QUERO TRAZER À
MEMÓRIA OS DIAS
BONS
Pr. Érico Rodolpho
Bussinger
Já de
algum tempo eu tenho trazido de Deus revelações sobre o Brasil. Não me sinto
confortável em fazer isso. Não me traz dividendo aqui na terra. Não é o que as
pessoas querem ouvir. Não faz sucesso. Eu me
sinto no papel de Jeremias, talvez o profeta que eu mais quisesse
evitar imitar. Ele não fez sucesso. Não
foi popular, não agradou. Não se alegrou. Não foi reconhecido. E praticamente
ninguém se converteu com a sua pregação.
Eu preferiria evitar ser como Jeremias, mas...
O Brasil vai passar por uma fase crítica que incluirá uma guerra civil. Muito sangue derramado. É o que Deus tem mostrado. E que propósito Deus vislumbraria nisso para não evitá-lo?
Em
primeiro lugar Deus se reserva na Sua soberania o direito de fazer os juízos
que Ele julgar necessários aqui na terra (Ez.5:15; Rm.11:33). Isso sem prejuízo
do que será julgado no Juízo Final, os pecados individuais (Ap.20:13). O
Brasil já tem acumulado aos olhos de Deus pecados suficientes para merecer
juízo exemplar de Deus. Principalmente devido às atitudes hostis dos
últimos governantes. Além disso, uma
época de dor sobre a nação costuma trazer oportunidades boas para a
evangelização.
Quando o mal vem, o povo geme. É o que acontecerá no Brasil, semelhante ao que houve em Jerusalém nos dias do profeta Jeremias (Lm.2:20-22). De todas as atrocidades, pecados e violências que se vê hoje no Brasil se verá 10 vezes pior. É juízo de Deus o entregar o povo à sua própria sorte.
Sobre a
Economia, o Governo brasileiro se endividou por 3 gerações (se Jesus não voltar
antes, o que deve acontecer). A partir de nossos dias a cobrança desse
endividamento será dolorosa. E cada ano pior.
As perspectivas de emprego são desanimadoras (indústria, agropecuária,
saúde, comércio, setor de serviços etc.). A globalização desnacionalizou o país
por completo, retirando-lhe suas forças vitais. Desde o fim do Regime Militar,
a moral tem sido banalizada e continuamente aviltada. Se o povo do Brasil fosse
como o da Coréia do Sul ou da China, até que se poderia esperar um sacrifício
pela nação. Mas ninguém arrisca a pensar em algo semelhante no Brasil com os
governos atuais, ou seja, imaginar que o
povo sofra passiva e pacificamente pelo seu país. O brasileiro não é disso.
Pelo contrário, o povo deve fazer o que fez o povo da Venezuela ultimamente. Os
mais qualificados estão deixando o país. E é a fuga que deve também ocorrer no
Brasil. E os demais vão brigar aqui dentro.
Quando isso ocorrer (e vem breve), muitos poderão se voltar para Deus. Serão grandes oportunidades de evangelização (pela dor e não pelo amor). Outros se voltarão para o passado (os saudosistas), querendo trazer à memória o que lhes pode dar esperança (Lm.3:21). Outros continuarão sonhando com um futuro utópico (por exemplo, o do Pré-Sal). Mas outros, pragmáticos, preferirão mesmo ir para os EUA, Europa e fugir do país.
E o povo de Deus, vai para onde? Para o
pó? Vai se fartar de afronta? (Lm.3:29,30)
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