SUBMISSÃO É A MARCA DE DEUS PARA A
MULHER
(ou FILHAS DE SARA-III)
PR. Érico Rodolpho
Bussinger
Como pastor, chamado por Deus, e por Ele
responsabilizado para orientar pessoas (que queiram) em como devem viver para
agradar a Deus, não posso fugir dos temas família, educação e sexo, entre
tantos outros igualmente importantes. E como entendemos que o Reino de Deus deve se expandir através do
discipulado, há necessidade de termos em mente padrões bíblicos para serem
repassados às próximas gerações (naturais e espirituais).
No caso do modelo feminino a Bíblia não é
de modo algum omissa. Eva, que era o
protótipo, se deixou influenciar pelo inimigo, contaminando assim toda a raça
humana, ela e seu esposo Adão. Deus então passou a focalizar também outras
mulheres, através da Bíblia, para que pudessem ser tomadas como modelos do tipo
de mulher que Ele deseja. Para a
formação do modelo feminino bíblico muitas mulheres contribuíram, cada uma
delas em áreas específicas de suas vidas. A própria Eva, embora não pareça ter
sido muito virtuosa e embora tenha pouco de sua história registrada, também
pode contribuir grandemente para a construção de um modelo bíblico para a
feminilidade, através da aceitação de toda a fórmula divina estabelecida. Está
registrado no livro de Gênesis que foi à Eva que Deus determinou como deveria
proceder. E cremos que ela o fez. Por exemplo, sobre o sexo, ela deve ter
satisfeito o marido, gerando muitos filhos e filhas (Gn.5:4). Cremos também que
a Eva compreendeu que, após o pecado, para
a mulher se satisfazer teria que primeiro satisfazer o marido (Gn.3:16).
Sobre trabalho, criação de filhos, tarefas domésticas etc., a Eva também deve
ter se posicionado como deveria.
Por todo o tempo da construção da arca,
durante o dilúvio e após o mesmo, cremos que a mulher de Noé também lhe foi
ajudadora fiel.
Após o dilúvio, se destaca (e com muitos
detalhes na Bíblia) a participação virtuosa da Sarai (Sara) como uma esposa participativa, submissa e
agradável. Abraão a amou, valorizou e realmente se encantou com ela. A Sara
é tomada na Bíblia como a mulher cuja feminilidade deve ser imitada por aquelas
mulheres que, igualmente, querem ser vitoriosas e agradáveis a Deus. (1Pe.3:6).
Ela encantou o marido e conseguiu dele o
que quis. Sara não foi mulher de oração, poetisa, profetisa, sacerdotisa. Simplesmente
ela foi mulher! O que Deus queria que a
Eva fosse, a Sara o conseguiu, tornando-se dessa forma, a mulher-modelo da
Bíblia. E as “Filhas de Sara” serão
todas aquelas mulheres, em todas as eras da humanidade, que entenderem o seu
papel como esposas, agradando assim ao Senhor. Elas poderão ser boas donas de
casa, boas mães, mulheres de oração, mulheres espirituais e até, segundo
Salomão, mulheres profissionais, empresárias e administradoras (Pv.31:10-12).
Mas sem esquecer o chamado inicial de Deus, para o qual as mulheres foram
criadas, auxiliadoras idôneas de seus
maridos! (Gn.2:18).
Muitas outras mulheres ornaram a galeria bíblica das mulheres, como a
Lia e a Raquel para Jacó, a Rebeca para o Isaque, a Rute, cuja simplicidade, fé
e submissão dispensam apresentação, a Débora, mulher de oração e ação, a
Abigail do Davi, a rainha Ester e, no Novo Testamento, a Isabel, a própria
Maria, a sua xará Madalena, a Lídia de Filipos e as muitas obreiras mencionadas
pelo apóstolo Paulo. Há também, na galeria das mulheres da Bíblia, e não
podemos nos esquecer dela, a Jezabel,
que por suas ações e iniciativas, desempenhou um papel preponderante de
liderança na nação. Discípulas da Jezabel
não faltam na vida política de qualquer nação. A própria mulher virtuosa,
que Salomão não encontrou (Pv.31:10 e Ecl.7:28), se quiser atender a tudo que
ele lhe atribui, corre o risco de se tornar uma Jezabel. Até nas igrejas e na
vida religiosa, isso pode ocorrer (Ap.2:20).
Embora Maria, mãe de Jesus, tivesse sido
uma mulher virtuosa, teve que receber graça especial- então não pelo seu mérito
(Lc.1:28)- para a sua tarefa mais
importante, que era a de criar seu filho primogênito, de forma simples,
educando-o bem e lhe ensinando o caminho da Lei. O resto seria por conta do
Pai. Mas nem mesmo a Maria encontra na
Bíblia qualquer texto orientando as demais mulheres a lhe serem seguidoras.
O modelo bíblico para a mulher é a SARA
(1Pe.3:5,6). Por sua simplicidade e
submissão, ornou a sua beleza interior (o que às vezes é chamado na Bíblia de
graça), a ponto de “encantar” a todos que a viam. Não era a beleza exterior o
seu destaque (1Pe.3:3,4), mas a beleza interior, denominado: “um espírito manso “(1Pe.3:4). Abraão simplesmente esteve em suas mãos,
querendo agradá-la em tudo. E as filhas de Sara, hoje, serão aquelas que, tão
somente mulheres, como a Ester, que achava favor de todos quantos a viam
(Et.2:15), estarão cumprindo o propósito
original de Deus na criação, através de sua beleza interior, o que atrai
seus maridos. E assim satisfarão plenamente o projeto de Deus.
Ser como Sara é o modelo bíblico para a
mulher!
Que
Deus nos dê muitas “FILHAS DE SARA” hoje em nosso meio.
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