quarta-feira, 9 de agosto de 2017

POR QUE A CHINA É GRANDE

      A  CHINA  E  A  BÍBLIA
                                        Pr.  Érico R. Bussinger
     Até há pouco tempo (cerca de 50 anos atrás), a China ainda era um país desconhecido. E muito misterioso para os ocidentais. Muito pobre, a China “exportou” pessoas para muitos outros países, que começaram a conhecer um pouco da sua cultura e principalmente da sua culinária. Pelo fato de os EUA terem recebidos muitos chineses, que criaram lá seus famosos restaurantes chineses, o turismo mundial se encarregou de espalhar esses costumes. Em pouco tempo todo o primeiro mundo e toda a América começaram a ter também seus restaurantes chineses. E no Brasil também as famosas pastelarias com caldo de cana.
     O Comunismo dominou a China a partir de 1949. E de cerca de 30 anos para cá, após o fim da era maoísta (de seu fundador Mao Tsé Tung), a China começou a adotar o capitalismo, embora mantendo o governo chamado comunista. Inicialmente era uma pequena faixa de litoral liberada para as indústrias do primeiro mundo se instalarem lá. Era para produzirem, visando unicamente a exportação. Nada dali, daquela China capitalista, poderia ser levado para o seu interior comunista, onde massas imensas (centenas de milhões de pessoas) viviam sob a ditadura comunista e passavam fome, ou só tinham o tradicional arroz para comer. Com o sucesso do modelo dessas zonas de processamento para exportação, o país inteiro foi se enriquecendo. A mão de obra era a mais barata do mundo e livre de leis de proteção trabalhista. Seus produtos baratos inundaram o mundo. O enriquecimento da China fez com que o país abrisse seus “muros” gradativamente, para que o capitalismo fosse entrando. Isso sem afetar o modo de governo ainda chamado comunista (sem democracia). Esse enriquecimento fez da China hoje o 2º.país do mundo em economia e ameaçando a liderança dos Estados Unidos. As pretensões expansionistas chinesas aumentaram. Hoje o país tem ambições mundiais, mas principalmente em unir “todos” os países do Oriente. Essa marcha hoje é rápida. É a realidade de nossos dias.
     Com o advento do capitalismo, houve também um certo “afrouxamento” das rígidas leis de controle da religião chinesa. A Igreja cristã subterrânea (perseguida) que havia se expandido até ter cerca de 100 milhões de cristãos, rapidamente se expandiu (e se abriu, saindo da ilegalidade). Hoje tem cerca de 300 milhões de fiéis, embora o Governo reconheça pelo menos 100 milhões. A perseguição volta a aumentar em nossos dias. Isso, no entanto, não afeta a fidelidade desses cristãos, já bastante acostumados a se resignarem no sofrimento da perseguição religiosa. E eles continuam orando pelo Governo, o que sempre fizeram, mesmo nos dias mais difíceis de Mao Tsé Tung. Em conseqüência, Deus ouve as orações dos seus servos chineses e continua a abençoar o seu país.
     No plano profético, a China liderará o bloco de nações orientais que partirá, segundo algumas interpretações, com cerca de 200 milhões de soldados para Israel. Isso ocorrerá na chamada Semana da grande Tribulação. Nessa época o Anti-Cristo, que governará o ocidente (EUA, Europa e o resto, incluindo o Brasil), terá dominado Israel. Para que isso ocorra brevemente, os EUA e Europa aumentarão sua pressão sobre Israel desde já. Por algum motivo, talvez por já se sentir mais forte, a China partirá para conquistar o Oriente Médio, que estará nas mãos do Anti-Cristo, uma vez derrotada a Rússia (O Gogue e Magogue de Ez.38 e 39). Será a batalha do Armagedon, que não ocorrerá entre o Oriente (China) e o Ocidente( EUA), devido à intervenção direta de Jesus (Ap.19:11-21). A Bíblia diz que Jesus derrotará o Anti-Cristo (Dn.7:25-27 e 11:45), mas evidentemente destruirá também o poder da China e introduzirá o Milênio, tendo prendido a Satanás.
     A cultura chinesa tem se mantido sem grandes influências ocidentais por cerca de 4.500 anos, que é a data estimada de sua escrita (segundo eles).  Porém a ida deles para lá deve ter ocorrido cerca de 500 anos antes, devido a um êxodo proveniente do Iraque. Foi o espalhamento decorrente da Torre de Babel.
         Veja o esquema a seguir:
3000 a.C.: evento Torre de Babel
2500 a.C.: início da escrita chinesa
1400 a.C.: Gênesis foi escrito por Moisés
600 a.C.: nascimento de Buda
240 a.C.: início do budismo como religião
     Modernas pesquisas ligam esses fatos todos. Uma delas é a levada a efeito por um chinês, Dr. C.H.Kang, que escreveu o livro intitulado “The Discovery of Genesis”, onde ele faz descobertas fantásticas, que ligam a escrita chinesa, de caracteres simbólicos (pictogramas), aos eventos do Dilúvio. Ou seja, ele mostra que dos 80.000 caracteres da escrita chinesa, todos são derivados de 600 caracteres básicos, entre os quais uma grande parte está relacionada à História do Dilúvio de Noé. Em outras palavras, a escrita chinesa preservou, por quase 5.000anos, a verdadeira História do Dilúvio. E isso muito tempo antes de Moisés a escrever na Bíblia.
     Outras pesquisas também mostram que inicialmente (até Buda-cerca de 600A.C.) os chineses mantinham uma religião muito parecida com a de Abraão, que adorava a um único Deus. Já no século 12 de nossa era (entre os anos 1150 e 1200) o aventureiro Marco Pólo, italiano, esteve lá na China e foi muito bem recebido pelos mongóis, que dominavam quase todo o seu território atual. Ele narra em seu “Livro das Maravilhas” a boa recepção que teve pelo Kublai Khan e como ele se interessou em fazer uma aliança com o papa cristão (o que não ocorreu). Esse livro mudou a História da humanidade, revelando para o Ocidente a desconhecida China. Foi o livro que inspirou profundamente o seu conterrâneo Cristóvão Colombo.
     No início do século 20 Hudson Taylor foi como missionário para a China, tendo encontrado um país virgem para o Evangelho, mas sedento da verdade. Foi quando o Evangelho começou, nesses últimos tempos a se espalhar pela China. Na época os ingleses tinham lá a maior influência. Isso foi “providenciado” por Deus, que preparou o terreno para a atual expansão do Evangelho na China. Vieram as guerras mundiais, o comunismo, a perseguição, mas o Evangelho continuou a se expandir.
     No nosso entendimento, Deus nunca se deixou ficar sem testemunho de Si na China. Mesmo sob as duras perseguições do Budismo e do Comunismo. E eu creio que a pureza da civilização chinesa, que se manteve longe da democracia grega, do iluminismo ocidental, da Revolução Francesa, do Ateísmo do século 19 e da avalanche pecaminosa do último século, é o motivo do Avivamento Chinês dos últimos anos e também o motivo da atual pujança atual da China como país.
     A China é uma demonstração inequívoca da Soberania de Deus e de Seu poder de salvar.
     E que venha logo o Armagedon, para chegar antes o Arrebatamento e logo a seguir o Milênio (Lc.21:27,28).
     Maranatha !!! Vem logo, Senhor Jesus.

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