1964 NÃO SE
REPETE MAIS
Pr.
Érico Rodolpho Bussinger
O ano de 1964 ficou marcado na História do Brasil como o ano de uma mudança radical de direção da nação como um todo. A partir desse ano os evangélicos se firmaram e começaram a crescer em número, influência, poder e riqueza. As instituições mudaram. A política mudou. O crescimento econômico foi notório e o país se firmou entre as grandes economias em todo o mundo. Grandes obras começaram a ser feitas em todo o Brasil. A única reclamação que havia dizia respeito à falta de liberdade de expressão para críticas e pregação de mensagens esquerdistas. Fora isso normalmente se gozava de bastante liberdade.
Ao começar o ano de 1964 a situação do país se assemelhava à de nossos
dias: Havia um governo fraco, a Economia paralisada e uma expectativa de
algum golpe comunista iminente. Isso,
porque a pregação comunista era maciça, livre e convencia muitos trabalhadores,
jornalistas e religiosos. Insuflada pela
União Soviética, que na época exportava
sua "Revolução" comunista, manifestações públicas e greves
ocorriam com muita freqüência no país, paralisando o Brasil. O Governo Federal
apoiava essas manifestações e até ajudava com recursos e logística. A classe
média e os empresários estavam atônitos e a nação toda esperava um golpe comunista iminente, que só não ocorreu
devido à ausência de uma liderança única e reconhecida. Enquanto as esquerdas
se mobilizavam para o desfecho final, que seria a tomada do poder, foram
surpreendidas com a mobilização militar do General Olímpio Mourão Filho que,
num ato isolado, partiu de Juiz de Fora para derrubar o Presidente João
Goulart. Logo a seguir foi apoiado por outros destacamentos militares e em 24
horas os militares já tinham tomado o poder e o presidente Jango fugido para o
Uruguai. Foram relativamente muito poucas as mortes, em contraste com os
milhões que as revoluções comunistas vitimavam em todo o mundo .
Ao iniciar o ano de 2016 a situação do país se assemelhava muito à de 1964. Uma presidente enfraquecida, a Economia em recessão ladeira abaixo, a classe média atônita e um líder esquerdista forte (Lula) pregando a luta das classes trabalhadoras e dos mais pobres. Os militares, a exemplo de 1964, apenas observam atentamente. O estopim do levante da classe média (hoje nas ruas) parece ter sido a operação chamada LAVA-JATO, de Curitiba, contra a corrupção inicialmente usando a PETROBRAS. No desdobramento das investigações constatou-se que sua extensão era mais ampla e apontava na direção de um esquema bem estruturado e centrado no Palácio do Planalto. Com o avanço das investigações e a revelação do conteúdo das delações de envolvidos, ficou claro para toda a nação que o vulto maior desse movimento era mesmo o ex-presidente Lula. Na iminência de ver as investigações o atingindo, partiu para o ataque político, tentando mobilizar as massas favoráveis às ideologias esquerdistas. E é o momento em que escrevo estas linhas, que poderão inclusive ser lidas muito depois dos acontecimentos terem lugar.
Quando digo que 1964 não se repetirá, posso alinhavar
alguns motivos:
2) Os rumos atuais do mundo não apontam para
protagonismo esquerdista, mas sim do capitalismo do anti-Cristo (EUA e
Europa). Ou seja, a onda do inimigo vai em outra direção.
4) A partir de 1963 o povo evangélico orou
muito. Apesar de ser pequeno em número, suas orações foram ouvidas e Deus
agiu, movendo as circunstâncias.
4) Após 50 anos o povo de Deus se acomodou,
se acovardou e se amoldou bem ao mundo, gostando da situação. Deus então tem enviado muitas profecias de
alerta, inclusive "Sangue em Sólo Brasileiro", há 30 anos atrás,
avisando dessa guerra civil agora iminente. Nela o quadro era de confronto de
povo armado nas ruas. Recentemente Deus
tem mostrado a necessidade dessa tribulação para a santificação dos crentes,
para o despertamento dos desviados e não crentes e visando a preparação geral
para o Arrebatamento da Igreja, já muito próximo. Dentro dessa ótica,
convulsões sociais e mortes seriam instrumentos de Deus para sacudir e
despertar os acomodados.
Por fim, em uma das últimas
revelações, Deus me mostrou que vamos passar por um período de cerca de 2 anos
de golpes e contra-golpes políticos.
Ao final, após todo o preço pago
(que não será pequeno), os
acontecimentos resultarão em muitas conversões e uma igreja mais humilde e
preparada para o Arrebatamento.
Quem sobreviver verá.
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