AO FINAL DO 1o. SEMESTRE DE 2015 o GOVERNO JÁ PREVÊ QUEDA NO PIB DE 2%
Eu reproduzo no título a notícia
veiculada, junto com a sua época. Isso, porque este texto pode ser lido ou
relido muito tempo depois. E nós com
isso? O que os cristãos têm a ver com os
índices econômicos?
Em primeiro lugar, o entendimento. O PIB (Produto Interno Bruto) é uma medida muito conhecida e usual do tamanho ou da riqueza de uma nação. E num conceito mais empírico, uma nação "vale" (materialmente) o dobro do seu PIB. Assim, se o PIB aumenta, significa progresso e que a nação está crescendo. Em geral, todas as nações do mundo estão crescendo a cada ano. A média do crescimento do mundo é de 2 a 3% ao ano. Se um país cresce isto, ele está igual, em relação aos outros. Se cresce mais (como é o caso da China e Índia nos últimos anos) ele está se sobressaindo aos demais. Se cresce menos (como os EUA nos últimos anos), ele está sendo sobrepujado pelos demais. E nessa escala 1% significa muito. Uma diferença de 1% pode fazer o humor de um povo mudar completamente. De satisfação geral a preocupação. E de preocupação à sensação de desastre e caos.
Parece que a situação atual do Brasil é
exatamente essa transição de preocupação para uma certeza de caos e desastre
(na verdade o PIB deve cair mais de 3% este ano), que parece já ser a convicção
de todos os políticos, empresários e pensadores. Mas eu insisto: E nós cristãos
o que temos a ver com isso?
Nós até poderíamos explicar o porquê desse quadro de desastre econômico nos últimos anos. E seria útil? Também poderíamos lembrar que já temos recebido profecias de Deus sobre isso há muitos anos. Isso ajudaria?
Importante agora é lembrar que nós
cristãos somos colocados por Deus como
tempero (sal) da terra e como o termômetro(a luz) da nação. Como povo
sacerdotal (1Pe.2:9), cremos que temos de Deus a chave para abençoar ou
amaldiçoar uma nação. Nós, o povo de
Deus, somos de fato responsáveis pelo clima de acomodação espiritual (e até
relaxamento e mornidão) que tem marcado o ambiente religioso do Brasil. E
co-responsáveis pelas conseqüências que virão ao país. Por isso devemos entender a nossa
posição. Não é o caso de colocar a culpa
em quem quer que seja. Nem acreditar que algum engajamento político trará
solução ao país. Mas apenas
lembrarmos que 2Cr.7:14 continua na Bíblia e que Deus ainda é misericordioso e
capaz de realizar milagres.
Já no plano individual e familiar é nos prepararmos para o aperto financeiro, aumento desenfreado dos preços, desemprego, corrupção generalizada, arrastões sem prévio aviso, insegurança e impunidade gerais, etc. Aumentando o crime, a perplexidade das pessoas, aumentando o desrespeito ao cidadão, enfraquecendo as autoridades (elas já estão em briga entre si), como ficaremos ou agiremos nós? Estamos preparados para isso? Nós recomendamos, em tempos de crise, toda sobriedade e comedimento. Não gaste em supérfluos, não faça dívidas desnecessárias, não compre em prestações indefinidas, porque você não sabe o dia de amanhã. Tenha alguma poupança. O pouco que você poupar hoje poderá ser necessário para um filho seu, um parente ou mesmo um irmão em desespero.
E sobretudo, deixe os entretenimentos e
venha também remir o tempo. Afinal, os dias sãos maus (Ef.5:14-16). E no Brasil, "bote" mau nisso,
porque é o que deve ocorrer. Procure se preparar para receber notícias
desagradáveis. Procure depender de Deus
para tudo. Prepare-se para perder algo material. E procure também poder dizer como Jó: "O
Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1:21).
Acima de tudo, ore e creia que Deus pode transformar
uma crise em oportunidade. Se a
dor ou o sofrimento trouxer a salvação de uma pessoa sequer, já terá valido a
pena! Na dor da nação, que Deus avive a
sua obra (Hb.3:2).
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