JAIR
BOLSONARO ?
Pr. Érico
Rodolpho Bussinger
Acordei uma certa
noite várias vezes com o mesmo assunto, que a princípio me veio em sonho: “Orar
pela candidatura de Jair Bolsonaro”.
Creio que aquilo foi de Deus. Mas também me lembrei que Deus havia dado
revelações a outras pessoas com o mesmo teor.
Em princípio tenho me esquivado de tocar no assunto, uma vez que pode
caracterizar algum engajamento político ou mesmo algum interesse, o que não
tenho. Deus já tinha me dado, em outras
ocasiões, a orientação de orar pelo Lula, como anteriormente pelo Brizola,
quando se tornou governador do Rio de Janeiro, retornando de um “exílio”. O assunto específico era a definição do
candidato a vice na chapa do Bolsonaro. E essa era a preocupação maior do
partido, justamente onde a “guerra” se concentrou. As alianças com outros
partidos políticos foi atacada e, juntamente, a escolha de um candidato viável
para vice. E até agora, em que escrevo, não tenho notícias de uma solução nessa
direção.
Por que Deus teria se interessado em uma
candidatura, dentre cerca de 15 candidatos ao todo?
Desde que começou
a trabalhar a sua candidatura, vários anos antes, o Bolsonaro tem pregado uma
plataforma totalmente diferente dos demais políticos. Ele tem se lembrado do regime militar e
pregado que o país precisa de uma
revolução moral, um choque de ordem.
O que está por
trás disso tudo é na verdade uma guerra terrível, a mesma que tem enfrentado (e
lá vencido) o presidente norte-americano Donald Trump. A maior parte da mídia,
aliada com todos os movimentos chamados
sociais, movimentos de esquerda, o grande capital internacional, todos têm se
unido, aqui também, nessa guerra contra a candidatura do Bolsonaro. As forças de esquerda lhe decretam
verdadeiro ódio fulminante. E é preciso entender que não se trata da pessoa
dele, mas a guerra é direcionada contra os valores que ele prega, como a família, contra a moral, contra o cristianismo, contra os valores pátrios e
contra tudo que se refere a ordem e respeito às autoridades.
Nos EUA costuma
se denominar genericamente de “esquerdas” todos os envolvimentos a favor das
drogas, do homossexualismo, do aborto, do ateísmo, do satanismo etc. E o Trump,
um desacreditado bilionário tido como fanfarrão, após uma experiência de
conversão durante a campanha, encampou a figura de liderança nesse combate da
direita contra a esquerda. E tem vencido. Mas não por ele. Na verdade, desde
cerca de 1996 os cristãos conservadores entenderam que deveriam orar pelo seu
país, pelas eleições e pelo judiciário do seu país. A maior ênfase foi na direção de que Deus
levantasse um líder conservador, que fosse um anti-Obama. Barack Obama, pretextando ter tido uma
experiência cristã, inicialmente se uniu
a uma igreja evangélica, visando as eleições.
Pouco depois deixou a igreja, que nem muito evangélica era. E Obama
se tornou, à semelhança do ex-evangélico Elvis Presley, um líder dos “desviados
do cristianismo”.
As orações do
povo evangélico norte-americano foram ouvidas.
No Brasil foi
notório que o PT tinha um projeto de
poder, de se perpetuar, de mudar a idéia de cidadania. E aparentemente foi conseguindo, formando
maioria no executivo, legislativo e judiciário do país. E continuaria, caso Deus não
interviesse. Mas por que Deus interveio?
No Brasil não
foram muitas nem muito convictas as orações evangélicas pela queda desse
“regime” petista. Na verdade, o povo de
Deus estava mais atônito, (sem profecia) sem saber como agir. Dividido, sua força
foi minada. Como exemplo, a Universal sempre apoiou os candidatos do PT e não
por convicções esquerdistas. No meu
entendimento, esse “regime” do PT só durou muito por falta de orações. Mas foi atuação de Deus que o fez derrubar. E
como instrumentos terrenos, usando a chamada Bancada Evangélica, com o Centrão
conservador e o deputado Eduardo Cunha.
Diferente dos
EUA, o Brasil não teve uma origem cristã evangélica conservadora. Nossas
histórias são muito diferentes.
Portanto, para que ocorra aqui o que teve lugar lá, o milagre tem que
ser muito maior. Se a eleição de Donald
Trump foi um milagre, pelas orações do povo de Deus, muito maior tem que ser o
milagre de eleger um Bolsonaro no Brasil.
Eu não tenho
dúvidas de que Jair Bolsonaro representa uma esperança para os conservadores
cristãos do Brasil, entre os quais nos encaixamos. E para os demais
conservadores e saudosistas também. Mas
para que a sua candidatura se torne viável e represente solução para o país,
ainda muito milagre tem que acontecer (antes das eleições). E nesse aspecto, a
escolha do vice e a definição das coligações é fundamental. Um Bolsonaro, sem as orações do povo de Deus,
pode se transformar numa “granada militar” para o país. A
eleição democrática do Bolsonaro, que para acontecer, tem que representar uma
vitória estrondosa, seria o efeito menos ruim para o país.
Em caso de
derrota do Bolsonaro, a imensa massa de conservadores, militares e classe média
do país, totalmente insatisfeita contra a corrupção, iria certamente para um
confronto, criando no país uma verdadeira
“venezuelização”. Confronto ou
fuga (como na Venezuela).
Para cumprir
profecias dadas por Deus anteriormente, os confrontos armados entre direita e
esquerda serão inevitáveis num futuro próximo do país. O país se encaminhou para isso nos últimos
governos. Os conservadores no poder e as esquerdas em convulsão. Ou vice-versa.
É motivo para
orarmos. O melhor é se ter um Bolsonaro
bonzinho e cristão. Pessoas que o apóiam
não se contentariam em perder pacificamente. Entende?
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