A
FÉ E A
CRISE
A crise econômica no Brasil já está
começando a se fazer sentir mais duramente por parte de quase todos (com
exceção de alguns mega-empresários e outros aquinhoados funcionários públicos...).
E vai se agravar. E muito. Na
realidade, o país está quebrado economicamente e destinado a ser escravizado doravante
pela sua dívida (impagável). E a
convulsão social vai se agravar até atingir um estágio em que "todos"
se empobreçam. Enquanto alguns estiverem sem emprego e sem dinheiro e
outros continuarem recebendo salários de "marajás", a desigualdade
aumentará e continuará trazendo revolta e conturbação social (que se
manifestará de várias formas-roubos e assaltos, arrastões, invasão de
propriedades,etc.).
Enquanto
isto, as pessoas gemendo serão convidadas a se aproximarem do Senhor. O Evangelho prospera na dor e na pobreza.
É impressionante! Mas para o Evangelho crescer, seria realmente necessário isto
acontecer? Pelas circunstâncias, infelizmente parece-nos que a resposta é sim.
Deus,
que já nos tem alertado sobre esta situação do país (veja nossas mensagens
proféticas anteriores), também promete estar conosco "todos os dias, até a
consumação dos séculos" (Mt.28:20). Na
dor e nas dificuldades, Deus escreverá capítulos maravilhosos na história de
muitas pessoas. Cremos nisto.
No caso
específico do Brasil, já temos visto muitas mudanças no comportamento dos
cristãos. E ainda muito mais vai acontecer, como a queda de grandes líderes,
que pregaram prosperidade e se aproveitaram dela, pois verão o fracasso de suas
pregações juntamente com a sua queda do pedestal que para si mesmos fizeram.
Os
cristãos vão ter que se adaptar aos tempos atuais. Por exemplo, passagens de
ônibus e transportes vão ficar "caríssimos" em relação ao poder
aquisitivo empobrecido da população. Isso ensejará mudanças de estratégias. Por
exemplo, ao invés de praticar o "vinde" (para as grandes reuniões
massificadas) os cristãos vão ter que praticar o "ide" (para pregar e
discipular quem se decidir, conforme Jesus ordenou, em Mt.28:18-20). Pequenas reuniões caseiras vão substituir
as grandes reuniões de massa nas igrejas. Certamente também muitos subirão
aos "montes" para orar.
A
INTERNET, de que já temos falado, também passará a desempenhar um papel
imprescindível na comunhão do povo de Deus.
É
bom nos lembrarmos que cada pessoa precisa de atenção especial, que é o
discipulado. Vários discípulos de um mesmo líder se reúnem em células. O
líder as pastoreia. Em cada célula são
sempre as mesmas pessoas que se reúnem, para compartilhar, orar, confessar seus pecados e receber instrução). A menos de alguém novo, que então passa a ser
também da célula. Até lá, até ele(a) se decidir, a orientação que receber deverá
se dar em plano individual, o que é o discipulado.
O culto a Deus deve ser festivo e aberto. Não é lugar para lavagem de
roupa suja (mesmo porque o culto deve ser dirigido a Deus e não aos irmãos). Exortações
e disciplina devem acontecer no âmbito reservado das células. O culto a Deus consiste de adoração
(reverência), louvores, gratidão, testemunhos, glorificação, exaltação, ofertas
e votos, etc. O culto é para ser sempre
aberto. Podemos sempre convidar pessoas
diferentes para cultuar a Deus conosco. Principalmente quando formos poucos cristãos em
um lugar, o que vai muito acontecer. Devemos convidar aqueles irmãos com quem
temos comunhão (de outros grupos cristãos) para estarem conosco, cantarem,
louvarem, testemunharem, etc. E nós irmos a eles também. Essas
"novidades" fazem bem. As pessoas se alegram com as novidades do que
Deus está fazendo nas vidas de outros. E é bom ouvirmos e sabermos que eles
também estão passando pelas tribulações deles, como nós nas nossas (1Pe.5:8,9).
A crise vem sobre "maus e
bons".
No mais,
devemos sempre continuar. Nunca parar ou
voltar atrás (Hb.10:38,39). Na obra de Deus o galardão da perseverança é sempre
grande (Mt.24:13; 2Tm.2:12). Prosseguir e perseverar na obra de Deus é
sempre bom e nos traz galardão (2Pe.1:3-11). Quando tudo está fácil, não é
difícil perseverar. Mas o valor da
perseverança se fará sentir quanto mais difíceis forem as tribulações a
enfrentar.
Uma crise
sobre o país não deixa de ser uma grande oportunidade para Deus fazer santos e mártires no Brasil.
Você quer ser um deles?
Pr.
Érico Rodolpho Bussinger, Ramá, 30 de setembro
de 2016
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