâncias, que não queria tal coisa.
Aos olhos de Deus a separação da igreja do estado é essencial (“Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”-Mc.12:17).
Com relação ao deputado Marco Feliciano, foi uma questão de livramento, como Deus fizera aos amigos de Daniel, livrando-os da fornalha. Deus me mostrou em visão na época a Sua potente mão abafando muitos demônios que se levantaram contra o Feliciano. E pelos fatos no Brasil hoje, todos são unânimes em afirmar que ele só está se fortalecendo. E deveria ser só para ficar no cargo. Por enquanto não é para nada mais, segundo a vontade de Deus.
O maior temor dos cristãos no Brasil hoje é a perseguição que se levanta no horizonte, exatamente pela instrumentalidade das
leis geradas na malfadada comissão dos "Direitos Humanos". Por exemplo, o PLC 122, que deveria ser acompanhado por muitas PECs opressoras. Ou seja, as leis de opressão aos evangélicos ficariam cada vez mais fortes e mais constrangedoras.
Aos olhos de Deus, entretanto, o maior perigo para o cristianismo no Brasil não é a perseguição, o que já acontece na atualidade em todos os países muçulmanos, comunistas e muitos outros.
Mas a perda de qualidade, perda de santidade e de identidade, o que ocorreu quando o imperador Constantino se “converteu”, lá pelo ano 317 de nossa era. E gerou um cristianismo formal e institucional, como vigora até nossos dias.
A “CONSTANTINIZAÇÃO” do Brasil seria um jorrar de água fria em qualquer desejo de avivamento, sobre qualquer “fogo” do Espírito Santo. Os europeus que o digam!
Em nenhum lugar Deus tem demonstrado que quer isso para o Brasil, os evangélicos no poder. Seus profetas que o confirmem!
Em visão Deus me mostrou o Feliciano com um imenso colar brilhante ao pescoço. É o perigo maior. Os ativistas gays não o podem vencer, bem como os militantes esquerdistas nem a grande mídia. Deus não o tem permitido. Mas há uma coisa que o venceria facilmente, a sua vaidade. E isso deve ser motivo de oração intercessória por parte de todos nós.
Apoiar o Feliciano, em sua luta pela família, é dever de todo cristão, inclusive católicos e todas as pessoas de bem. Mas envaidecê-lo, lançando-o à Presidência, no meu entender, é obra do diabo e a melhor maneira de prestar um desserviço ao Evangelho e ao Brasil.
Deus quer um AVIVAMENTO na Sua Igreja no Brasil, não uma Presidência da República. Por isso Ele vai continuar agindo. A perseguição deve recrudescer. O Feliciano pode morrer. Mas o que agrada a Deus é a purificação da Sua Noiva, visando sarar esta nação. É a essência de 2Cr.7:14.
Faça a sua parte. Nada de sonhar com participar do poder de “César”. Afinal, estamos muito próximos da volta de Jesus. O desgaste de uma improvável (e corrompida) Presidência da República evangélica não ajudaria em nada a causa do Evangelho e do Avivamento no Brasil.
Paz!
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