quarta-feira, 3 de junho de 2015

Autonomos ou modernos macacos - a autoridade Ultima



 A idéia de que existe uma autoridade última capaz de nos orientar é, cada vez mais, vista como obsoleta. Para boa parte das pessoas, ser moderno é ser independente. Para muitos, dar ouvidos a palavras de terceiros representa uma negação da própria autonomia.
     Parece que o homem moderno se acha superior aos dos períodos anteriores, aos quais chama de "primitivos" ou "antigos", sejam os gregos com seus deuses humanizados, sejam os judeus- cristãos com seu Deus transcendente. Prestar atenção a estes "antigos" é ser antigo, dizem os modernos, crentes no ideário da autonomia, que acabou entronizada no panteão, o lugar dos deuses.
     Os modernos dizem rejeitar todo tipo de heteronomia, tornada hierônima (isto é, sagrada), embora use as roupas que todo mundo usa, aprecie dizer o que todo mundo diz, cultive a ideologia que todos seguem. Se tem uma coisa que os ditos modernos fazem é seguir. Não por acaso, as redes sociais são feitas de "seguidores". Eles dizem que sabem o que lhes é melhor, mas o melhor é o que lhes dizem para fazer.
     Melhor seria se admitíssemos que não somos autônomos. Somos idealmente autônomos, mas não somos autônomos realmente. Por isto, nossa autonomia deve começar com a autocrítica.
     A boa autonomia é coisa da razão que se torna humilde ao ponto de reconhecer sua limitação e sua necessidade de Deus, a autoridade última, no sentido de maior. A boa autonomia é teonômica.
     A autonomia teonômica parte do pressuposto que existe uma autoridade última, que decide entre o que é certo e o que é errado, entre o que é bom e o que é ruim, entre o que gera vida e o que produz destruição.
     A autonomia teonômica vai à Bíblia em busca de orientação, para com ela tecer sua teologia e sua prática.
     A autonomia teonômica procura ajuda, seja para aclarar suas idéias ou para equilibrar suas emoções.


Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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